Cultura, civilização e religião

Cultura, civilização e religião

A identidade cultural de um país pode ser caracterizada por vários aspectos: o conjunto de técnicas, normas, crenças, idéias, formas de organização social, manifestações artísticas, costumes, línguas, obras, etc, porém o mais percebido e importante é respectivamente a língua (idioma predominante) e a religião (religião predominante), esses são elementos culturais que diferenciam as sociedades espalhadas pelo mundo.

civilização, vem da idéia de convívio, da aproximação das relações humanas, da união de esforços para um bem duradouro e comum aos seus praticantes.

A religião desenvolve também as características de um povo, pois através dela é possível que um povo apresente sua fé, sua crença e seus costumes. Dentre todas as religiões praticadas no mundo, as que possuem maior número de seguidores são: cristianismo, com 2 bilhões de seguidores; islamismo, com 1,2 bilhão; hinduísmo, com 811 milhões; e o budismo, com 360 milhões de pessoas.

Civilização ocidental

A civilização ocidental é herdeira dos antigos gregos e romanos. Dos gregos, recebeu especialmente a filosofia; dos romanos, o Direito e o próprio alfabeto latino. As principais religiões ocidentais são monoteístas (que crêem em um só Deus): o judaísmo e o cristianismo.

Nos dias de hoje, o papel da o papel da religião na cultura ocidental é relativamente pequeno: existe ai um grande numero de pessoas sem religião ou com uma identidade religiosa apenas formal.

Na verdade, o ocidente só passou a conhecer a democracia e os direitos do ser humano quando se libertou do domínio da religião, no século XVIII. A partir daí, passou a predominar um individualismo e a idéia de que o futuro das pessoas pertence a (e é determinado por) elas próprias, as suas ações e opções, e não mais a vontade de Deus.

A concepção de natureza dominante nesta civilização é problemática: o ser humano seria um ser privilegiado e a natureza estaria a seu dispor, existiria para servi-lo. Ate no conhecimento cientifico há uma separação e mesmo uma oposição entre ser humano (visto como sujeito) e natureza (objeto).