Corporeidade E Inclusão
Trabalho Universitário: Corporeidade E Inclusão. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: Adantas13 • 19/11/2013 • 3.914 Palavras (16 Páginas) • 493 Visualizações
Introdução
O presente trabalho tem o objetivo de discutir os saberes dos professores sobre a utilização de materiais de ensino, a partir da análise discursiva desses enunciadores. Esse Portfólio é importante para que possamos compreender que a formação e profissionalização de docentes são aspectos indissociáveis na forma de ingresso no campo de atuação, nas formas de organização e produção do trabalho escolar e nas perspectivas de crescimento e desenvolvimento profissional.
A educação especial remonta ao século XVI , na época em que os surdos passaram a ter acesso a aulas diferenciadas. Com o passar do tempo, a educação especial foi-se institucionalizando e orientando-se a todo o tipo de capacidades diferentes. Aliás, existe a educação especial para as crianças sobredotadas, cujas capacidades são mais avançadas relativamente às dos restantes alunos da sua idade.
O principal objetivo da Declaração de Salamanca, documento resultante da Conferência Mundial sobre Necessidades Educacionais Especiais e assegurar que a educação de pessoas com deficiências seja parte integrante do sistema educacional, o Brasil é um dos signatários da declaração, contudo, a preocupação com o assunto é anterior à época em que o documento foi elaborado. O inciso III do artigo 208 de nossa Constituição Federal afirma que o dever do Estado, quanto à educação, somente se cumpre quando existe atendimento educacional especializado aos portadores de deficiência.
A educação de qualquer criança não é um processo simples pois exige dos educadores um compromisso sério e responsável. As dificuldades que os alunos apresentam no processo de aprendizagem não podem ser generalizadas pois, problemas aparentemente semelhantes, tem em sua origem um sentido particular para cada criança. Desta forma, o modo de auxiliar um aluno deve sempre ser particularizado, procurando-se soluções educativas no interior da instituição escolar e isto se faz de maneira mais efetiva na relação professor aluno, em que o mestre sustenta para seu discípulo um lugar de desejo pelo conhecimento.
Educar não é uma tarefa fácil e todo professor sabe disto... o que dizer, então, da educação de alunos com necessidades especiais na rede regular de ensino, cuja matrícula é obrigatória por lei desde 1998? Quais são as exigências e os esforços que os educadores devem ter consigo mesmo para desenvolver tal trabalho?
O norteador de qualquer processo educativo, seja ele inclusivo ou não, deve sempre visar que a criança atinja três objetivos indissociáveis, através da orientação escolar: a formação para a cidadania, a preparação para o trabalho e o desenvolvimento pessoal.
Efetivamente a educação inclusiva pode ser pensada por duas vias paralelas: a sua prática e o prática e o compromisso que deve assegurar
O mesmo também é base para aprimorar nossos conhecimentos sobre a aprendizagem digital, visto que no momento em que as tecnologias de informação e comunicação revolucionam o mundo.
Acreditamos que a análise desses discursos possa contribuir para compreendermos as relações estabelecidas entre prática docente e material didático, auxiliando-nos no direcionamento da profissionalização quanto a utilização de materiais didáticos.
Ao considerarmos importante os saberes dos professores sobre os materiais didáticos, abrimos mais um espaço para vermos estes profissionais como sujeitos de sua prática, e portanto capazes de refletir e colaborar com a construção dos saberes que rodeiam a utilização dos materiais didáticos na sala de aula. Desta forma, e importante repensarmos que tanto a formação inicial do professores quanto as atividades de formação continuada, devem considerar não somente o ideário pedagógico existentes sobre esta utilização dos materiais didáticos como também os saberes e experiências vividos por esses profissionais na escola.
Educação Inclusiva – O Desafio
Ensino é o mero transmitir de conhecimento; enquanto educação é a transmissão dos valores necessários ao convívio, manutenção e desenvolvimento da sociedade como um todo; destinado a fazê-la funcionar como um único corpo orgânico.
Assim, ensino corresponde à mera transferência de informação ao educando, sem que junto com essa informação se tenha passado qualquer idéia de valor, ou se tenha orientado o educando em algum sentido. Particularmente, eu gosto de brincar que ensino é educação sem valor, ou então que ensino é informação sem valor; em todos os sentidos que se possa dar a essa frase; fazendo isso para chocar o ouvinte propositadamente.
Dessa feita; educação é ensino agregado de valor, pode-se dizer que educação é constituída por um núcleo que é o ensino, que constitui o conhecimento e outro que são os valores sociais.
Pode-se levar em conta que a preocupação com a formação do professor- pesquisador e sua futura atuação, estaria fundamentada na intenção de tirar a educação apenas da transmissão do conhecimento já formulado. E que a pesquisa iria possibilitar aos professores, exercerem um trabalho com os alunos, que vise a formulação de novos conhecimentos ou o questionamento dos já exixtentes. O papel do pesquisador ou do professor-pesquisador desde sua formação deve estar relacionado ao contexto e às práticas pedagógicas e de ensino.
Este trabalho aborda o tema inclusão do portador de necessidades como um dos novos paradigmas da educação brasileira, legalmente amparado pela Lei nº 9394/96, o qual delega à família, à escola e à sociedade o compromisso para a efetivação de uma proposta de escola para todos.
A história revela para a humanidade o caminho da exclusão social e humana do homem. Se, no passado, o indivíduo com algum comprometimento era banido da sociedade através da morte, hoje, este tipo de eliminação não é mais praticado, porém uma exclusão sutil acontece através das instituições, como cadeias, asilos e tantas outras que foram criadas com este objetivo: segregar o "diferente" da sociedade. Marques in MANTOAN (1997, p.20) diz "enquanto a pessoa está adequada às normas, no anonimato, ela é socialmente aceita. Basta, no entanto, que ela cometa qualquer infração ou adquira qualquer traço de anormalidade para que seja denunciada como desviante".
Na idade média, há um fortalecimento da Igreja Católica e do advento do cristianismo, os quais mudam o cenário político da sociedade. Assim reconhecem que todos os homens são criaturas de Deus, passando então, as pessoas com algum tipo de deficiência, a receber atenção da sociedade.
No século XVI, começa
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