Contabilidade Moderna
Trabalho Escolar: Contabilidade Moderna. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: • 4/3/2015 • 630 Palavras (3 Páginas) • 512 Visualizações
INICIO DA CONTABILIDADE MODERNA
O trabalho mostra a contabilidade no período moderno, ou pré-cientifico, versando os procedimentos utilizados na época. O período moderno, foi a fase da pre-ciencia, período que vai de 1494 a 1840, com o aparecimento de várias obras que contribuíram para o desenvolvimento e aperfeiçoamento da contabilidade.
A contabilidade tornou-se uma necessidade parece se estabelecer o controle de inúmeras riquezas que o novo mundo representava. A introdução da técnica contábil nos negócios privados foi uma contribuição de comerciantes italianos do sec. XIII.
Os empréstimos as empresas comerciais e os investimentos em dinheiro determinaram o desenvolvimento de escritas especiais que refletissem dos credores e investidores e, ao mesmo tempo, fossem úteis aos comerciantes, em suas relações com os consumidores e os empregados. O aparecimento da obra de Frei Luca Pacioli, contemporâneo de Leonardo da Vinci, que viveu na Toscana, no século XV, marca o início da fase moderna da Contabilidade.
Pacioli foi matemático, teólogo, contabilista entre outras profissões. Deixou muitas obras destacando-se Summa de Arithmetica, Geometria, Proportioni et Proportionalita que foi impressa em 10 de novembro de 1494, em Veneza, na qual está inserido o seu tratado sobre Contabilidade e Escrituração.
Pacioli, apesar de ser considerado o Pai da Contabilidade, não foi o criador das Partidas Dobradas. O método já existia na Itália, principalmente na Toscana, desde o século XIV
Ainda levantar-se a questão que se relaciona com a “paternidade” da invenção.] neste sentido, muitos são aqueles que, não sabendo bem o que é a contabilidade, terão ouvido dizer, ou pelo menos, julgado perceber, que ela foi inventada por um homem de nome Luca Bartolomeu Pacioli (8) por em 1494 ter publicado, por «compaixão pelos ignorantes» (9), como ele próprio refere, uma enciclopédia matemática, com 616 páginas, reunindo os principais ensinamentos da disciplina até então intitulada Summa de Arithmetica, Geometria, Proportioni et proportionalitá.
A importância contabilística deste manual reside nos 36 capítulos do tratado XI da distinção IX, denominado de Computis et Scripturis, ou seja, tratado de contas e de escrituração, pois este apresenta, em vinte e seis páginas, a contabilidade baseada no método digráfico. No entanto, esta conclusão pode não primar pelo rigor absoluto. Sá (1998) e marques (2000) recordam-nos que, em itália, antes de paciolo, uma obra expondo a contabilidade por partidas dobradas estava já manuscrita, pertencendo a sua autoria a benedetto cotrugli, datada de 1458, mas impressa em 1573, e publicada por francisco patrízio dálmata.
Torna-se consensual, portanto, que pacioli não foi o inventor do método de contabilidade por partidas dobradas. Teve, no entanto, o engenho de o sistematizar pela primeira vez numa obra impressa em 1494 em veneza, aproveitando os benefícios do aperfeiçoamento da impressão por gutenberg. Sá (1998) escreve que seis obras de contabilidade circularam no oriente antes que a de paciolo fosse editada, em 10 de novembro de 1494 (12), citando muito particularmente um trabalho manuscrito de abdullah ibn mohammed al-mâzan-darâni, de 1330, copiado em teerão.
Lopes de sá faz referência a um autor de eleição, ismail otar, por este último sustentar, em 1984, que a obra de mâzandarâni apresenta já o processo das partidas dobradas, em razão da igualdade entre o débito e o crédito (sá, 1998). Que antes de paciolo houve literatura contabilística, não subsistem dúvidas, mas que a sua obra seria a mais famosa, também não se discute. Dada a importância da Summa para a contabilidade, e em especial para a divulgação do método digráfico, analisaremos, na secção seguinte, com profundidade e atenção merecidas, tão relevante obra para os domínios do Deve E Haver.
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