CÁLCULO VETORIAL E GEOMETRIA ANALÍTICA
Casos: CÁLCULO VETORIAL E GEOMETRIA ANALÍTICA. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: diegocosta90 • 16/6/2014 • 3.709 Palavras (15 Páginas) • 696 Visualizações
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CÁLCULO VETORIAL E GEOMETRIA ANALÍTICA
CAPÍTULO 1
VETORES
A noção de vetor, que muitos matemáticos e físicos, já discutiam há muito tempo atrás, sua
formalização com a Teoria do Cálculo Vetorial, é algo recente datado próximo ao final do século XIV e
início do século XX. Seu desenvolvimento da álgebra vetorial e da análise vetorial como conhecemos hoje
foi revelado primeiramente em um conjunto de notas de aula feitos por J. Willard Gibbs (1839--1903) feito
para seus alunos na Universidade de Yale. Gibbs nasceu em New Haven, Connecticut (seu pai também foi
professor em Yale) e suas conquistas científicas principais foram em física, termodinâmica propriamente
dita. Maxwell apoiava o trabalho de Gibbs em termodinâmica, especialmente as apresentações geométricas
dos resultados de Gibbs e concluiu que vetores forneceriam uma ferramenta mais eficiente para seu
trabalho em física. Assim, começando em 1881, Gibbs imprimiu por conta própria notas de aulas sobre
análise vetorial para seus alunos, as quais foram amplamente distribuídas para estudiosos nos Estados
Unidos, na Inglaterra e na Europa. Ao introduzir as teorias de Maxwell sobre eletricidade e magnetismo na
Alemanha (1894), os métodos vetoriais foram defendidos e vários livros sobre análise vetorial em alemão se
seguiram. Os métodos vetoriais foram introduzidos na Itália (1887, 1888, 1897), na Rússia (1907) e na
Holanda (1903). Vetores agora são a linguagem moderna de grande parte da física e da matemática
aplicada e continuam tendo seu próprio interesse matemático intrínseco.
1 Grandeza Escalar e Grandeza Vetorial
Na natureza encontramos dois tipos de grandezas (físicas): as grandezas
escalares e as grandezas vetoriais. Para se operar com as grandezas escalares são
utilizadas as mesmas operações definidas no conjunto dos números reais. Para operar
com grandezas vetoriais são necessárias outras operações e outras definições,
também chamado de Cálculo Vetorial.
Grandeza Escalar: É toda grandeza que para estar bem definida é necessário
caracterizar seu módulo (quantidade) e uma unidade de medida.
Exemplos de grandezas escalares:
1) Massa: Se estamos interessados em dizer qual é a massa de um determinado
corpo, basta dizer, por exemplo: um corpo com massa de 75 kg, onde, 75 é o
módulo da grandeza e kg (quilograma) é a unidade de medida.
2) Temperatura: Para você informar sobre a temperatura de um determinado
ambiente, basta dizer, por exemplo: a temperatura do ambiente é de 36 oC, onde,
36 é o módulo da grandeza e oC (grau Celsius) a unidade de medida.
Grandeza Vetorial: É toda grandeza que para estar bem definida é necessário
caracterizar seu módulo e uma unidade de medida, direção e sentido.
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Exemplos de grandezas vetoriais:
1) Força: Quando uma força é aplicada em um corpo, ela é aplicada com certa
intensidade (seu módulo), numa determinada direção e num determinado sentido.
Por exemplo: uma força de intensidade 20 N (Newtons), na direção horizontal com
sentido para direita.
2) Velocidade: A velocidade indica movimento de um corpo, assim, se um corpo
possui uma velocidade diferente de zero, este corpo está se deslocando com certa
velocidade, numa determinada direção e num determinado sentido. Por exemplo:
uma velocidade de 12m/s (metros por segundo), numa direção vertical com sentido
para cima.
2 Vetor
Definição: Um segmento orientado é um par ordenado (A,B) de pontos do espaço
e representado pela "flecha" com abaixo. O ponto A (início da flecha) é a origem e B
(a "ponta" ou "seta" da flecha) é a extremidade. Um segmento orientado do tipo
(A,A) é chamado segmento orientado nulo.
Observe que, se A≠B, então (A,B) é diferente de (B,A). No caso do segmento
orientado (B,A), B passa ser a origem e A a extremidade.
Dado um segmento orientado (A,B), vamos definir os seus três elementos básicos:
módulo, direção e sentido.
20N
12 m/s
B
A
B
A
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(a) módulo: representa o tamanho ou comprimento do segmento orientado (A,B)
que é definido como sendo do tamanho do segmento geométrico AB .
(b) direção: é a reta suporte que sustenta o segmento orientado (A,B), ou seja, se
prolongarmos o segmento orientado além da sua origem e da sua extremidade
através de uma reta tracejada, a reta obtida indica sua direção.
(c) sentido: o sentido do segmento orientado (A,B) é indicado pela "seta"
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