Compreensão da segmentação de mercado
Seminário: Compreensão da segmentação de mercado. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: fabylima • 13/2/2014 • Seminário • 1.230 Palavras (5 Páginas) • 269 Visualizações
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Disciplina:
Fundamentos de marketing
Docente
Soraia Dumbra
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Módulo:
1.2
Data de Postagem:
Data da Entrega: 22.08
ATIVIDADE AVALIATIVA (2)
NOME:
CÓDIGO: POLO:
- Objetivo desta atividade:
Proporcionar melhor compreensão sobre a segmentação de mercado.
- Com isso você será capaz de (habilidades desenvolvidas):
Entender o conceito “sob medida”, também chamado de “taylor made”.
Caminhões sob medida para o cliente. 17/05/2005
O Brasil é o único país onde a Volkswagen produz caminhões. A operação começou em 1981, dois
anos após a aquisição de uma fábrica da Chrysler em São Bernardo do Campo no ABC paulista.
Durante vários anos a operação brasileira passou por dificuldades de produção, que foram desde
problemas com inundações contínuas da unidade industrial até a associação com a FORD, que ao
final deixou a operação sem um local para a produção. Estas dificuldades, no entanto, não
impediram que a empresa obtivesse resultados no mercado, já que a preocupação com a
satisfação do cliente sempre esteve presente, por meio da fixação de novos conceitos de produtos
como o da cabine avançada (maior facilidade de manutenção), pela diversificação da linha de
modelos e pelo aprimoramento dos sistemas de atendimento pós-vendas através de uma Rede de
Concessionários exclusiva para caminhões, ação que a FORD por exemplo, ainda não consegue
implantar já que possui apenas 30% de concessionários exclusivos. De 1981 até 1995 foram
vendidos 100.000 caminhões Volkswagen e sua participação de mercado aumentou de 12,9% em
1992 para 18,3% em 1995. O início de uma segunda etapa na história da ascensão da divisão de
Caminhões, coincide com a inauguração, em 1996 de sua nova fábrica, construída numa área de
um milhão de m2 em Resende (RJ). Pelo seu grau de inovação, poucos empreendimentos da
indústria automotiva mundial conseguiram tanta repercussão quanto o deste complexo de
produção. No Consórcio Modular, como foi batizado o projeto, sete fornecedores principais,
trabalhando sob o mesmo teto, são encarregados da montagem dos veículos. À Volkswagen cabe
a responsabilidade pelo desenvolvimento dos produtos e pelas baterias de testes do Controle de
Qualidade. Trata-se de um revolucionário método produtivo que se contrapõe aos antigos sistemas
de verticalização até hoje adotados pela concorrência. Este modelo tem a vantagem de ter custos
menores, o ganho de competitividade está vinculado à flexibilidade de produção e à gestão de
risco, que é a palavra-chave desse setor hoje. Em Resende, o capital empenhado na produção é
partilhado pelos parceiros. Cada um tem sua equipe e suas máquinas. A Volkswagen só paga
salário a 460 dos 1850 funcionários que trabalham na fábrica.
Quanto à flexibilidade, o relacionamento estreito entre o representante da montadora na fábrica e
cada um dos oito parceiros (sete fornecedores-moduleiros e uma empresa de logística) permite que
mudanças no programa de produção sejam decididas mais rapidamente que numa empresa
tradicional. O grupo se reúne todo dia, entre às 8 e às 9 da manhã, para discutir questões de
produção e qualidade. Vai faltar uma peça para produzir caminhões de 7 toneladas que seriam
fabricados na manhã do dia seguinte ? Todos avaliam, então a possibilidade de produzir naquela
manhã os dez caminhões de 16 toneladas que estavam previstos para a tarde. Mudanças desse
tipo são freqüentes para evitar que a linha pare ou para atender pedidos urgentes de clientes. O
mercado de caminhões tem se tornado mais sofisticado a cada dia. Dependendo do tipo de uso;
para transporte de cana ou de concreto, de madeira maciça ou de móveis, para estradas asfaltadas
ou de terra; o veículo é configurado de maneira diferente. Foi com base nessa necessidade de
mercado e na flexibilidade oferecida pela nova estrutura industrial, que foi montada uma nova
operação inusitada no mercado brasileiro de caminhões; a dos “caminhões sob medida” (“taylor
made”). Tratava-se de antecipar no Brasil uma tendência de “personalização”
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