Desafio profissional Pedagogia
Por: marya13 • 28/4/2015 • Trabalho acadêmico • 2.304 Palavras (10 Páginas) • 2.972 Visualizações
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DESAFIO PROFISSIONAL
1.INTRODUÇÃO
2. BREVE HISTÓRICO DO PANORAMA DO MAGISTÉRIO NO BRASIL
3. ENTREVISTA: HISTÓRIAS DE VIDAS DE TRÊS PROFISSIONAIS DA EDUCAÇÃO INFANTIL
4. HISTÓRIA DA PROFISSIONALIZAÇÃO E PRÁTICAS ATUAIS SEGUNDO DEPOIMENTOS.
5. CONSIDERAÇÕES FINAIS
6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
1.INTRODUÇÃO
O presente trabalho objetiva delinear uma panorâmica da história da profissionalização dos professores da educação infantil no Brasil, bem como por meio da pesquisa participante comparar sua evolução de prática e ensino com a realidade atual.
Investigar por meio da pesquisa participante como o processo de aquisição da língua escrita é trabalhado pelas regentes, comparando com o método que as mesmas foram alfabetizadas.
A relevância deste trabalho é impar, pois é, traçar este perfil e pesquisá-lo a fim de garantir material de pesquisa aos interessados na área, assim como desenvolver as competências e habilidades para a atual profissão docente.
2. BREVE HISTÓRICO DO PANORAMA DO MAGISTÉRIO NO BRASIL
A história da profissionalização dos professores da Educação infantil no Brasil em termos de valorização e identidade profissional é recente, a partir da Lei 9394/96 que estabelece novas diretrizes e bases para a educação nacional, o atendimento das crianças em creches (até 3 anos) e pré-escolas (de 4 a 5 anos) constitui a educação infantil, nível de ensino integrante da educação básica. Porém, desde os primórdios da humanidade tais profissionais foram e são extremamente importantes, isso porque este processo se deu numa conjuntura marcada pelas desigualdades entre as diversas classes sociais, a concepção assistencialista por muito tempo norteou o trabalho realizado na creche, uma dicotomia que é tida entre o cuidar e o educar.
A construção de concepções teóricas sobre a educação infantil na Europa iniciou-se na fase avançada da Idade Moderna, com o crescimento da urbanização e a transformação da família, as crianças de classes abastardas eram assistidas visando o desenvolvimento e a preparação ao período de escolarização, diferente dos objetivos educacionais das crianças dos extratos sociais mais pobres.
Autores como Comênio, Rousseau, Pestalozzi, Decroly, Froebel e Montessori, entre outros estabeleceram as bases para um sistema de ensino mais centrado na criança.
Segundo OLIVEIRA, 2002 pontua que “Embora com ênfases diferentes entre si, as propostas de ensino destes autores reconheciam que as crianças tinham necessidades próprias e características diversas dos adultos”. O que já se caracteriza uma evolução de não ver mais a criança como um adulto em miniatura.
Na década de 80 observa-se avanços com estudos e pesquisas sobre o objetivo da creche/pré-escola, e a importância de que todas deveriam ter acesso a ela.
Em 1988 com a Constituição Federal a creche/pré-escola como direito da família e dever do estado oferecer esse serviço. Em 1990, o Estatuto da criança e do Adolescente (ECA), reafirmou os direitos constitucionais em relação à Educação Infantil. No ano de 1994, o Ministério da Educação e Cultura (MEC) publicou o documento política nacional de Educação infantil, que estabeleceu metas, expansão de vagas e políticas de melhoria da qualidade no atendimento as crianças, entre elas a necessidade de qualificar os profissionais desta área, que resultou no documento e discussões sobre a política de valorização do profissional da educação infantil, que se consolidou com a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional 9394/96.
Quando se direciona o trabalho infantil, estabelece-se uma dicotomia entre o que é educar, e o que é cuidar, neste contexto o trabalho do docente apresenta-se como um formador desse direcionamento, pois o mesmo irá lidar com estes alunos e deve estar preparado para enfrentar os desafios.
Este modo de pensar deixa claro que é pouco conhecida ou pouco relacionada com a prática educacional a contribuição das ciências do desenvolvimento e da psicologia genética, segundo as quais a criança torna-se inteligente, forma a personalidade, constrói o conhecimento, aprende na interação com os outros desde os primeiros momentos de vida.
De acordo com VITAL DIDONET, em seu artigo não há educação sem cuidado, publicado na revista Pátio Educação Infantil (2003, p.12). “Afirma que no Brasil há uma dicotomia histórica: a creche cuida e a pré-escola educa. Estas são concepções errôneas de desenvolvimento e de aprendizagens”.
Tanto na creche como na pré-escola, a criança tem a necessidade e o direito de ser cuidada e educada. Os conteúdos educativos não são desvinculados de situações de vida e são interiorizados como construção da criança em seu processo interativo com os outros.
A legislação vigente da educação brasileira para a educação de crianças com idade entre 0 a 5 anos, tem uma finalidade educativa e de formação social, o que implica na valorização dos conhecimentos próprios da criança para a apropriação dos novos conteúdos que lhes são propostos. (Brasil, MEC/ SEF. Referencial Curricular nacional para a Educação Infantil. 1998, p. 31)
Portanto a prática educativa na instituição de Educação Infantil deve promover condições que lhes possibilitem desenvolver-se enquanto cidadãos e ao professor a qualificação necessária para ofertar uma educação de qualidade.
3. ENTREVISTA: HISTÓRIAS DE VIDAS DE TRÊS PROFISSIONAIS DA EDUCAÇÃO INFANTIL
Entender o processo histórico da formação dos profissionais da Educação infantil é de suma importância para compreender a importância do mesmo no processo ensino aprendizagem, bem como traçar uma identidade, um perfil deste profissional o que simultaneamente nos leva a um estudo epistemológico, o que para OLIVEIRA, 2002:
O desenvolvimento profissional dos professores é objetivo de propostas educacionais que valorizam a sua formação não mais baseada na racionalidade técnica, que os considera mero executores de decisões alheias, mas em uma perspectiva que reconhece sua capacidade de decidir.
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