Centro Cultural
Trabalho Escolar: Centro Cultural. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: geysisvanda • 24/2/2014 • 1.849 Palavras (8 Páginas) • 782 Visualizações
Do arquiteto. O centro de artes irá formar um pilar social em Akureyri, que tem uma população de 17.000 habitantes. O prédio, que está localizado nas margens do fiorde, forma uma parte natural das praças centrais da cidade e vias de pedestres. Seu significado como um pilar social é refletido, em parte, pela forma circular do edifício, e em parte pela via pública para pedestres que atravessa o edifício.
O centro de artes está ancorado na natureza islandesa: externamente, o prédio é revestido com varas e barras de uma variedade especial de granito islandês chamado Studlaberg. A fachada robusta apresenta um ritmo orgânico, com altas janelas estreitas posicionadas de acordo com as necessidades de luz do dia das várias funções desenvolvidos no edifício. O interior do edifício lembra também a natureza, aqui, a rua de pedestres interna é uma reminiscência de uma ravina entre paredes de pedra. Aberturas nas paredes de rocha fornecem acesso às funções culturais: uma sala de concertos com capacidade para 600 espectadores, uma sala polivalente e um pátio de esculturas.
Espaço dedicado a Arte Contemporânea
O Centro Cultural UFG (Universidade Federal de Goiás) está situado junto a Praça Universitária, em Goiânia.
A cidade de Goiânia conta com uma população de aproximadamente 1.200.000 habitantes onde predominam atividades da administração pública municipal e estadual, centros universitários, prestação de serviços e pequenas indústrias.
Localização
A Praça Universitária está situada a 1000m do centro histórico da cidade de Goiânia e constitui um espaço de convívio para a coletividade e sobretudo a comunidade universitária das universidades Federal e PUC Goiás.
© Helio Sperandio
O terreno disponibilizado para a construção do Centro Cultural UFG está situado em uma esquina voltada para praça. No terreno havia um galpão, no qual funcionava uma oficina de manutenção de veículos e um depósito da Universidade Federal. Posteriormente o galpão foi cedido para abrigar, de modo provisório, atividades artísticas.
SITUAÇÃO
© Helio Sperandio
Por meio de um processo de reconversão arquitetônica, o antigo galpão foi adaptado para possibilitar a instalação de um espaço cultural voltado às artes cênicas, artes plásticas e visuais dança, música e oficinas experimentais de arte contemporânea voltada `a comunidade em geral.
© Helio Sperandio
O programa de espaços necessários à realização das funções propostas dividiu-se em três setores principais: administração, teatro e galeria de arte. Paralelamente, o programa comporta espaços destinados ao fornecimento de suporte para a organização das atividades principais em um setor administrativo e uma sala de ação social, onde se realizam atividades que visam incentivar, por experimentação, o interesse pela arte.
© Helio Sperandio
Estas características arquitetônicas acentuam o caráter simbólico do edifício sugerindo a ideia de um container sendo utilizado para comportar a criação artística da vanguarda contemporânea local, estadual e nacional.
Fachadas
A implantação propõem uma esplanada contígua ao edifício favorecendo, pela perspectiva gerada, uma visualização global da forma edificada e insinua a noção de continuidade do espaço da Praça Universitária. O grande espaço aberto, pavimentado e descoberto tem a função de possibilitar atividades ao ar livre e oferecer aos usuários, sobretudo do teatro, a mobilidade necessária a espetáculos dinâmicos e itinerantes.
O edifício foi concebido de modo a funcionar como suporte de informações, divulgações e de manifestações artísticas tais como projeções de imagens, instalações e outras performances.
No sentido de aproveitar o pé direito existente (8 metros) foram propostos três pavimentos: térreo, superior e andar técnico. O piso térreo abriga a maior parte do programa de ambientes necessários ao funcionamento do Centro Cultural UFG, onde se instalam as portarias de acesso, a sala de espetáculos e seus ambientes de apoio, as salas de exposições e seus ambientes de apoio, e o conjunto de ambientes destinados a administração.
© Helio Sperandio
A ambientação interna resulta da espacialidade gerada pela concepção arquitetônica que optou por estruturar os espaços internos por meio de elementos metálicos aparentes adotando a cor preta e branca para caracterizar o ambiente da sala de espetáculos e das salas de exposições respectivamente.
© Helio Sperandio
No caso da sala de espetáculos, a cor preta tem a função de valorizar as encenações e a iluminação cênica; já nas salas de exposições foi utilizada a cor branca para neutralizar o ambiente e refletir a luz, valorizando as obras expostas.
A sala de espetáculos foi concebida com o propósito de funcionar de modo distinto dos teatros convencionais estruturados em palco e plateia separados, neste caso a intenção foi permitir a interação entre atores e público, uma vez que há situações em que o público contracena com os atores em encenações experimentais e de vanguarda.
Como reforço a esse propósito, foram previstos grandes portões que oferecem possibilidade de acesso entre a sala de espetáculos e o pátio, dessa forma, o espetáculo pode migrar para o espaço externo e vice-versa sempre que desejável.
© Helio Sperandio
O projeto previu a possibilidade de movimentar o palco, também para atender a necessidade de mobilidade alternativa a várias situações, inclusive para os eventos musicais. O uso de praticáveis possibilita organizações espaciais apropriadas a cada apresentação artística, seja música, dança, teatro, contadores de história, standup e outros.
© Helio Sperandio
No andar técnico encontram-se as passarelas de manutenção de iluminação cênica, equipamentos de som, galeria de ar condicionado e instalações hidráulicas, elétricas, telefônicas, prevenção de incêndio e lógica.
© Helio Sperandio
As salas de exposições, dedicadas a arte contemporânea, possibilitam a instalação de obras
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