Central de Material e Esterilização
Resenha: Central de Material e Esterilização. Pesquise 861.000+ trabalhos acadêmicosPor: Jeanfelipestos • 9/10/2013 • Resenha • 392 Palavras (2 Páginas) • 461 Visualizações
O setor denominado Central de Material e Esterilização (CME) tem como objetivo o fornecimento de material livres de contaminação para serem utilizados nos diversos procedimentos clínicos e cirúrgicos, e a padronização dos procedimentos para o processamento de materiais através da limpeza, acondicionamentos, esterilização. Mas a história do CME nem sempre se desenvolveu dessa maneira. Fazendo uma breve retrospectiva, não podemos esquecer que antes essa unidade era vista como “expurgo” do hospital, ou seja, a ela eram encaminhados somente os funcionários mais problemáticos, sem qualificação, e os piores materiais e equipamentos. Esse período foi bem retratado pela citação de depósito de funcionários que causaram problemas nas demais unidades, além de um refúgio para os trabalhadores que, na iminência da aposentadoria, com problemas de saúde, não tinham mais para onde ir.
Com relação à organização do CME, não devemos esquecer a problemática enfrentada pelas instituições de saúde em que a descentralização ou a centralização parcial de processos ainda é uma realidade. Os problemas advindos dessas práticas resultam em falta de controle de qualidade do produto, duplicação de pessoal, gasto com equipamentos e, principalmente, dificuldade no treinamento e supervisão de funcionários.
Para tanto, a estrutura física da CME, resguarda pela Resolução RDC 307, de 14 de novembro de 2002, deve proporcionar condições para que o desenvolvimento dos procedimentos ocorra de forma realmente centralizada, devendo atender a duas áreas distintas. Uma delas, denominada área suja (expurgo), é destinada a receber materiais sujos, efetuar limpeza, descontaminação e secagem. A outra chamada de área limpa, é um local reservado à seleção de materiais, acondicionamento, identificação, esterilização, armanezamento e distribuição. Ambas devem ser separadas por uma barreira física (guichê) que impeça o fluxo de pessoal de uma área a outra.
Classificação dos artigos segundo o risco de transmissão de infecção.
• Artigos críticos: são aqueles que entram em contato com tecidos não-colonizados do corpo humano e requerem esterilização para sua utilização.
• Artigos semi-críticos: são aqueles que entram em contato com mucosa íntegra colonizada e, para sua utilização, requerem desinfecção de nível intermediário.
• Artigos não críticos: são aqueles que entram em contato apenas com a pele íntegra, ou que não entram em contato direto com o paciente. Estes, para utilização, requerem processamento mínimo, ou seja, limpeza e desinfecção de baixo nível.
A educação continuada é de práticas educativas no
sentido de promover oportunidades de desenvolvimento pessoal e profissional dos indivíduos, alem de rever certos conceitos desatualizado.
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