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Crises E Contradições Do Capitalismo

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Por:   •  22/11/2013  •  486 Palavras (2 Páginas)  •  628 Visualizações

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A história do capitalismo a partir da consolidação da produção pelo capital, é de uma sucessão decrises econômicas. O capitalismo conheceu a sua principal e mais marcante crise entre os anos de1873 e 1879, devido à especulação exagerada que se viveu sobretudo na Alemanha. A bolsa de Viena colapsou a 8 de maio de 1873, depois de uma multiplicidade desproporcionada de investimentos por parte dos bancos nos setores da construção civil e dos caminhos de ferro. Cessando a injeção de dinheiro dos bancos falidos, as empresas que sobreviviam com este apoio afundaramse, provocando uma onda de desemprego e retorno dos operários aocampo. De fato, as empresas de metalurgia deixaram de produzir, uma vez quea crise ferroviária não permitia a encomenda de carris e demais elementos comesta origem. A superprodução, defasada da procura, fez-se sentir por toda aEuropa, além de ter atingido gravemente os Estados Unidos até pelo menos aoano de 1887. Contudo, a França somente começou a ressentirse em 1882, uma vez que no início da crise estava obrigada ao pagamento de cinco milhões defrancos-ouro à Alemanha, determinado no Acordo de Frankfurt (1871), e tinhatomado medidas econômicas restritivas de forma a proceder à liquidação. Aquebra econômica prolongose neste país até 1886, numa crise conhecidacomo a crise lionesa, assim denominada por ter sido despoletada pelabancarrota do banco de Lyon. Também a Grã-Bretanha se ressentiu destesacontecimentos, vivendo até cerca de 1876 uma crise de lucros insignificantescausados pela drástica diminuição da exportação, desemprego e problemassociais subsequentes. As possessões coloniais britânicas e países de formação recente passaram a absorver a partir de determinada altura a produção deInglaterra, apesar de uma nova crise se abater sobre a Europa em 1890. Foi esta fase, que durou cerca de seis anos, iniciada pela falência do banco britânico Baring Cross & Cy., devido às dificuldades no mercado do algodão, dametalurgia e da construção naval e à fase negra atravessada pela Argentina,grande importadora. Não tardaram os problemas a estender-se à Alemanha, aos Estados Unidos e à França, sucedendo-se as falências e as agitações sociais.

Após a Primeira Guerra Mundial deu-se uma grande crise no capitalismo, uma vez que as dificuldades geradas pelo tempo de conflito foram de tal forma consideráveis que abalaram a prática do liberalismo econômico, sendo necessário o apoio dos governos. Em 1929, com a quebra da bolsa de valores de Nova Iorque, teve sérias conseqüências à econômia mundial, como desemprego e miséria.

Analisando o modo capitalista de produção comprova-se que as crises não são acidentes de percurso. A crise é uma expressão concentrada das próprias contradições do sistema capitalista, pois: não existiu, não existe e não existirá capitalismo sem crise. Entre uma crise e outra, decorre o que conhecemos com o ciclo econômico, e nele quatro fases: a crise, a depressão, a retomada e o auge. As crises capitalistas, não têm uma única causa: elas são resultados da dinâmica contraditória existente no modo de produção capitalista, essas contradições emergem nas crises.

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