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Como Manter A Sociedade Moderna Com Energia Necessária?

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Por:   •  26/5/2013  •  1.916 Palavras (8 Páginas)  •  751 Visualizações

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Quando falamos em energia, estamos falando em uma força que está presente em tudo, natural ou produzida pelo homem. Essa força significa trabalho, movimento e ação. Embora não possamos ver a energia, podemos ver suas manifestações, como: calor, luz, trabalho mecânico, etc...

Há varias formas de se conseguir energia elétrica. Dentro dessas, focaremos na Hidrelétrica.

A Usina Hidrelétrica utiliza a força da queda d’água de um rio. No local de cachoeiras ou desníveis do rio, constrói-se uma barragem que permite o acúmulo de água no reservatório. A água represada é conduzida por grandes dutos para o local em que estão as turbinas. Esta queda faz com que a água ganhe força, passando com alta velocidade pelas hélices das turbinas, fazendo-as girar. A partir do movimento de rotação das hélices, os geradores, que estão ligados por um eixo às turbinas, transformam a energia mecânica da água em eletricidade.

A grande maioria da energia gerada e consumida no Brasil é hidrelétrica, isto ocorre pelo enorme potencial hidrelétrico que o país tem. A abundância de rios e os longos percursos desses permitiram a construção de inúmeras usinas hidrelétricas por aqui. A grande vantagem da energia hidrelétrica é que ela limpa, ou seja, não é poluente o que contribui para o equilíbrio ambiental.

Em países em desenvolvimento, a tendência é construir usinas hidrelétricas menores para atender às necessidades locais. Países como Estados Unidos e Canadá possuem várias usinas hidrelétricas menores que não estão mais ativas. Teoricamente, estas poderiam ser reformadas e colocadas em operação. Contudo, os ambientalistas favorecem o fechamento de represas em más condições para permitir que os rios corram livres novamente. Essas represas mais antigas podem ser removidas, em vez de reparadas.

A energia hidráulica tem muitas vantagens, porque é uma fonte limpa, não causa grandes impactos ambientais globais, é renovável e é muito barata comparada com as outras fontes.

Também existem as desvantagens, que são: inundação de áreas habitadas causando deslocamentos de populações e destruição da flora e fauna. De toda energia gerada no mundo, cerca de 15% é de energia hidráulica, e só no Brasil, essa quantidade, é de 90%.

O principal problema para o meio ambiente está vinculado à formação do lago do reservatório, que pode causar danos à área inundada, principalmente se estiver coberta por florestas, às vezes cidades inteiras ficam submersas.

Até meados do século 19, a raça humana manteve relativa harmonia com o meio ambiente. Com o surgimento da era industrial e das grandes aglomerações urbanas, houve uma quebra nessa harmonia, o que provocou uma crescente queda do nível de vida do ambiente, com a morte de rios e o desaparecimento de áreas verdes. A essa devastação inconsequente dá-se o nome de poluição.

Os rios são poluídos por descargas vindas dos esgotos urbanos não tratados, dos complexos industriais, das minerações, etc. Evita-se esse tipo de poluição com o tratamento adequado dessas descargas.

O desmatamento também causa a morte dos rios, secando seu leito.

A ÁGUA tem fundamental importância para a manutenção da vida no planeta, e, portanto, falar da relevância dos conhecimentos sobre a água, em suas diversas dimensões, é falar da sobrevivência da espécie humana, da conservação e do equilíbrio da biodiversidade e das relações de dependência entre seres vivos e ambientes naturais.

A presença ou ausência de água escreve a história, cria culturas e hábitos, determina a ocupação de territórios, vence batalhas, extingue e dá vida às espécies, determina o futuro de gerações. Nosso planeta não teria se transformado em ambiente apropriado para a vida sem a água. Desde a sua origem, os elementos hidrogênio e oxigênio se combinaram para dar origem ao elemento-chave da existência da vida.

Em condição privilegiada, deu possibilidade às espécies de evoluírem e ao homem de existir e habitar esse planeta. Ao longo de milhares de anos, nossa espécie ocupou territórios, cresceu e desenvolveu com base nesse bem natural tão importante e valioso que é a água. No entanto, ao longo da história, modificações aconteceram na relação do homem com a natureza e, por consequência, na sua relação com a água.

Na sociedade em que vivemos, a água passou a ser vista como recurso hídrico e não mais como um bem natural, disponível para a existência humana e das demais espécies. Passamos a usá-la indiscriminadamente, encontrando sempre novos usos, sem avaliar as conseqüências ambientais em relação à quantidade e qualidade da água.

Somada ao aumento populacional em escala mundial no último século, a intensidade da escassez aumentou em determinadas regiões do planeta, especialmente por fatores antrópicos ligados à ocupação do solo, à poluição e contaminação dos corpos de águas superficiais e subterrâneos.

Em nossa sociedade, a exploração dos recursos naturais, dentre eles a água, de forma bastante agressiva e descontrolada, levou a uma crise socioambiental bastante profunda. Hoje deparamos com uma situação na qual estamos ameaçados por essa crise, que pode se tornar um dos mais graves problemas a serem enfrentados neste século.

Crise essa embasada numa multiplicidade de aspectos - sociais, econômicos, culturais, tecnológicos e ambientais - retratados no aumento da pobreza, na falta de saneamento básico, na poluição dos rios e aqüíferos, na derrubada das matas, na expansão agropecuária, na urbanização e industrialização, na ocupação das áreas de mananciais, na má gestão dos recursos hídricos disponíveis. Crise deflagrada pela visão de mundo centrada no utilitarismo dos bens naturais, a qual é descrita por diversos autores, dentre eles, Soffiati (1992), Grün (1996), Carvalho (2004), Loureiro (2004), Guimarães (2004, 2006) e no modo de desenvolvimento escolhido pela sociedade e suas relações atuais com o ambiente (Jacobi, 1999, 2005).

Segundo Tundisi (2006), o desenvolvimento econômico e a complexidade da organização das sociedades humanas produziram inúmeras alterações no ciclo hidrológico e na qualidade da água, a qual é afetada até mesmo pelas atividades de cunho religioso.

A resolução de problemas complexos, como a miséria, a proliferação de desastres ambientais, a escassez de recursos naturais, dentre outros, configura-se como um desafio que tem mobilizado cientistas, políticos e membros de comunidades de todas as regiões do planeta.

O crescente consumo de energia no mundo, impulsionado mais recentemente pelo crescimento acelerado dos países emergentes, vem aportando impactos

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