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Como Agir Com Crianças A Partir De 2 Anos

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Por:   •  10/10/2013  •  579 Palavras (3 Páginas)  •  360 Visualizações

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Como agir com crianças a partir de 2 anos

A partir dos dois anos, tem início uma grande transformação no comportamento da criança. Em primeiro lugar, os pais devem saber que seu “bebê” deixou de se um e se tornou uma criança. Precisa mudar o jeito de tratar o filho, pois ele já está pronto para algumas novidades na relação familiar.

Nessa idade, a criança começa a distinguir o “certo” do “errado”, não só pelas atitudes em si, mas também pelo olhar crítico dos pais ou mudança de comportamento deles. Assim, pode-se dizer que ela tem percepção que certas ações terão determinadas consequências, tanto para as aceitáveis como não-aceitáveis.

Por este motivo, é muito importante elogiá-la quando fizer algo esperado, construtivo e orientá-la quando for o contrário. São estas medidas que a ajudam a manter ou deixar certos comportamentos e atitudes.

É importante ressaltar que apesar de adquirir essa consciência, é justamente quando estiver mais próxima dos três anos que começa a tentar violar as regras sociais e familiares. Muitas vezes ela o faz apenas por diversão, esperando arrancar risos dos adultos e irmãos. Assim, pode jogar o prato de comida no chão ou os talheres utilizados quando estiver satisfeita, rir dos erros de outras pessoas, desobedecer ordens.

Nessa fase, é capaz de formar frases curtas como: eu subo, eu faço. Tem noção que pode influenciar outras pessoas e também de que adquiriu novas capacidades, dentre elas, saber nomear objetos corretamente, bem como, o tipo de roupa que se usa para dormir, brincar ou passear.

Adora dirigir o comportamento dos outros, determinando, numa brincadeira, quem faz qual personagem ou quem usa qual brinquedo, justamente por ter o senso de influência.

Se vê uma pessoa ou criança em sofrimento, fica preocupada e pode se aproximar para lhe oferecer carinho e conforto. É uma busca dentre suas próprias vivências emocionais, quando também foi amparada e protegida.

Pode se tornar mais possessiva em relação aos seus brinquedos, exercendo controle sobre eles, ou seja, ela decide se outra criança pode ou não mexer em suas coisas.

Tem início a fase do “não”, o que não significa que não queira de fato, apenas diz não para quase tudo, numa tentativa de autonomia e desprendimento, rumo à independência. É o desejo crescente de controlar seu próprio mundo e de se sentir poderosa. Aos poucos, vai abandonando esse comportamento, principalmente ao perceber que não é necessário para se autoafirmar.

Os pais se assustam com tanta mudança, afinal até recentemente seu filho era um bebê tão fácil de lidar, obediente e dócil.

É comum a criança dessa idade querer escolher o que vestir. Para evitar estresse desnecessário, separe duas ou três peças de roupas adequadas ao clima e passeio, coloque-as sobre a cama e peça para decidir dentre elas. A criança se sentirá fortalecida, respeitada e aceita.

O maior desgaste emocional entre pais e filho se dá fundamentalmente pelo fato de alguns não aceitarem que ele cresceu, tem vontade própria e desejam continuar a tratá-lo como bebê completamente dependente, não permitindo que exerçam sua individualidade e autonomia. Ou seja, ao invés de oferecer opções adequadas, decidem por ele o que deverá usar

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