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Ciencia Politica

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Por:   •  5/12/2013  •  2.714 Palavras (11 Páginas)  •  260 Visualizações

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A Evolução do Pensamento Político de Gregos e romanos

Na Grécia clássica surgiram algumas das principais fontes do pensamento político, aplicando-se em Roma que soube transportar para o real as idéias elaboradas pelos Gregos, surgindo a Política monoteísta e posteriormente o Estado Moderno com a complexidade e ambigüidade de Maquiavel.

Uma das fontes principais do pensamento político moderno é, sem nenhuma dúvida, a civilização grega clássica. Foi na praça pública da Polis (cidade) que iniciou-se as discussões, a política que transformava os homens em cidadãos participantes da política. O mais característico é essa forma política original que é a Polis, quando essa se constituiu as organizações políticas sociais eram realezas de tipo feudal, onde predominavam grandes famílias que exerciam sua autoridade política, religiosa, jurídica e econômica sobre um pequeno povo de agricultores, artesãos e pescadores. Foi na Grécia que surgiram os sofistas, foram os mestres da democracia, professores de retórica, ensinaram aos cidadãos como falar de modo persuasivo, afim de fazer triunfar sua causa diante dos tribunais e suas idéias nas instâncias políticas. A civilização romana não teve a riqueza de invenção da grega, souberam idealizar os pensamentos gregos, construíram instituições de uma eficiência incontestável, o Império, como forma política inscreve-se no destino de Roma, é em seu quadro e graças ao tipo de ordem que ele exerce que a cidade irá realizar sua virtude e difundir Universalmente sua civilização.

O mérito das instituições romanas, contudo, consiste em ter definido a comunidade por elas regida com base num vínculo jurídico e uma ordem política estritamente determinada, a cidade Ecumênica – universal – concede progressivamente o direito de cidadania e faz com que os povos conquistados se beneficiem das garantias do direito romano. Dois eventos importantes, nessa área de Civilização, são o êxito político de duas religiões a cristandade e o islã, suas visões do mundo irão marcar duradouramente as idéias e os costumes. O monoteísmo opõe uma concepção do homem como criatura que mantém com seu criador relações pessoais espirituais e uma concepção de comunidade como sendo fundada não num projeto ético – político, não numa relação jurídica mas numa aliança religiosa. Durante a Idade Média o poder do rei era sempre confrontado com os poderes da igreja ou da nobreza, dessa forma surge o Estado Moderno com características específicas de fazer e aplicar as leis. É nessa época que vive Nicolau Maquiavel, um intelectual que refletiu a respeito de política e viveu intensamente a luta do poder, em sua principal obra " O Príncipe" descreve como conquistar e manter-se no poder, é considerado o pai da ciência política, inaugurou um novo modo de pensar para a humanidade. A novidade do pensamento maquiaveliano, justamente a que causou maior escândalo e crítica está na reavaliação das relações entre ética e política, apresenta uma moral de base naturalista diferente da moral cristã, para a moral cristã, predominantemente na Idade Média, há valores espirituais superiores aos políticos.

Gregos e Romanos inventaram a política criaram a idéia ao espaço onde o poder existe através das leis. As leis não se identificam com a vontade dos governantes, mas, exprimem uma vontade coletiva, submeteram o poder a um conjunto de práticas que fizeram dele algo público que concernia a totalidade dos cidadãos e que eram votadas por eles, criaram a esfera pública. Maquiavel, em seu livro "O Príncipe", retrata muito bem as artimanhas e técnicas usadas por um governante quando pretende manter-se no poder. Ele defende que a política é acessível a todos, e que não é o nobre que faz a política, mas sim, a política que faz o nobre.

Pensamento Politico Medieval

Esses pequenos reinos são unidos apenas pela nova força que substitui o poder romano: a Igreja Católica.

- Formação do Sacro Império Romano-Germânico. Poder centralizador do Imperador, marcadamente católico e expansivo.

Ideal filosófico de governo:

Santo Agostinho é o filósofo mais marcante deste período. Sua concepção é de que o Estado tem a função de controlar e vigiar o povo, evitando assim que este ceda às paixões, pecados e erros. Para Agostinho, O Estado deve procurar imitar a perfeição divina. Sua obra A cidade de Deus é uma idealização de uma cidade ideal, regida de acordo com a perfeição divina, baseada no amor divino, na qual o pecado será aniquilado.

Essa mentalidade acabou por influenciar todo o pensamento político medieval, pregando a superioridade do poder espiritual sobre o poder humano.

Isso levou a diversos conflitos entre reis e papas. Estes querendo impor-se como superiores por representarem Deus na terra.

A Igreja se apresenta como o ideal perfeito de governo, já que se considera criada por Deus, portanto, modelo de justiça e perfeição.

Conceitos, idéias e palavras-chave:

Queda do Império Romano

Cidade de Deus

Santo Agostinho.

Pensamento político na idade moderna

O pensamento político moderno, a partir do Renascimento, funda-se em alicerces que subsistem até os dias atuais. O reflorescimento da Antiguidade, com seus valores e princípios, a construção e o desenvolvimento do conceito de indivíduo e o destaque à faculdade humana da racionalidade são elementos que ganham impulso a partir do esfacelamento da estrutura feudal, representada por relações agrárias e de subserviência.

A Europa de fins da Idade Média e início da Idade Moderna testemunhou, após um período de descentralização política, a formação dos chamados Estados Modernos, também conhecidos como Nacionais ou Absolutistas. Grandes proprietários rurais conhecidos como senhores feudais ou nobres firmaram um pacto que possibilitou a formação de tais Estados que seriam governados por um monarca de poderes absolutos (daí essa forma de governo ficar conhecida como absolutismo). A necessidade do surgimento dessa figura de governante com muitos poderes veio em virtude de uma série de revoltas camponesas que ocorriam na época. Mas, apesar de seu poder ser absoluto, o rei não podia ferir os interesses da nobreza feudal e devia também buscar satisfazer uma burguesia nascente, que era pagadora de impostos. Assim, o rei precisava negociar a sua autoridade

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