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Contabilidade Inermediaria

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Por:   •  26/9/2013  •  3.956 Palavras (16 Páginas)  •  245 Visualizações

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Etapa 1

Com base nas informações apresentadas pela empresa prestadora de serviços, Companhia Beta, elaboramos o balancete de verificação da mesma. Para isso aplicamos os conhecimentos adquiridos com o estudo do capitulo 10 de nosso livro texto.

No final de cada exercício a DRE (Demonstração do Resultado de Exercício) é zerada. Sendo possível verificar a diferença entre as receitas e despesas de toda organização e apurar se a empresa obteve lucros ou acumulou prejuízos. Elaboramos o Balancete de Verificação da empresa em forma de Razonete. Conforme ilustrado abaixo.

COMPANHIA BETA

BALANCETE DE VERIFICAÇÃO EM 31/12/2010

Contas

Saldos devedores

Saldos credores

Receitas de Serviços - R$ 477.000,00

Duplicatas Descontadas (Curto Prazo) - R$ 57.000,00

Fornecedores ( Curto Prazo) - R$ 90.000,00

Duplicatas à Receber ( Curto Prazo ) - R$ 180.000,00

Veículos - R$ 45.000,00

Provisão p/ Créditos de Liquidação Duvidosa - R$ 33.000,00

Despesas C/ Vendas - R$ 27.000,00

Duplicatas à Pagar - R$ 54.000,00

Empréstimos à Longo Prazo - R$ 45.000,00

Reserva de Lucro - R$ 60.000,00

Despesas de Depreciação - R$ 37.500,00

Despesas com salários - R$ 189.000,00

Despesas c/ impostos - R$ 52.500,00

Capital social - R$ 294.000,00

Dividendos à pagar - R$ 6.000,00

Móveis e utensílios - R$ 285.000,00

Equipamentos - R$ 270.000,00

Disponível - R$ 30.000,00

Total - R$ 1.116,000

A seguir apresentaremos o lucro apurado pela Companhia Beta, antes da dedução do imposto de renda (IR) e da contribuição social (CR) sobre o lucro, e o total do ativo circulante.

Demonstração do Resultado do Exercício

Empresa: Companhia Beta Data: 31/12/2010

Receita Bruta de Serviços - R$ 477.000,00

( - ) Despesas com impostos - R$ 52.500,00

( = ) Receita Líquida - R$ 424.500,00

Lucro Bruto - R$ 424.500,00

Despesas Operacionais

Despesas de depreciação - R$ 37.500,00

Despesas c/ salários - R$ 189.000,00

Despesas c/ vendas - R$ 27.000,00

Total - R$ 253.500,00

Lucro operacional - R$ 171.000,00

ATIVO CIRCULANTE

Disponível - R$ 30.000,00

Duplicatas Receber (Curto Prazo) - R$ 180.000,00

( - ) Duplicatas Descontadas (Curto Prazo) - R$ 57.000,00

( - ) Provisão para Crédito de Liquidação Duvidosa - R$ 33.000,00

TOTAL DO ATIVO CIRCULANTE - R$ 120.000,00

Etapa 2

Regime de caixa é aquele em que , os recebimentos e os pagamentos são reconhecidos unicamente quando se recebe ou se paga mediante dinheiro ou equivalente. A despesa só é considerada Despesa Incorrida quando for paga, independente do momento que esta foi realizada, e a receita só é considerada Receita Ganha quando for recebida, independente do momento que foi realizada.

Este método é frequentemente usado para a preparação de demonstrações financeiras de entidades públicas. Alguns aspectos da legislação fiscal permitem a utilização do regime de caixa, para fins tributários. Porém, de modo algum o regime de competência pode ser substituído pelo regime de caixa em uma entidade empresarial, pois se estaria violando um princípio contábil. A Se a legislação fiscal permite que determinadas operações sejam tributadas pelo regime de caixa, mas isto não significa que, a contabilidade deva, obrigatoriamente, seguir seus ditames.

O regime de competência é um princípio contábil, que deve ser, na prática, estendido a qualquer alteração patrimonial, independentemente de sua natureza e origem. Sob o método de competência, os efeitos financeiros das transações e eventos são reconhecidos nos períodos nos quais ocorrem, independentemente de terem sido recebidos ou pagos. Isto permite que as transações sejam registradas nos livros contábeis e sejam apresentadas nas demonstrações financeiras do período no quais os bens (ou serviços) foram entregues ou executados (ou recebidos). É apresentada assim uma associação entre as receitas e os gastos necessários para gerá-las.

As demonstrações financeiras preparadas sob o método de competência informam aos usuários, não somente a respeito das transações passadas, que envolvem pagamentos e recebimentos de dinheiro, mas também das obrigações a serem pagas no futuro e dos recursos que representam dinheiro a ser recebido no futuro.

As receitas e as despesas devem ser incluídas na apuração do resultado do período em que ocorrer, sempre simultaneamente quando se correlacionarem, independentemente de recebimento ou pagamento. Para todos os efeitos, as normas Brasileiras de Contabilidade elegem o regime de competência como único parâmetro válido, portanto, de utilização compulsória no meio empresarial.

Sobra de dinheiro em caixa não é sinônimo da obtenção de lucro! Podemos perceber que há situações em que a sobra de dinheiro em caixa não significara lucro observe:

1. Entrada de dinheiro originada em outras fontes que não seja a venda (venda de um bem imobilizado, empréstimos);

2. Venda de itens disponíveis em estoque e que já tenham sido pagos em períodos anteriores;

3. Recebimentos em datas inferiores aos pagamentos (quando o prazo para pagamento da compra é superior ao do recebimento

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