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Centro de Psicologia Aplicada Psicodiagnóstico

Por:   •  8/5/2023  •  Pesquisas Acadêmicas  •  1.468 Palavras (6 Páginas)  •  74 Visualizações

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Anexo XXIII 

 

Centro de Psicologia Aplicada 

               Campus: Sorocaba     

RELATÓRIO PSICOLÓGICO PARCIAL 

 

  1. IDENTIFICAÇÃO 

Disciplina: Psicodiagnóstico

Área de Estágio: Psicodiagnóstico Fenomenológico-existencial

Prontuário nº: 

Interessado(s): Centro de Psicologia Aplicada da Universidade Paulista – campus Sorocaba

Finalidade:  Relatório acadêmico referente a anamnese  

Data: 28/03/2023

Relatores: 

Estagiário(a) responsável (relator): Thainá Ap. dos Santos Bom João                                           RA: C558JD2

Estagiário(a) responsável (correlator): Adriana Silvestre                                       RA: B99EGJ8

 

Professora Orientadora de EstágioProfa. Sonia Maria Machado de Oliveira Nukui

                                                             CRP: 06/85667

  1. DESCRIÇÃO DA DEMANDA

A sra. Maria, responsável pela criança, Luiz, procurou por atendimento devido o mau comportamento escolar, que a criança vem apresentando, juntamente com sua agressividade e má alimentação.

  1. PROCEDIMENTOS

A sessão 2 foi realizada com Maria (avó materna), e Luiza (mãe biológica) no consultório Nº 01  no dia 28/03/2023 às 20:00 horas, tendo como base a proposta do Psicodiagnóstico  fundamentado teórico-metodologicamente na abordagem Fenomenológico-Existencial com articulação com os pressupostos teóricos Psicanalíticos.

        Neste dia foi utilizado como recurso foi utilizada a entrevista de anamnese  com o objetivo de obter mais informações sobre a criança nos primeiros momentos de sua vida, e na primeira fase. Juntamente com informações de como se desenvolveu a gravidez segundo a mãe biológica, até informações mais atuais de como decorreu o processo de adoção segundo a avó materna da criança.

Evolução: Foi realizada no segundo encontro com a avó materna e a mãe biológica da criança, a entrevista de anamnese. Anteriormente na primeira sessão havia sido entregue a ficha de anamnese, para que a mesma fosse levada para casa e respondida pela cuidadora da criança. Na segunda sessão, feita somente com a avó materna e a mãe, a entrevista e o preenchimento da ficha foram realizados. Já que a avó ficou com a tarefa de respondê-la juntamente com a mãe biológica da criança, levando em conta que a mãe adotiva que havia acompanhado a responsável pela criança, na primeira sessão disse não ter interesse e não querer participar do acompanhamento da mesma. No entanto, a mãe biológica da criança havia se esquecido de preencher a ficha juntamente com a avó da criança, então neste segundo encontro o preenchimento da ficha foi realizado em consultório. E informado a responsável que comparecesse com a criança na próxima sessão.

 

4. ANÁLISE

A segunda sessão, sendo ela a entrevista de anamnese, um processo de suma importância para o entendimento do caso, e também para levantar mais informações sobre o paciente, e também o contexto em que o mesmo se encontra, foi realizada contando com a presença da avó materna, sendo essa a responsável legal pela criança, e também sendo ela a responsável pelo pedido de atendimento da criança, a mesma foi acompanhada por sua filha, a mãe biológica da criança. Ambas ficaram encarregadas de trazerem consigo a ficha de anamnese preenchida que havia sido entregue anteriormente pela avó materna. Entretanto, quando questionadas a respeito. A mãe biológica da criança havia mencionado ter se esquecido de preenchê-la e a avó materna alegou não saber a maior parte das informações requeridas, pois não havia tido contato o suficiente com a criança para que fosse possível respondê-las. Até então, a criança havia sido criada por uma amiga, de uma amiga da mãe biológica do garoto. Que havia dado o mesmo, quando este tinha apenas três dias de vida. A mãe adotiva do garoto, que anteriormente havia acompanhado a avó materna na sessão anterior, seria a única que poderia fornecer as informações sobre os primeiros anos de vida do garoto, no entanto a mesma disse não ter interesse em manter contato com a criança, e não querer mais qualquer tipo de participação na vida do garoto pois devido ao seu mau comportamento, e violência para com os filhos biológicos. Sendo assim, muitas questões relacionadas a boa parte da infância do garoto não foram respondidas. Mesmo com várias questões em relação aos primeiros dias de vida do garoto não terem sido respondidas, a entrevista foi conduzida através do modelo semi-estruturado. Levando em consideração o que é apontado por SILVA, M. A & BANDEIRAS, D. R (2016), com relação à entrevista de anamnese, até mesmo questões não respondidas podem ser indicadoras de como se desenvolve o contexto familiar da criança. Mesmo que a entrevista de anamnese seja vista como uma forma de ser feito o levantamento de informações com relação a pontos muito importantes da vida do paciente, é responsabilidade do entrevistando organizar os pontos importantes em ordem cronológica, sabendo como manejar e conduzir as perguntas para que a demanda de informações necessárias para o entendimento do caso, e de pontos chaves na vida da criança sejam obtidas. Sendo assim, mesmo com a nítida falta de respostas para muitas das perguntas feitas previamente no roteiro de anamnese, foi possível utilizar do manejo terapêutico adaptando as questões para a situação encontrada perante a entrevista fazendo questionamentos que fossem mais informativos para o caso em questão assim como aponta, SILVA, M. A & BANDEIRAS, D. R (2016).

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