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Comportamento do consumidor

Tese: Comportamento do consumidor. Pesquise 861.000+ trabalhos acadêmicos

Por:   •  17/11/2013  •  Tese  •  11.521 Palavras (47 Páginas)  •  302 Visualizações

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PÓLO DE APOIO PRESENCIAL - SOROCABA/SP

CURSO: ADMINISTRAÇÃO 2º SEMESTRE - ECONOMIA

PARTICIPANTES:

- ROBERTA CRISTINA DOS SANTOS COY RA: 7927689786

- GRAZIELA DE OLIVEIRA R. MAGUETA RA: 445594

- LILIANE N. RODRIGUES RA: 7927672397

- ELISÂNGELA AP. PAES SILVA RA: 7530659929

- MARIA ISABEL O. APOLINARIO RA: 8132714439

TÍTULO DO TRABALHO: BELEZA

SUBTÍTULO: COSMÉTICOS

TUTORA À DISTÂNCIA: PROFA. MA. RENATA M. G. DALPIAZ

SOROCABA, 26 DE SETEMBRO DE 2013.

ETAPA 1

COSMÉTICOS (PRODUTOS IMPORTADOS)

Sant Dana é Ph. D em Business, professor da FGV e escreve no caderno Mercado

Nos últimos 17 anos, o setor de cosméticos apresentou um crescimento médio composto de 10% ao ano no Brasil. A indústria brasileira, em 2012 faturou R$ 34 bilhões, líquidos de impostos sobre as vendas.

O que explicaria esse crescimento tão expressivo? E por que, mesmo com ele, os preços cobrados nacionalmente continuam muito mais altos que os cobrados no exterior?

Com a tabela abaixo, podemos perceber que o setor de cosméticos, geralmente, cresce mais do que a indústria geral ou o produto, como um todo, medido pelo PIB.

Algumas razões para esse excelente desempenho são o aumento da expectativa de vida da população, levando à maior necessidade de manutenção de uma aparência jovial; o maior acesso das classes C e D a produtos desse tipo; a elevação do valor agregado médio dos produtos adquiridos pela classe C e o incremento da produtividade e da inovação das indústrias desse tipo, promovendo aumento da variedade de bens oferecido.

Uma massa de mais de 130 milhões de brasileiros (ou 68% da população nacional) com

renda familiar entre R$ 1.126,00 e R$ 4.824,003, compõe as classes sociais C e D do

país. Classes Sociais são as divisões estabelecidas na sociedade, segundo critérios de renda, de acesso aos bens de consumo, moradia, educação e saúde (IBGE, 2010).

A melhoria da renda do brasileiro aumentou o potencial de consumo das classes C e D, que já representam um mercado de R$ 834 bilhões, segundo levantamento feito pelo Instituto

Data Popular (2010).

A classe C, também conhecida como classe média, começa a aventurar-se na aquisição de bens de consumo até há pouco tempo restrito às classes A e B. enquanto a classe D, ou classe média baixa, passa a adquirir produtos, antes, consumidos pela classe C. Mas quem são estas pessoas das classes C e D? São trabalhadores, em sua maioria formais (CLT), que trabalham entre oito e quatorze horas por dia. Este público demora mais tempo para casar, e sua família, não é composta por mais de quatro pessoas (pai, mãe e dois filhos). Valorizam os momentos de lazer em família, bem como o consumo que proporcionem bem estar e comodidade. (FAGANELO, 2010).

Quando este público se torna o centro das discussões de consumo e marketing é necessário saber que não se trata apenas de um conglomerado de pessoas que consome cada vez mais. É um público que revolucionou o sistema econômico nacional. As empresas precisaram se adaptar às exigências e particularidades destes consumidores, e, ainda, tiveram que aprender a trabalhar com crédito facilitado - financiamento de longo prazo - (AGOSTINI e MEYER (2010)). As classes C e D constituem uma camada da população que desprezam os produtos mais baratos, incluindo os 'piratas', porque duram pouco e os mais sofisticados e caros estão fora da lista de compras porque comprometem a renda desse consumidor, ou seja, as empresas tiveram que reinventar o seu mix de produtos. (FAGANELO, 2010)

Segundo a Agostini e Meyer (2010) 99% das casas da população classes média média baixa, têm televisão, 87% têm celular e 40% computador com acesso à internet. O principal meio de informação deste público, ainda é a televisão e as informações “boca a boca”. Grande parte de seus recursos financeiros são investidos em eletroeletrônicos (44%), seguidos por eletrodomésticos (36%) e em terceiro livros e revistas (24%). Este último dado mostra, também, a ascensão cultural, desta nova massa consumidora.

Cartão de crédito, que há alguns anos atrás, resumia-se às classes A e B, é uma nova forma de pagamento utilizada por 68% das pessoas pertencentes às classes médias.

Estes níveis sociais emergentes no país geraram, e ainda geram uma revolução no varejo, nas empresas e na economia nacional. Trabalham mais, ganham mais e fazem circular mais dinheiro no país. É um público que merece atenção por partes das estratégias de marketing e das empresas.

COMPORTAMENTO DO CONSUMIDOR

Consumo é um processo cuja significação social está em proporcionar uma referência para a construção da identidade social dos indivíduos. O consumo não é um ato meramente individual e racional, mas também um processo essencialmente social, possibilitando o posicionamento do indivíduo em relação ao seu contexto social e cultural (TOFÁNI 2008 apud ABRANCHES, 2010).

Para grande parte dos autores o consumidor se submete a vários estágios que antecedem o consumo, prevalecem durante a compra e influenciam após o uso. E, são estes estágios o chamado comportamento do consumidor.

De acordo com Richers (1984) caracteriza-se o comportamento do consumidor pela atividades mentais e emocionais realizadas na seleção, compra e uso de produtos - serviços para a satisfação de necessidades e desejos. Para Kotler (2006), uma vez que o propósito do marketing centra-se

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