Contabilidade Intermediária
Seminário: Contabilidade Intermediária. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: davibreis • 26/3/2014 • Seminário • 1.431 Palavras (6 Páginas) • 200 Visualizações
ETAPA 1
Passo 2 (Companhia Beta – Balancete de Verificação em 31/12/2010)
(*) Saldos divulgados em Reais
Passo 3 (Lucro antes do Imposto de Renda e Contribuição Social)
Com base no balancete de verificação apresentando acima da Companhia Beta em 31 de dezembro de 2010, analisamos que o lucro antes do imposto de renda e contribuição social apurado pela Companhia no respectivo período monta o total de R$ 223.500, considerando a receita auferida de R$ 477.000 e a dedução de R$ 253.500 gerada pelas despesas registrados com salários (R$ 189.000), vendas (R$ 27.000) e depreciação (37.500).
Passo 4 (Total do Ativo Circulante)
O total do ativo circulante da Companhia Beta em 31/12/2010 é de R$ 120.000, considerando que o mesmo é composto de recursos de liquidez imediata, disponibilidades no valor total de R$ 30.000, e recebíveis no valor líquido de R$ 90.000 (R$ 180.000 de saldo bruto de duplicas a receber, mais as deduções de R$ 57.000 e R$ 33.000 relacionadas à provisão para crédito de liquidação duvidosa e duplicas descontadas, respectivamente).
ETAPA 2
Resolução CFC n° 750/93 alterado pela Resolução n° 1282/10
A Resolução CFC n°1282/10 emitida pelo Conselho Federal de Contabilidade (CFC, sit.) atualizou e consolidou o dispositivo da Resolução CFC n°750/93, considerando que por conta do processo de convergência e harmonização aos padrões internacionais onde se busca reduzir as diferenças de aplicabilidade das normas contábeis entre os países.
O profissional de contabilidade e os usuários das informações contábeis precisam ver na contabilidade uma ferramenta de auxilio para a tomada de decisão, sendo as informações das demonstrações integras para o bom andamento do negócio (CFC, 2010).
Começando pela denominação de Princípios Fundamentais de Contabilidade para Principio de Contabilidade Conforme o artigo emitido pelo CFC (2010) citarão algumas de suas características através da qual ocorreram alterações da Resolução CFC n°750/93:
“Art. 1º Os ‘‘Princípios Fundamentais de Contabilidade (PFC)’’, citados na Resolução CFC n. º 750/93 passam a denominar-se “Princípios de Contabilidade (PC)”“, visto ser o suficiente para o entendimento do profissional e usuário da contabilidade.
No Art.3º, os artigos 5º, 6º, 7º, 9º e o § 1º do art. 10 passaram a ter as seguintes características:
O Art. 5º trata do Princípio da Continuidade que pressupõe que a Entidade continuará em operação no futuro.
O Art. 6ºtrata do Princípio da Oportunidade e diz que a contabilidade deve fornecer informações íntegras e tempestivas, ser confiável, caso contrario perde o poder de oferecer informações corretas para tomada de decisão.
O Art. 7º trata do Princípio do Registro pelo Valor Original e determina que os componentes do patrimônio devam ser inicialmente registrados em moeda nacional com valor daquele em que foram adquiridos.
O Art. 9º trata do Princípio da Competência que é o reconhecimento das transações e eventos, independentemente do recebimento ou pagamento.
No parágrafo único: ”O Princípio da Competência pressupõe a simultaneidade da confrontação de receitas e de despesas correlatas.”
Art. 10. (...)
Parágrafo único: e para o Princípio da Prudência é necessário no julgamento de certas condições em que há estimativas e incertezas de como se registrar as despesas ou receitas provenientes de certas situações que exigem cautela no sentido de os ativos e receitas serem superestimados e as despesas subestimadas.
Por fim temos menção a seguir: “Art. 4º Ficam revogados o inciso V do art. 3º, o art. 8º e os §§ 2º e 3º do art. 10, da Resolução CFC n.º 750/93, publicada no D.O.U., Seção I, de 31.12.93; a Resolução CFC n.o774/94, publicada no D.O.U., Seção I, de 18/1/95, e a Resolução CFC n.o 900/01, publicada no D.O.U., Seção I, de 3/4/01.” (CFC, 2012).
Regime de Caixa
O Regime de Caixa é uma análise das entradas e saídas de caixa da empresa em determinado período. A empresa pode não ter lucro durante vários períodos e, no entanto, gerar caixa ou pode ter lucro e, no entanto, não gerar caixa no mesmo período.
Exemplo 1
Citaremos um exemplo de um negócio (fonte, rodapé) que tenha uma despesa mensal fixa de R$ 10.000 (entre salários, aluguel, etc.). Essa despesa é paga todo final do próprio mês. A empresa consegue 30 dias de prazo para o pagamento de suas compras e revende seus produtos com prazo de 30 dias para recebimento. O preço de venda é o dobro do preço de aquisição.
No primeiro mês, ocorre uma compra de mercadorias no valor de R$ 50.000 e uma fatura de igual valor. O custo das mercadorias vendidas foi de R$ 25.000 (metade do valor da venda).
No segundo mês ocorre uma compra de R$ 50.000 em mercadorias e uma fatura de R$ 60.000, o custo das mercadorias vendidas é igual a R$ 30.000 (metade do valor da venda).
No terceiro mês a empresa compra R$ 20.000 em mercadorias e fatura R$ 60.000, o custo das mercadorias vendidas é igual a R$ 30.000. Observe na tabela a Demonstração de Resultados nesses três meses:
Demonstração do resultado do exercício (em R$)
1º mês 2º mês 3º mês Total
Faturamento 50.000 60.000 60.000 170.000
CMV -25.000 -30.000 -30.000 -85.000
Despesa -10.000 -10.000 -10.000 -30.000
Lucro -15.000 20.000 20.000 55.000
Conforme se observa em todos os meses a empresa teve lucro, acumulando um valor de R$ 55.000 nesse período. No entanto, a situação de caixa desse negócio deixa muito a desejar, veja:
Fluxo de Caixa (em R$)
1º mês 2º mês 3º mês 4º mês
Saldo inicial de caixa 0 0 0 0
Recebimento de venda 0 50.000 60.000 110.000
Pagamento de mercadoria 0 -50.000 -50.000 -100.000
Pagamento despesas -10.000 -10.000 -10.000 -30.000
...