Condutos Livres Ou Canais
Dissertações: Condutos Livres Ou Canais. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: Dyjeverson • 7/11/2013 • 834 Palavras (4 Páginas) • 954 Visualizações
CENTRO UNIVERSITÁRIO DE ANÁPOLIS – UniEVANGÉLICA
CURSO DE ENGENHARIA CIVIL
CURSO DE ENGENHARIA CIVIL
HIDRÁULICA
CONDUTOS LIVRES OU CANAIS
Dyjeverson José de Araújo Castro
Agnaldo Antônio
Anápolis
Abril/2006
1. Condutos Livres ou Canais
Denominam-se condutos livres ou canais, os condutos onde o escoamento é caracterizado por apresentar uma superfície livre na qual reina a pressão atmosférica. Neste contexto, os cursos d’água naturais constituem o melhor exemplo de condutos livres. Além dos rios, funcionam como condutos livres os canais artificiais de irrigação e drenagem, os aquedutos abertos, e de um modo geral, as canalizações onde o líquido não preenche totalmente a seção do canal.
Os escoamentos em condutos livres diferem dos que ocorrem em condutos forçados porque o gradiente de pressão não é relevante. Nesses condutos, os escoamentos são mais complexos e com resolução mais sofisticada, pois as variáveis são interdependentes com variação no tempo e espaço.
Uma importante característica da hidráulica dos canais além da superfície livre, é a deformidade desta. Nos condutos livres, ao contrário do que ocorre nos forçados, a veia líquida tem liberdade de se modificar para que seja mantido o equilíbrio dinâmico. Dessa forma a deformidade da superfície livre dá origem a fenômenos desconhecidos nos condutos forçados, como o ressalto hidráulico, o remanso etc...
2. Forma Geométrica dos canais
Os canais são projetados usualmente em uma das quatro formas geométricas seguintes: Retangular, trapezoidal, triangular e semi-circular, sendo a forma trapezoidal a mais utilizada (Figura 1).
3. Elementos característicos da seção de um canal
Área (A) – é a seção plana do canal, normal a direção geral da corrente líquída;
Seção molhada (A) - parte da seção transversal que é ocupada pelo líquido (Tabela 1). Os elementos geométricos da seção molhada são:
- Profundidade (h) - altura do líquido acima do fundo do canal;
- Área molhada (Am): é a área da seção molhada;
- Perímetro molhado (P) - comprimento relativo ao contato do líquido com o conduto;
- Largura Superficial (B) - largura da superfície em contato com a atmosfera;
- Raio hidráulico (R) - relação entre a área molhada e perímetro molhado;
- Profundidade Hidráulica - relação entre a área molhada e a largura superficial.
4. Borda Livre do canal
Em canais abertos e fechados, deve-se prever uma folga de 20 a 30% de sua altura, acima do nível d’água máximo do projeto. Este acréscimo representa uma margem de segurança contra possíveis elevações do nível dá água acima do calculado, o que poderia causar trasbordamento.
5. Declividade recomenda para taludes de Canais
Para obter estabilidade das paredes laterais dos canais não revestidos, a declividade dos taludes deve ser determinada em função da estabilidade do material com o qual se construirá o canal. Na Tabela 2 estão relacionadas às declividades de taludes mais usuais
para canais não revestidos, de diversos materiais.
6. Velocidade da água nos canais
Nos canais o atrito entre a superfície livre e o ar e a resistência oferecida pelas paredes e pelo fundo originam diferenças de velocidades, tendo um valor mínimo, junto ao fundo do canal, e máximo, próximo à superfície livre da água.. Devido essa variação da velocidade com a profundidade, trabalha-se com a velocidade média.
Na Tabela 3 encontram-se os valores máximos recomendáveis da velocidade nos canais, os quais foram determinados em função da erodibilidade do canal. Entretanto, outro problema é a sedimentação nos canais. Nesse caso, são recomendados os seguintes valores mínimos para velocidade nos canais (Tabela 4).
7. Movimento
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