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Conceito Da Oferta E Da Demanda

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Por:   •  30/3/2014  •  984 Palavras (4 Páginas)  •  1.083 Visualizações

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Conceito da oferta e da demanda.

Em economia, a Lei da Oferta e Procura, também chamada de Lei da Oferta e da Demanda, é a lei que estabelece a relação entre a demanda de um produto - isto é, a procura - e a quantidade que é oferecida, a oferta. A partir dela, é possível descrever o comportamento preponderante dos consumidores na aquisição de bens e serviços em determinados períodos, em função de quantidades e preços. Nos períodos em que a oferta de um determinado produto excede muito à procura, seu preço tende a cair. Já em períodos nos quais a demanda passa a superar a oferta, a tendência é o aumento do preço.

A Procura é a quantidade de um produto que um consumidor ou um comprador estaria disposto a comprar a um qualquer preço num determinado período de tempo. A maior parte dos modelos assumem que os consumidores fazem escolhas racionais para maximizar a sua utilidade, ou seja, procuram obter a máxima felicidade com o mínimo de custos. A Lei da Oferta declara que em geral, preços e quantidades estão relacionadas inversamente. Quanto maior o preço, menor será a quantidade de bens procurada.

A Oferta é a quantidade de bens que um produtor ou fornecedor estão dispostos a colocar no mercado a um dado preço num dado período de tempo. Tal como os consumidores, também os fornecedores são maximiza dores de utilidade, tentando produzir a quantidade de bens que lhes proporcionará o maior lucro possível. A Lei da Oferta declara que preços e quantidades são diretamente proporcionais. Em outras palavras, quanto maior o preço de um produto, mais os produtores irão produzir desse bem.

O Preço e Quantidade de equilíbrio serão encontradas quando tanto a Oferta como a Procura estão em uníssono. Embora esta seja uma conclusão aparentemente fácil e logica para qualquer pessoa, este conceito foi elaborado por diversos economistas até chegar á sua forma atual, desde Adam Smith, até David Ricardo, John Stuart Mill, Leon Walras e Alfred Marshall.

Ao contrário do que pode parecer a princípio, o comportamento da sociedade não é influenciado apenas pelos preços. O preço de um produto pode ser um estímulo positivo ou negativo para que os consumidores adquiram os serviços que necessitam, mas não é o único. A oferta e demanda são usadas para explicar o comportamento dos mercados de concorrência perfeita, mas sua utilidade como modelo de referência é extensível a qualquer outro tipo de mercado. A oferta e demanda também pode ser generalizada para explicar a economia como um todo. Por exemplo a quantidade total produzida e o nível geral de preços (relacionado com a inflação) estudados pela macroeconomia.

A oferta e demanda também pode ser usada para modelar a distribuição de renda pelos fatores de produção, como o capital e trabalho, através de mercados de fatores. Num mercado de trabalho competitivo, por exemplo, a quantidade de trabalho empregada e o preço do trabalho (o salário) são modelados pela demanda por trabalho (pelas firmas) e pela oferta de trabalho (pelos potenciais trabalhadores). A economia do trabalho estuda as interações entre trabalhadores e empregadores através desses mercados, para explicar os níveis de salários e outros rendimentos do trabalho, o desenvolvimento de competências e capital humano, e o (des)emprego. A teoria econômica do marginalismo aplica os conceitos de marginalidade na economia. O conceito de marginalidade dá relevância ao significado da variação da quantidade de um bem ou serviço, por oposição ao significado da quantidade como um todo. Mais especificamente, o conceito central ao marginalismo propriamente dito é a utilidade marginal, mas uma corrente seguidora de Alfred Marshall baseou-se mais fortemente no conceito de produtividade marginal física para a explicação do custo. A corrente neoclássica que emergiu do marginalismo britânico trocou o conceito de utilidade pelo de taxa marginal de substituição no papel central

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