Competências Profissional Pedagogia

COMPETÊNCIAS PROFISSIONAIS

Atividade Prática Supervisionada (ATPS) entregue como requisito para conclusão da disciplina “Competências Profissionais”, sob orientação do professor-tutor à distância Tatiane Heiffig Borges Bispo.

Sorocaba - SP

2013

INTRODUÇÃO

Com a regulamentação da Lei de Diretrizes e Bases (LDB) nº 9.394/96 e a elaboração do Plano Nacional de Educação (PNE) inicia no país a ampliação para nove anos do Ensino Fundamental.

Em quanto à ampliação dos anos de escolaridade é reconhecida como uma ação política importante para a democratização do acesso á educação no país, é levantada discussões que se refere ao processo de alfabetização das crianças. Sabe-se que, com a entrada de crianças de seis anos, será preciso estar atento para as especificidades de aprendizagem, dessa idade, voltado para momentos de aquisição inicial da escrita e da leitura.

Precisa ser considerada a organização dos tempos de aprendizagem da escola, deverá ter como objetivo a ruptura do processo de aprendizagem da leitura e da escrita e possibilitar as crianças um tempo mais amplas e flexíveis para o desenvolvimento das capacidades que elas precisarão adquirir.

Torna-se importante que as redes de ensino definam quais são as capacidades mínimas a serem atingidas pelos alunos, em diferentes momentos das etapas de escolarização. É importante que as escolas desenvolvam mecanismos para reagrupar, mesmo que provisoriamente, os alunos que não alcançarem os conhecimentos e habilidades em cada época do processo, utilizando novos procedimentos, e diferentes materiais didáticos.

Quer dizer que não há um método único que contemple todas as necessidades de aprendizagem do aluno. Precisamos acabar com a ruptura entre a Educação Infantil e o Ensino Fundamental, que se expressa, muitas vezes, pelo abandono das atividades lúdicas para que os alunos trabalhem individualmente em carteiras enfileiradas.

O PAPEL DO PROFESSOR NA PRÁTICA PEDAGÓGICA

É fundamental ao pedagogo conhecer a bagagem de cada sujeito que deseja aprender, para compreender suas estruturas mentais e seu modo de reflexão tentando evoluir de um quadro mais simples para elaboração superiores.

Esta construção de conhecimento implica numa inter-relação entre sujeitos, num espaço de confiança que juntos possam recriar o conhecimento.

O professor e aluno devem estar fortalecidos, para que haja a aprendizagem. O aluno deve alçar seu professor a um lugar de admiração, de modo ideal, com identificação e fascínio pela relação pedagógica. Logo o professor deve tratar seu aluno com respeito, despido de todas as suas certezas, sem ostentar sua posição de (dono da verdade), nem de onipotente, estar aberto à curiosidade e ás descobertas do aluno numa relação horizontal onde constroem um processo de trocas de desejo, de aprendizagem.

A aprendizagem envolve inúmeras características, sendo necessária uma identificação e uma relação prazerosa, tanto com o conhecimento, como também com o educador.

Observamos que na atuação do professor é necessário que seja incorporado como característica essencial, a atenção para cada sujeito. Cada educador deve ter consciência sobre sua inconclusa e a convicção de que não há um limite cognitivo, estabilidade, mas sucessivos progressos. É essencial que vivamos em constante formação e busca de saberes.

A IMPORTÂNCIA DA GESTÃO E ORGANIZAÇÃO DAS CLASSES COM VISTAS Á APRENDIZAGEM.

Como brincadeiras e brinquedos estão presentes no cotidiano infantil, por mais simples que seja a interação entre crianças e/ ou crianças e adultos, percebemos que o lúdico, de alguma forma, pode ser observado em diferentes situações vividas por estes indivíduos. Podemos observar que ao longo de alguns anos de prática pedagógica, percebemos que as crianças logo que chegam á escola, tem sua naturalidade de expressão delimitada em pequeno espaço.

Que a dicotomia existente entre o brincar e o aprender por ser uma construção social, leva o professor a seguir uma linha conteudista e, embora docentes tentem diversificar sua prática pedagógica e seus dirigentes e os pais não aceitam que o brincar e o aprender possam estar juntos.

Tentamos dissertar sobre a possível importância do lúdico, e dele como o ato de brincar não é valorizado nem mesmo nas escolas de Educação Infantil. Esperamos levar os professores a uma reflexão e consequentemente sejam motivadoras de uma mudança de paradigma quanto as suas práticas pedagógicas.

Assim sendo, tendo em vista que as brincadeiras, os brinquedos nas funções psicológicas, intelectuais, morais e sociais, e por meio do brincar que a criança torna-se um ser ativo no seu próprio desenvolvimento, construindo seus pensamentos e adaptando-se ao ambiente.

Dessa maneira podemos refletir sobre o brincar, não somente como um facilitador da aprendizagem, mas um fator fundamental ao professor uma perfeita concepção do lúdico, como recurso pedagógico, e assim levá-lo a uma postura profissional. Assim o professor pode exercer o papel de mediador no processo ensino-aprendizagem, incentivando seu aluno ao desenvolvimento das suas habilidades criativas, buscando para isso um conhecimento sobre o assunto e de como poderá aliar a teoria a prática.

Espera-se que os professores cada vez mais passem a adotarem a dinâmica lúdica e que percebam a importância de sua adoção na aprendizagem, proporcionando um ambiente prazeroso, cheio de alegria e espontaneidade, assim vivendo suas experiências intensamente.

USO DE JOGOS E BRINQUEDOS NA CONSTRUÇÃO DA APRENDIZAGEM.

Partindo da consideração de que as atividades lúdicas podem contribuir para o desenvolvimento Intelectual da criança, Platão ensinava