Comportamento do consumidor

Nos dias atuais, comprar carro zero quilometro no Brasil, nunca esteve tão fácil. A classe C, por exemplo, impulsionada pelas ofertas de zero entrada e atraída por juros mais baixos, corre para as lojas para aquisição de seu primeiro veículo novo.

As facilidades de ter um veículo próprio vão muito além dos custos que esse benefício pode lhe trazer. Sem opção de um transporte público de qualidade, a saída é ter seu próprio meio de locomoção. As pessoas se sentem mais livres para escolher seus destinos e horários, fugir de um possível congestionamento, dentro do seu carro. Estão protegidas. Isso não acontecia no passado, quando não tínhamos tantos lançamentos das montadoras, não tínhamos tanto acesso ao crédito e não tínhamos uma economia que por um lado facilitava manter um carro novo na garagem.

Essa nova tendência de uns anos para cá, mais precisamente desde a última década, fez a economia girar o dinheiro, gerando emprego na indústria automobilística, na arrecadação de impostos e nas revendas. Contudo, há um contraponto, a superlotação de nossas ruas que não foram planejadas para tamanho fluxo de veículos.

Em média, o brasileiro gasta 40% do valor do carro por ano com manutenção e despesas, de acordo com o site Economia&Negócios, de 27 de fevereiro de 2013.

Ainda de acordo com o mesmo site, a renda esta é comprometida com o carro, em torno de 30%, fazendo com que deixem certos lazeres de lado para manter o bem. Um indivíduo que ganha em torno de R$ 5 mil mensais, gasta em média 35,5% para comprar e manter o bem, o que o certo, seria apenas 20% de gastos com o transporte.

De acordo com pesquisa realizada pelo jornal Estadão de 06 de outubro de 2013, as principais empresas participantes desse mercado são por ordem de participação:

Quando se compra e quando se vende:

Levando em consideração que esta mesma classe compra sem entrada e em várias prestações, de acordo com a Revista quatro rodas, 71% das pessoas prefere o financiamento, fazendo com que “se prenda” ao bem durante o período de pagamento do mesmo. O indicado seria 36 meses.

Compra-se justamente quando há a necessidade de fugir dos meios de transporte ineficientes em nosso país, e também para ter mais autonomia e liberdade.

A venda acontece sempre, ou por falta de dinheiro para pagar, o que está muito comum hoje em dia, ou para melhorar o padrão do bem, veículo mais novo que atenda as necessidades do comprador cada vez mais exigente, ou porque a família cresceu, ou também precisavam de outro carro na família.

Comportamento do consumidor

Compra de um automóvel novo foi escolhida para pesquisa por várias razões:

• A compra de um automóvel é considerada uma decisão e compra suficientemente importante para que os compradores memorizem e recordem com facilidade (Bennett & Mandell, 1969).

• As fontes de informação disponíveis para o comprador de automóvel são muitas e variadas (Bennett & Mandell, 1969).

• Ocorrência de grande afluxo de interessados em automóveis novos durante o evento Salão do Automóvel de novembro de 1981, em São Paulo, facilitando o trabalho de campo em termos de rapidez, facilidade e economia.

Influências da economia sobre o ramo de negócios escolhido

De acordo com o site “Terra”, as montadoras deverão rever para baixo o crescimento no segundo semestre desse ano das vendas internas de veículos devido a diversos fatores, como a macroeconomia mais desfavorável, já revendo para cima a produção, aproveitando a alta do dólar e exportar mais.

Ainda de acordo com o site, “O crescimento lento da economia, a piora na confiança dos