Controle De Constitucionalidade
Ensaios: Controle De Constitucionalidade. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: mikaguedess • 10/9/2014 • 1.090 Palavras (5 Páginas) • 192 Visualizações
ATIVIDADE 01 – 1º BIMESTRE
Curso: Direito
Disciplina: Direito Constitucional III – Matutino/Noturno
Profª: Roseli Rêgo S. C. Silva
Data:
Nome do Aluno / Matrícula:
Esta atividade é individual e deverá ser respondida de forma fundamentada, com base no
que foi discutido na sala de aula, na legislação e nas referências bibliográficas indicadas
no plano de ensino. Valor: 2,0 pontos. O prazo final de postagem dessa atividade no
blackboard é o dia 10/09/2014 até às 8h.
1. O Presidente da República, amparado pelo artigo 68 da Constituição da República,
solicita delegação ao Congresso Nacional para legislar sobre direito civil, matéria não
vedada a tal espécie normativa. Após apreciação da solicitação de delegação legislativa
feita pelo Presidente da República, o Congresso Nacional editou a resolução competente
(delegação externa corporis), na forma do art. 68, § 2.º, da Constituição da República,
autorizando que o Presidente da República disciplinasse a matéria, sem, contudo, tratar
de questões relativas a relações contratuais entre particulares.
A despeito da reserva feita pela Resolução do Congresso Nacional, o Presidente da
República disciplinou aquela matéria na lei delegada, extrapolando os limites da
delegação legislativa recebida.A partir da situação descrita, responda
JUSTIFICADAMENTE:
1. Na qualidade de assessor parlamentar, como você responderia à consulta feita pelo
Presidente do Senado Federal que deseja saber se o próprio parlamento poderia tomar
alguma providência contra o ato do Presidente da República (providência moto próprio),
ou se deveria recorrer ao Poder Judiciário para que este tome as providências que forem
necessárias?
2. Qual seria a figura jurídica adequada para a implementação da medida
constitucionalmente adequada neste caso? Poderia o Presidente da República impugnar
tal figura jurídica perante o Poder Judiciário?
2. Analise as assertivas abaixo e assinale a resposta CORRETA:
I – O Chefe do Poder Executivo pode determinar, por meio de decreto, que a
Administração Pública deixe de cumprir uma determinada lei em razão de sua
inconstitucionalidade;
II - Pode ser objeto da ação direta de inconstitucionalidade o decreto legislativo aprovado
pelo Congresso Nacional com o escopo de sustar os atos normativos do Poder Executivo
que exorbitem do poder regulamentar ou dos limites de delegação legislativa.
a) as duas assertivas são falsas;
b) a assertiva I é verdadeira e a assertiva II é falsa;
c) ambas assertivas são verdadeiras;
d) a assertiva I é falsa e a assertiva II é verdadeira.
3. Pode o Governador de Estado negar aplicação a Lei votada pela Assembleia Legislativa,
sob o fundamento de inconstitucionalidade?
4. O projeto de lei, aprovado pelo Congresso Nacional, que autorize a União a subsidiar
cultos religiosos.
a) não poderá ser vetado pelo Presidente da República, porque já foi aprovado pelo
Congresso Nacional.
b) não poderá ser vetado pelo Presidente da República, porque não apresenta qualquer
inconstitucionalidade.
c) poderá ser vetado pelo Presidente da República, como forma de controle preventivo da
constitucionalidade. d) poderá ser vetado pelo Presidente da República, como forma de controle repressivo da
constitucionalidade.
5. É constitucional medida provisória que discipline o trâmite da ação rescisória no âmbito
da justiça do trabalho, desde que se atente para os limites materiais da CF, tais como a
ampla defesa e o contraditório?
6. No julgamento de uma apelação em mandado de segurança de decisão de juiz de direito,
a 5.ª Turma do Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro afastou da solução do
caso concreto a incidência de uma determinada lei federal, por considerá-la
inconstitucional (arguição incidental de inconstitucionalidade). E mais: deixou de observar
a reserva de plenário de que trata o art. 97 da CRFB/88 em razão de já haver
pronunciamento equivalente do órgão especial do Tribunal de Justiça do Estado de São
Paulo no sentido da inconstitucionalidade da referida lei federal. Entendeu a 5.ª Turma do
Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro que não seria necessária a cisão
funcional de competência tendo em vista o precedente do órgão especial do Tribunal de
Justiça do Estado de São Paulo.
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