Curso de Sistemas de informação
Por: mullerstark01 • 28/3/2017 • Artigo • 2.297 Palavras (10 Páginas) • 273 Visualizações
Modelo de negócio C2C
Thiago Ferreira Damasceno, Thiago Macedo, Ítalo Muller, Diego Canizio.
Curso de Sistemas de informação – UNINORTE – Faculdade Barão do Rio Branco (FAB) 69.915-497 – Rio Branco – AC – Brasil
tfdamasceno@gmail.com, thiagodark1995@gmail.com, mullerstark@gmail.com diego.canizio@gmail.com
Abstract. In the current development scenario, it is very important to understand the forms of existing business, in this case the C2C (consumer to consumer). In this context, the selection of information related to the issue is needed due to lack of information related to topic. Understand how the model is vital to their understanding in this way is described in this paper the introduction about the topic explaining the current situation, how to approach the subject according to some authors already widespread, risks with respect to its implementation and examples of its operation in various scenarios. To gather this information was selected three articles between 2010 and 2015 related to the topic, trying different approaches in each article.
Resumo. No atual cenário de desenvolvimento, é de suma importância a compreensão das formas de negócio existente, neste caso o C2C (Consumidor para consumidor). Neste contexto, a seleção de informações relacionadas ao tema se faz necessária devido à escassez de informação relacionada ao tema em questão. Entender como funciona o modelo, é vital para a sua compreensão, desta forma é descrito neste trabalho a introdução sobre o tema abordado explicando o atual cenário, como abordar o tema segundo a alguns autores já difundidos, riscos com relação a sua implementação e exemplos do seu funcionamento em vários cenários. Para juntar essa informação foi selecionado três artigos entre o ano de 2014 e 2016 relacionados ao tema, buscando abordagens diferentes em cada artigo.
1. Introdução
Estamos vivendo atualmente em uma era no qual a internet faz parte de nossas vidas tanto quanto um braço faz parte do seu corpo, inseparável. E, nesse sentido, a internet tem transformado a vida dos seres humanos de um modo tão extraordinário que, acredito eu, não há um ponto de retorno. Ela tem acelerado processos em quaisquer ramos que imaginarmos no mundo atual, tornando-se parte fundamental para o fluxo de vida. Abordaremos neste artigo um assunto que depende intrinsecamente da internet, modelos de negócio e-commerce baseados em C2C.
Dispensando o conceito básico de C2C neste artigo tendo em vista o público alvo do mesmo, trataremos de analisar alguns casos que neste exato momento estão fazendo sucesso com este modelo que são: Pão de Açúcar, Magazine Você e Airbnb.
2. Análise do modelo C2C
O C2C (Consumer to consumer, ou, consumidor para consumidor em tradução livre) se tornou um dos tipos de e-commerce que alavancaram nos últimos cinco anos, alguns exemplos são: Mercadolivre.com, OLX.com e BomNegocio.com. Este modelo de negócio é caracterizado pela relação apenas entre consumidores, ou seja, ao realizar um negócio, ou utilizar de um sistema que é baseado neste modelo, o cliente não se relaciona com um vendedor, mas com um cliente que deseja o mesmo produto. De certa forma, pode-se relacionar o c2c a uma venda de garagem contemporânea, em que o cliente (que se torna um vendedor) oferece um produto que tem a outra pessoa (cliente que deseja aquele produto), desta forma realizando um negócio. A empresa que oferece o serviço trabalha como intermediadora do negócio podendo adotar várias estratégias para obter lucro.
3. Entenda o Caso do Supermercado online Pão de Açúcar
Ao decidir por explorar o mundo virtual, a rede Pão de Açúcar teve de reforçar sua marca para se posicionar no mercado. “Empresas que se preparam para construir suas marcas no mundo on-line devem oferecer aos consumidores uma experiência, e não percepções induzidas por propaganda, criando assim uma atitude de marca” (VILHA, 2002, p. 36).
Churchill et al (2008, p. 13) ensinam sobre o a visão dos clientes no marketing voltado para o valor: “o marketing voltado para o valor é baseado numa visão simples do motivo que leva os clientes a comprar produtos e serviços”. O Pão de Açúcar Delivery, ao inaugurar a sua nova plataforma virtual entendeu o comportamento do consumidor, permitindo ao usuário maior agilidade no momento da compra.
Não é apenas um pequeno site de e-commerce, ou um sistema de delivery, o Pão de Açúcar vem trazendo novas alternativas para quem não quer sair de casa.
No mercado C2C, portanto, o Pão de Açúcar enxergou uma oportunidade. Previsões de Witter (2000 apud VILHA, 2002) apontavam que a Internet estimularia o crescimento do Brasil entre 1,5 e 1,9 pontos percentuais extras ao ano a partir de 2005. E, Bain e Company Consult (2000) também afirmaram que em 2005, anúncios na Internet representariam 11% do total gasto em propaganda no Brasil.
Depois de liberado o uso comercial da Internet, segundo Pinho (2000 apud OLIVEIRA et al, 2012) esta transformou-se num fenômeno de dimensão global. Por isso, “a implantação de serviços online para supermercados pode representar uma vantagem, um diferencial competitivo para as marcas” (OLIVEIRA et al, p. 03).
Essa avaliação holística também é defendida por Churchill (2011, p. 77), quando este afirma que “profissionais de marketing voltados para o valor avaliam mercados globais e buscam compreender seus compradores. Depois, decidem se e como podem criar valor para esses mercados”. Neste sentido, José Carlos Peralta (2013).
Figura 01.
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Fonte: PãodeAçúcar
4. Pão de Açúcar no mundo
O e-commerce de alimentos já é uma tendência nos EUA e na Europa. Como líder do varejo brasileiro, o Grupo Pão de Açúcar tem o papel de olhar essas tendências de perto, acompanhar o desenvolvimento delas em outros mercados e entender como adequá-la ao mercado brasileiro. Para a companhia, explorar esse segmento significa ser pioneiro, oferecendo um serviço inovador para os consumidores e fortalecendo o mercado nacional. A receptividade do serviço é muito boa e a tendência é que a procura por ele cresça de maneira significativa em um curto prazo de tempo.
José Carlos Peralta (2013) afirma que assim como no resto do mundo, o consumidor brasileiro tem necessidade de ver, tocar, principalmente produtos perecíveis. “Nas lojas físicas do Pão de Açúcar, os produtos perecíveis representam em torno de 50% das vendas. No Delivery, esse número representa 25%. O dado comprova que o consumidor ainda tem resistência”, afirma o gerente de operações da marca em entrevista para o site Social Media.
Figura 02. Modelo de negócio do Pão de Açúcar
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Fonte: PãodeAçucar
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