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Coach Carter

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Por:   •  2/9/2014  •  832 Palavras (4 Páginas)  •  641 Visualizações

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Coach Carter Treinando para a Vida

O filme Coach Carter Treinando para a Vida conta a história de um ex-atleta, Ken Carter, que é convidado a treinar um time de basquete formado por garotos indisciplinados em uma vizinhança perigosa. É uma história baseada em fatos reais e apesar de bem roteirizado para o cinema tem muitos pontos que podem ser aproximados para situações do mundo corporativo.

Ao contar a relação entre o técnico e seus jogadores o filme também nos dá uma aula de liderança e gestão de equipe. Logo no começo da película conhecemos o time que havia perdido as partidas que havia disputado, além disso, a equipe está desconectada, sem comunicação e com brigas e discussões dentro e fora das quadras o tempo todo.

É nesse contexto que o treinador assume a função e a responsabilidade de levar os garotos à vitória, podemos facilmente aproximar essa situação a um gestor, líder ou chefe recém-chegado a uma empresa com o desafio de tornar produtiva e vitoriosa uma equipe que não está dando o resultado que se espera dela.

Quando o treinador chega à escola é avisado que o time “até tem bons garotos”, a fala vinda do técnico mais antigo dos garotos pode ser comparada a gestores que dividem um grupo entre bons e maus funcionários, vendo a equipe como uma má apesar de alguns poucos indivíduos que são tão ruins assim.

Perante o grupo rebelde o treinador impõe uma disciplina quase militar, em seu primeiro dia no colégio instaura a necessidade do uso do tratamento “senhor” como tratamento de respeito. O time que está acostumado a falar gírias e se comportar leva um choque, podemos aproximar essa situação àquelas equipes que fazem suas tarefas sempre do mesmo jeito apenas porque estão acostumadas e porque “sempre foi assim”. A chegada do treinador trás um choque de gestão que desagrada alguns alunos, a ponto de Timo Cruz, um dos melhores jogadores e provavelmente o antigo líder do grupo, se revoltar, enfrentar o treinador, sair do time e ainda levar consigo outros dois atletas.

A ideia da equipe funcionar como um time é bem explorada durante o filme, quando esse mesmo jogador decide voltar ao treino e não consegue cumprir as metas impostas pelo treinador, um a um dos jogadores faz questão de ajudar Timo a completar as flexões e os “suicídios” necessários.

Uma das resistências que o treinador enfrenta no filme é da diretora do colégio, apesar de discordar dos métodos usados por Carter até acredita que suas intenções são boas. Porém é acomodada, quando ela fala sobre as péssimas estatísticas de formação de seus estudantes, garante que o treinado terá sorte se formar cinco de seus quinze jogadores. A atitude da diretora pode nos lembrar daqueles funcionários, que ocupam inclusive cargos de gestão, que mesmo sabendo que podem atingir melhores resultados não se esforçam nem um pouco para isso, além de dificultar, criticar e tentar minar as tentativas de quem os busca através de novos, ou pelo menos diferentes, modelos de gestão.

Em seu discurso inicial o técnico fala que seu treinamento vai além e que o sucesso do time nas quadras é a chave para o sucesso dos jogadores fora dela. Esse tópico é tratado várias vezes ao longo do filme, o treinador exige que seus jogadores sejam bons alunos, acima da média exigida pela escola.

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