Como Combater A Falta De Concentração Nos Estudos
Resenha: Como Combater A Falta De Concentração Nos Estudos. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: wsancan • 14/9/2014 • Resenha • 1.151 Palavras (5 Páginas) • 300 Visualizações
Como combater a falta de concentração nos estudos
Muitas estratégias terapêuticas são baseadas na compreensão dos fenômenos psicologicamente
vivenciados, tendo na tomada de consciência um caminho importante para a neutralização das situações
emocionalmente fortes que se busca combater. Napsicologia do comportamento adota-se a lógica da
identificação do estímulo positivo ou negativo (S+/-), bem como da reação (R+/-) conseqüente,
principalmente para tentar promover a desconstrução da negatividade de estímulos negativos (S-),
causadores de reações negativas (R-). A psicanálise, também valorizando a tomada de consciência e
compreensão da realidade, atribui um papel muito importante à compreensão das informações
inconscientes.
Na aprendizagem, principalmente voltada à preparação para concursos públicos e exames, a
compreensão e a tomada de consciência do processo de apropriação intelectual do conhecimento
estudado não é menos importante. E esta lógica vale inclusive para atacar a falta de concentração
nos estudos.
Assim, diante de situações de dificuldades de concentração, o primeiro passo consiste em entender e
não ignorar o que ocorre quando somos atingidos por uma “rajada”, “ataque” ou “onda” de
desconcentração ao longo de um turno de estudos, ou mesmo quando isto nos impede de começar a
estudar. Ou seja, me refiro às situações nas quais temos uma enorme dificuldade para nos concentrar,
tendo aquela desconfortável situação de que ficamos empacados e não avançamos. Você costuma passar
por isto?
Diante deste cenário, duas atitudes são fundamentais: (1) entender a dinâmica do processo em
andamento, isto é, o que está acontecendo; (2) entender os fatores ou causas determinantes para a
situação em andamento.
Quanto à dinâmica do processo, se estamos tendo dificuldades para nos concentrar nos estudos, é porque
há um estímulo que está tendo mais relevância do que aquele que gostaríamos que tivesse, sendo que o
estímulo preferido corresponde à informação ou objeto de conhecimento a ser estudado. Daí é importante
entender que a concentração consiste numa função cognitiva primária, que corresponde a uma
lógica de seletividade de estímulos.
Portanto, concentrar-se significa valorizar alguns estímulos em detrimento de outros. Se quero me
concentrar nos estudos, preciso desconsiderar todos os outros estímulos ambientais, tidos por
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concentrar nos estudos, preciso desconsiderar todos os outros estímulos ambientais, tidos por
exógenos, como sons e características do local onde estamos, e não ambientais, considerados
endógenos, estes envolvendo fatos e lembranças que podem vir à nossa mente naquele momento de
estudos.
Se não nos concentramos é porque algo “rouba” a nossa atenção, algo este que não é aquele estímulo
que gostaríamos que prendesse a nossa atenção. Este é o processo em andamento, acerca do qual
precisamos tomar consciência e compreender.
Superada a compreensão da dinâmica do processo, é preciso entender o que o determina. Ou seja, se
estamos passando por uma situação de dificuldade de concentração, o que está por trás
disto? Temos duas possibilidades, as quais podem estar ocorrendo de forma concomitante ou não: (1) o
“estímulo-ladão”, que está tomando a nossa atenção, tem relevância significativa, maior do que o
estímulo principal-preferencial que pretendemos valorizar, correspondente ao conhecimento a ser
estudado; (2) mesmo que o “estímulo-ladão” não tenha tanta relevância, não estamos atribuindo a
relevância devida ao estímulo-principal-preferencial, ante a nossa falta de interesse.
Costumo dizer que para um fanático por seu time de futebol, numa final de campeonato na qual o time
está em campo, sendo a partida o estímulo principal, jamais ocorrerá a segunda hipótese mencionada.
Digo isto para provar que o interesse é determinante a atribuição de relevância ao estímulo.
Mas muito bem, agora você já sabe o que acontece quando está tentando estudar e não consegue se
concentrar. Porém, esta tomada de consciência, por si só, resolve o problema, nos fazendo ficar
concentrados? Obviamente que não! Até porque o diagnóstico não se confunde com o prognóstico.
Então daí você pode se perguntar: mas o que fazer? Afinal, qual é o prognóstico?
Seguramente, tendo a devida compreensão, você já pode encontrar estratégias que lhe ajude.
Inclusive se tiver alguma sugestão deixe em forma de comentário no final do texto. Masvou pontuar
algumas iniciativas que podem ajudar, identificadas a partir da minha vivencia empírica nos
estudos, principalmente como candidato a concursos público, bem como por meio da pesquisa
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