TrabalhosGratuitos.com - Trabalhos, Monografias, Artigos, Exames, Resumos de livros, Dissertações
Pesquisar

Cntexto Empresarial

Ensaios: Cntexto Empresarial. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicos

Por:   •  14/6/2013  •  2.431 Palavras (10 Páginas)  •  512 Visualizações

Página 1 de 10

Segundo Chiavenato (2009), esta é uma era compreendida entre 1900 e 1950. Representa um período de meio século de intensificação do fenômeno da industrialização, que se iniciou com a Revolução Industrial. Nesse período, a estrutura organizacional típica caracterizou-se pelo formato piramidal e centralizador, departamentalização funcional, modelo burocrático, centralização das decisões no topo, estabelecimentos de regras e regulamentos internos para disciplinar e padronizar o comportamento dos participantes. A cultura organizacional predominante era aquela voltada para o passado e para a conservação das tradições e valores tradicionais ao longo do tempo. As pessoas eram consideradas recursos de produção, juntamente com outros recursos organizacionais, como máquinas, equipamentos e capital, dentro da concepção dos três fatores tradicionais de produção: natureza, capital e trabalho. E por essa concepção, das pessoas era tradicionalmente denominada Relações Industriais. Tudo para servir à tecnologia.

O homem era ainda considerado um apêndice da máquina. O mundo estava mudando, embora ainda devagar: as mudanças eram relativamente lentas, suaves, progressivas, paulatinas, previsíveis. O mundo estava mudando, mas as mudanças ainda eram vagarosas.

4.3.2 Era da Industrialização Neoclássica

Durou de 1950 a 1990. Teve seu início com o final da segunda guerra mundial. Foi quando o mundo começou a mudar mais intensamente. As mudanças passaram a ser mais rápidas, mais intensas e pouco previsíveis. A velocidade da mudança começou a aumentar. As transações comerciais passaram da amplitude local para regional, de regional para internacional e tornaram-se gradativamente mais intensas.

A competição entre as empresas ficou mais acentuada. O velho modelo burocrático e funcional, centralizador e piramidal, utilizado para formatar as estruturas organizacionais tornou-se inflexível e vagaroso demais para acompanhar as mudanças que ocorriam no ambiente. As organizações tentaram novos modelos de estrutura que pudessem proporcionar-lhes mais inovação e melhor ajustamento às novas condições. Surgiu a estrutura matricial como espécie de quebra-galho para tentar consertar e reavivar a velha e tradicional organização funcional.

Com a abordagem matricial, adicionou-se à organização funcional um esquema lateral de departamentalização por produtos/serviços para agilizar e funcionar como um turbo capaz de proporcionar uma estrutura com característica de inovação e dinamismo e alcançar maior competitividade. De fato, a organização matricial promoveu uma melhoria necessária na arquitetura, mas não o suficiente, pois não removia o emperramento da estrutura funcional. Suas vantagens, porém, foram aproveitadas por meio da fragmentação das grandes organizações em unidades estratégicas de negócios para torná-las mais bem administráveis e mais ágeis.

A cultura organizacional deixou de privilegiar as tradições passadas e passou a concentrar-se no presente, enquanto o conservantismo cedeu lugar à inovação. A velha concepção de Relações Industriais foi substituída por uma visão de administração de Recursos Humanos. As pessoas como recursos vivos e não como fatores inertes de produção. A tecnologia passou por um incrível e intenso desenvolvimento e começou a influenciar poderosamente a vida nas organizações e as pessoas que dela participavam. O mundo continuava mudando. E as mudanças já eram muito velozes e rápidas.

4.3.3 Era da informação

Chiavenato (2009) descreve o início desta Era por volta de 1990. Segundo o autor, é a Era em que estamos vivendo atualmente. Sua característica principal são as mudanças, que se tornaram rápidas, imprevistas e inesperadas.

Segundo Drucker (1993), na Era da Informação, a tecnologia trouxe desdobramentos completamente imprevistos e transformou o mundo em uma aldeia global.

A informação passou a cruzar o planeta em milésimos de segundo. A tecnologia da informação provocou o surgimento da globalização, transformando a economia internacional em economia mundial e global. A competitividade tornou-se mais intensa entre as organizações. O mercado de capitais passou a migrar volatilmente de um continente para outro em segundos, a procura de novas oportunidades de investimentos, ainda que transitórias. A estrutura organizacional em matriz tornou-se insuficiente para dotar as organizações da agilidade, mobilidade, inovação e mudanças necessárias para suportar as novas ameaças e oportunidades dentro de um ambiente de intensa mudança e turbulência. Os processos organizacionais tornaram-se mais importantes do que os órgãos que constituem a organização. Os órgãos, sejam departamentos ou divisões, tornaram-se provisórios e não definitivos, os cargos e as funções passaram a ser constantemente definidos e redefinidos em decorrência das mudanças no ambiente e na tecnologia, os produtos e serviços passaram a ser continuamente ajustados às demandas e necessidades do cliente, agora dotados de hábitos mutáveis e exigentes. Em organizações mais expostas às mudanças ambientais, a estrutura predominante passou a ser fundamentada não mais em órgãos estáveis, mas em equipes multifuncionais de trabalho com atividades provisórias voltadas para missões específicas e com objetivos definidos.

Para Chiavenato (2009), a organização do futuro vai funcionar sem limites de tempo, espaço ou distância. Haverá um uso diferente do espaço físico, escritórios com salas particulares darão lugar a locais coletivos de trabalho, enquanto funções de retaguarda serão realizadas em casa pelos funcionários. Haverá organização virtual interligada eletronicamente e sem papelórios, trabalhando melhor, de forma mais inteligente e mais próxima do cliente.

Na Era da Informação, o recurso mais importante deixou de ser o capital financeiro e passou a ser o conhecimento. O dinheiro continua a ser importante, mas ainda mais importante é o conhecimento sobre como usá-lo e aplicá-lo rentavelmente. E o emprego começou a migrar intensamente do setor industrial para o setor de serviços, o trabalho manual substituído pelo trabalho mental, indicando o caminho para uma era da pós-industrialização, fundamentada no conhecimento e setor terciário. As pessoas, e seus conhecimentos e habilidades mentais, passaram a ser a principal base da nova organização. A administração de Recursos Humanos cedeu lugar a uma nova abordagem: a Gestão de Pessoas.

As pessoas deixaram de serem simples recursos humanos organizacionais para serem abordadas como seres dotados de inteligência, conhecimentos, habilidades, personalidades, aspirações, percepções

...

Baixar como (para membros premium)  txt (17.1 Kb)  
Continuar por mais 9 páginas »
Disponível apenas no TrabalhosGratuitos.com