Cuidados / trabalho na saúde
Seminário: Cuidados / trabalho na saúde. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: deia.ediodato • 20/5/2014 • Seminário • 550 Palavras (3 Páginas) • 267 Visualizações
Referência:
Lunardi, L.V., Filho, L. D.W., Schwengber, I.A., Silva, A.R.C. Processo de trabalho em enfermagem/saúde no Sistema Único de Saúde - Enfermagem em Foco 2010; 1(2):73-76
Resumo:
O texto aborda como a produção capitalista influencia de maneira negativa no processo de trabalho em Enfermagem, uma vez que o “cuidar” passou a ser tido como mercadoria.
Como os autores citam: “... o trabalho em saúde adquiriu o status de serviço a ser consumido, e , para isso, comprado”. (p.73).
O cuidado humano adquiriu características particulares, em relação a saúde, onde o mesmo passa a ser desenvolvido por uma equipe multidisciplinar, apresentando dessa forma características de manufatura, consequentemente se “torna menos visível em todas a etapas”.
Apontam que desta forma o cliente que passa a ser configurado como “objeto de trabalho”, tornando essa analise mais complexa, pois o ser humano tem a necessidade de ser visto e tratado como único e não exclusivamente como material.
Os avanços tecnológicos contribuíram para essas despersonalizações do atendimento, pois a cada dia vemos que os profissionais da saúde estão realizando suas ações de forma automatizadas e mecânicas, tornando com isso o atendimento em “desumanizado”.
Os autores explicam que “... ao apresentarem esse comportamento, deixam de ter como finalidade principal de seu trabalho a integralidade do cuidado às pessoas, conformando-se com um modelo de atuar referenciado no mecanicismo, sem relaciona-las as questões da singularidade do ser humano”. (p.74).
Com isso fica claro que cada vez mais é necessária a participação efetiva da parte envolvida, o cliente, em seu cuidado passando de mero “coadjuvante” para “protagonista” do cuidado da sua saúde.
Em contraposição a essas distorções surgiu o SUS, pregando sobre princípios ideológicos como universalidade, integralidade e equidade, com participação efetiva da comunidade, algo voltado ao democrático, a promoção e produção da saúde. Na teoria tudo muito eficiente, tido como modelo efetivo de saúde, porém para que possamos usufruir de tal sistema, se faz necessário não só a participação do Estado como responsável em defender os direitos da saúde, como também a do individuo e a sociedade.
A população deve conhecer os seus direitos, para que possa contribuir para o exercício da autonomia e cidadania frente ao SUS, a fim de desenvolver ações estratégicas de assistência a saúde eficientes, onde todos os envolvidos lutam pelo mesmo objetivo.
Relatam no texto ainda que : “o SUS é considerado pela OMS, internacionalmente como um dos maiores sistemas de saúde do mundo e o único a garantir assistência integral e totalmente gratuita para a população” (p.75) , embora seja um programa novo, ainda existe muita coisa a melhorar, e isso só será possível através da participação de todos, fazendo valer seu papel de cidadão perante a sociedade. É necessário um resgate sobre o cuidado propriamente dito, o “sentimento de importância”, de se tratar cada individuo como único e de serem respeitado em sua singularidade.
Conclusão:
Entende-se que o texto aborda um problema que atualmente vivenciamos a falta de “Humanização”,
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