Crise De 1929
Dissertações: Crise De 1929. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: iaraexuxu • 29/5/2014 • 1.088 Palavras (5 Páginas) • 364 Visualizações
Administração Pública, Prof: Luciano
Adm. 8° p.
A CRISE DE 29
CONCEITO:
A crise de 1929, popularmente conhecida como a “A Grande Depressão”, foi uma grande crise econômica que persistiu até a 2° Guerra Mundial, sendo considerado como o pior e mais longo período de recessão econômico do século XX, persistindo de 1929 a 1933.
O CENÁRIO QUE DEU ÍNICIO A CRISE DE 29:
A crise de 29 deve ser entendida no contexto da 1° Guerra Mundial (1914-1918), que se mostrou especialmente trágica as nações europeias. Mesmo nos países vitoriosos como a Inglaterra e França, as consequências do conflito foram calamitosas, notadamente em relação às estruturas econômicas. Indústrias paralisadas, campos queimados, estradas destruídas, foram apenas alguns dos inúmeros problemas enfrentados por estes mercados, fragilizando acentuadamente sua capacidade produtiva. Por outro lado a Grande Guerra favoreceu o crescimento de outro país que, se antes mesmo do conflito já se colocava como uma potência emergente assumia agora uma indiscutível relevância internacional, os Estados Unidos da América, que não foram atingidos em sua capacidade fabril, ao contrário as crescentes demandas de uma Europa debilitada incentivaram ainda mais sua
produção. Internamente a economia americana também encontrava incentivos para crescer, já que o mercado consumidor nacional apresentava-se cada vez mais pulsante, com elevadas taxa de consumismo o chamado “Boom da Economia” ou “Grande Boom”.
FATORES QUE LEVARAM Á CRISE DE 29
Toda a conjuntura de prosperidade começou a dar os primeiros sinais de fragilidade à medida que a economia europeia iniciou um processo de recuperação em meados dos anos 20, diminuindo as importações oriundas dos EUA. Concomitantemente, o mercado interno norte americano mostrava-se cada vez mais saturado, contribuindo para a desaceleração da produção industrial. Em um cenário marcado por forte especulação financeira, passou a ganhar corpo, então, uma crise fundamentada na perigosa interação entre o aumento irresponsável da produção e a estagnação do consumo, ou seja, uma crise de superprodução.
Crucial á economia estadunidense a Bolsa de Valores de Nova York comportava importantes negociações feitas pelas principais empresas do mundo. Era responsável, por exemplo, pela quase totalidade do comércio de ações feito no país. Em 1929, com os efeitos da crise de superprodução se apresentando cada vez mais graves, diversos empresários foram á falência grandes bancos encerraram suas atividades e os índices de desemprego bateram recordes históricos. Inevitavelmente, tais desgraças atingiram a Bolsa de Valores, cujo destino só poderia ser um: a finalização de suas negociações em 24/10/1929 a chamada “Quinta- feira Negra” correndo o “Crack da Bolsa de NY”, dia em que a Bolsa sofreu a maior baixa da história.
Nos meses seguintes, o caos social tomou conta do país. O desespero dos desempregados e das famílias empobrecidas fez com que crescessem vertiginosamente os casos de suicídios, alcoolismo, prostituição e violência urbana. Tais condições possibilitaram ainda o fortalecimento das máfias, responsáveis, por exemplo, pelo comércio de bebidas alcoólicas em um momento onde tal prática era proibida em todo território norte americano.
SOLUÇÃO PARA A CRISE DE 29:
Em 193 a crise se agravou, em 1933 Roosevelt foi eleito e elaborou um plano chamado “New Deal”. O Estado passou a vigiar o mercado, disciplinando os empresários, corrigindo os investimentos arriscados e fiscalizando as especulações nas bolsas de valores. Outra medida foi a criação de um programa de obras públicas, o governo americano criou empresas estatais e construiu estradas, praças, canais de irrigação, escolas, aeroportos, portos e habitações populares.
Com isso, as fábricas voltaram a produzir e vender suas mercadorias, diminuindo o desemprego, além disso, o “New Deal” criou leis sociais que protegiam os trabalhadores e os desempregados. Para acabar com a superprodução, o governo aplicava medidas radicais que não foram aceitas por muitas pessoas: comprava e queimava estoques de cereais, ou então pagava aos agricultores para que não produzissem, alcançando assim bons resultados para a economia norte americana.Resumindo os efeitos econômicos da depressão de 30 só foram superados
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