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China

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Por:   •  12/9/2013  •  2.021 Palavras (9 Páginas)  •  512 Visualizações

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Made In China

A China é uma das mais antigas civilizações do mundo e tem uma história de desenvolvimento impressionante. Sabe-se que o Império Chinês já existia antes da ascensão de Roma no mundo antigo. A história da China antiga foi marcada por diferentes dinastias, e em uma delas teve início a construção da Muralha da China em 220 A.C. e sua conclusão ocorreu somente no século XVII, na dinastia Ming. No início de sua construção a utilização era fundamentalmente militar, hoje representa um dos principais símbolos da China e se consagra como um importante ponto turístico. Um dos principais, senão o mais importante, exemplos de aplicação de conhecimentos de engenharia é a Muralha. O objetivo militar da Muralha da China era de impedir a entrada de tribos nômades oriundas da Mongólia e da Manchúria, essa construção pretendia defender o norte do país contras tais invasores.

Em 1911 com o fim das dinastias, nacionalistas chineses chefiaram uma revolta que derrubou o imperador e proclamou a República. Em 1912 houve a abdicação do último imperador chinês, e em 1949 aconteceu a revolução comunista. Em outubro de 1949, os comunistas tomam o poder e proclamam a República Popular da China, com Mao Tse-tung como chefe supremo. Transformando-o num país comunista, a China passou por uma série de reformas como, por exemplo, coletivização das terras, controle estatal da economia e nacionalização de empresas estrangeiras. A Revolução se deu por dois movimentos: a luta dos camponeses por terras e a luta do povo chinês pela independência nacional.

Após o comunismo, em 18 de abril de 1966, Mao Tsé-Tung deu início à Revolução Cultural Chinesa. Mao Tsé-Tung assumiu o governo em 1949, quando o Partido Comunista Chinês assumiu o controle. Todavia, o sistema comunista implantado tomou rumos diferentes daqueles em quem Tsé-Tung acreditava. Enquanto a população chinesa passava fome e vivia em condições difíceis, os chefes de governo sustentavam diversas mordomias. Insatisfeito, Mao passa a instigar o poder dos estudantes contra a burocracia e a corrupção do Partido Comunista. Em 1958, a China iniciou um plano de governo conhecido como O Grande Salto Adiante. O objetivo principal era estruturar a produção agrária do país através de um sistema cooperativo e organizar a produção industrial. Apesar de ser bastante atraente, o plano se mostrou ineficiente, principalmente por conta do rompimento da China com a União Soviética, em 1957. As consequências do fracasso foram sentidas diretamente pela população chinesa que sofreu com o desemprego, a fome e a desorganização do sistema. Isso fez com que partidários de Mao Tse-Tung passassem a ter ideias de tirar o poder governamental de suas mãos e deixá-lo somente como uma figura decorativa no poder. O movimento apresentava quatro objetivos principais:

1. Reforma política do partido comunista Chinês;

2. Substituir seus acessores por líderes que seguissem suas ideias;

3. Assegurar que a juventude chinesa participasse de uma experiência revolucionária;

4. Facilitar o acesso da população a serviços de educação, cultura e saúde.

Para atingir seus objetivos, Mao Tsé-Tung passa a encorajar a criação de comitês revolucionários – bases da Guarda Vermelha-, compostos pelas forças militares, camponesas, partidários e governamentais. Mas com a morte de Mao Tsé-tung, em 1976, e a subida de Deng Xiaoping ao poder, a Revolução Cultural chinesa teve fim.

Com o passar dos séculos, a China se estruturou política e economicamente. Na história da China moderna vê-se um grande impulso a partir de 1970, quando os níveis de desenvolvimento econômico começaram a se acentuar, graças a retomada da atividade industrial e da abertura do comércio para o mercado exterior. Contudo, a partir de 1978, pouco depois da morte de Mao Zedong, a política econômica tomou novo rumo, cujo objetivo prioritário era modernizar o país. Deixou-se de lado o mito da auto-suficiência econômica e intensificaram-se as trocas comerciais com o Japão, a Europa e os Estados Unidos. Além disso, houve mudanças no sistema de gestão industrial e o sistema de comunas camponesas foi complementado com a criação de pequenos lotes privados.

A China possui atualmente uma das economias que mais crescem no mundo, uma potência mundial muito forte e a tendência é crescer mais. A média de crescimento econômico deste país, nos últimos anos é de quase 9%. PIB da China atingiu US$ 8,28 trilhões no ano de 2012 ficando atrás somente dos EUA com US$ 15,8 Trilhões. - A China é o maior produtor mundial de alimentos: 500 milhões de suínos, 450 milhões de toneladas de grãos; - Abertura da economia para a entrada do capital internacional. Muitas empresas multinacionais, também conhecidas como transnacionais, instalaram e continuam instalando filiais neste país, buscando baixos custos de produção, mão-de-obra abundante e mercado consumidor amplo. A China apresenta grande variedade de regiões agrícolas. As terras mais férteis estão no sudeste e no centro do país. O crescimento da China se intensificou em 1980, e se consolidou na década de 90 e nos anos 2000. Hoje a China é um dos países mais industrializados do mundo e registra um crescimento anual próximo a 10%.

A educação na china sempre foi muito valorizada e rígida, investem muito na educação relacionada à ciência. Para eles a educação de jovens cientistas é a base do desenvolvimento da indústria. Desde pequenos eles instigam as crianças a serem interessados e a serem os melhores para o país deles. Enquanto o Brasil procura a projeção de sua cadeia científica internacionalmente na fase já adulta, mandando pesquisadores ao exterior ou investindo R$ 155 milhões para atrair cientistas estrangeiros ao País, a China amplia seu setor de recursos humanos já na infância. Ainda que o sistema educacional chinês seja voltado para a preparação dos estudantes para a aprovação no gaokao (o exame feito nacionalmente para a graduação dos estudantes do ensino médio), o novo projeto científico chinês deverá prever a "criação de um gosto pela ciência desde o início da vida". Em 2010, a China foi a primeira no ranking mundial do Pisa, um teste que avalia a capacidade dos alunos do ensino médio em provas de leitura, matemática e ciência. A fama chinesa de um sistema de ensino rigoroso parece dar resultados: conforme o Instituto de Educação Internacional dos Estados Unidos, o país ultrapassou os tradicionais Canadá e Coreia do Sul em número de alunos enviados para as grandes universidades norte-americanas (MIT, Stanford, Yale, Harvard),

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