CÓDIGOS DE BARRAS
Pesquisas Acadêmicas: CÓDIGOS DE BARRAS. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: Aninha2303 • 24/3/2015 • 3.666 Palavras (15 Páginas) • 143 Visualizações
O QUE SÃO CÓDIGOS DE BARRAS
Seqüência de barras pretas e brancas, nada mais é que a representação de um conjunto de números e/ou letras, impressos de uma forma que o leitor óptico possa interpretar: o preto retém a luz e o branco a reflete, de forma que o leitor capture os sinais e interprete qual a seqüência de números (ou letras) representada pelas barras.
Mesmo sendo um sistema conceitualmente simples, é a base da tecnologia de automação comercial.
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TIPOS DE CÓDIGOS DE BARRAS
O desenho das barras não é sempre igual, há diferentes tipos (simbologias), ou seja, diferentes critérios para combinar barras claras e escuras. A seqüência “123”, por exemplo, pode ter diversas representações, dependendo do tipo de código utilizado.
Um leitor óptico não é capaz de ler qualquer código de barras, ele deve estar devidamente habilitado (configurado) para cada tipo que lhe for apresentado, a fim de conseguir interpretar o código. Os leitores a laser (muito usados no comércio) geralmente são configurados por comandos de programação impressos em menus (cartões) de códigos de barras, ou então por envio de comandos pela porta serial do micro. A grande maioria das lojas de varejo tem seus equipamentos configurados para ler os padrões EAN e UPC, mas geralmente também lêem o código 3 de 9 (cada tipo será explicado adiante).
Além de haver diferentes combinações de barras, alguns códigos possuem um conteúdo de dados padronizado, ou seja, a seqüência de números representados é organizada de uma determinada forma (cada posição tem um significado). Isto ocorre, por exemplo, com o EAN13, UPC12 e demais padrões de codificação estabelecidos e controlados internacionalmente. Outros códigos, como o 39, são livres, ou seja, quem for usá-lo tem a liberdade de posicionar os números e letras livremente.
A principal vantagem de se trabalhar com um padrão internacional rígido é que cada produto terá seu código exclusivo, aplicável no mundo inteiro, sem repetição, o que possibilita a integração e a troca de informações entre os vários elos da cadeia produtiva: do fabricante ao consumidor final, o código acompanha o produto. A contrapartida é a burocracia: a empresa deve se cadastrar no órgão responsável (EAN - European Article Numbering - responsável pelos códigos no mundo inteiro, exceto Estados Unidos e Canadá, em que o responsável é o UCC - Uniform Code Council), a fim de receber um ID que a identificará exclusivamente dentro do código de barras. É evidente que sem tal burocracia seria impossível existir este sistema organizado de codificação em escala global.
Já os códigos livres (não padronizados) têm a vantagem de permitir sua personalização, criando uma lógica para incluir todas as informações que precisa (veja o Box 1 - “Código interno personalizado”). É possível, por exemplo, criar um código que contenha a sigla do fornecedor, o código da categoria, o código da linha, o código da cor, e qualquer informação que permita à empresa descrever um produto apenas olhando seu código. É possível, até mesmo, incluir neste código o número de série do produto, para acompanhá-lo individualmente, fornecendo uma informação valiosa à empresa. Por outro lado, a abrangência do código não padronizado se limita à própria empresa (ou a um determinado grupo que compartilhe a mesma lógica em seu sistema).
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O PAPEL DO APLICATIVO
É muito importante entender que quem deve se preocupar com a leitura das barras é o leitor óptico: ele foi criado para esta única finalidade. O aplicativo, por sua vez, deve se preocupar em entender o conteúdo que as barras representam, ou seja, os caracteres que foram interpretados pelo leitor óptico.
Eu friso este ponto porque é justamente nele que muitos desenvolvedores ficam em dúvida: “como fazer meu aplicativo entender as barras?” A resposta é simples: o aplicativo não precisa entender as barras, mas sim o conteúdo delas. O leitor óptico faz a leitura e retorna o resultado (ex: “9771414305005”). O trabalho do aplicativo deve ser tratar o “9771414305005” (buscando o ID na tabela de produtos, gravando nos detalhes de venda, imprimindo o item no cupom fiscal, etc.).
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CÓDIGOS MAIS COMUNS NO COMÉRCIO
EAN13: é o código mais usado na identificação de itens comerciais. É composto de 13 dígitos: os 3 primeiros representam o país (o Brasil é 789), os 4 seguintes representam o código da empresa filiada à EAN, os próximos 5 representam o código do item comercial dentro da empresa, e o 13º dígito é o verificador, obtido por meio de cálculo algoritmo (ver edição 23 da Fórum Access para mais informações sobre o cálculo). De acordo com a grade de itens da empresa (quantidade), a composição pode ser mudada para que o item comercial tenha de 3 a 6 dígitos, e a empresa tenha 6 a 3. Ou seja, a combinação de código da empresa + código do item deve ter 9 dígitos.
EAN8: é a versão reduzida do EAN13, para embalagens pequenas. Ele não inclui o código da empresa, apenas o do país (3 dígitos), do produto (4 dígitos) e dígito verificador. Como não há o código da empresa, o licenciamento de numerações é integralmente controlado pela EAN, mediante comprovação técnica de necessidade, taxa de licenciamento e anuidade de manutenção, pois há poucos códigos disponíveis por país.
UPC-A: tem a mesma aplicação do EAN13, mas é usado para itens comercializados nos Estados Unidos e Canadá. Tem 1 dígito que representa a categoria do produto, 5 dígitos para a identificação do fabricante, 5 dígitos para a identificação do produto e 1 dígito verificador (totalizando 12). Não há identificação do país, pois o cadastro de filiados é único para EUA e Canadá.
UPC-E: é a versão UPC de 8 dígitos, obtida suprimindo 4 zeros do UPC-E (entre número da empresa e número do item).
3 de 9: é um código simples de ser gerado, aceita letras e números e é livre. Sua simbologia não é densa, dispensando o uso de dígito verificador (que é usado nos outros padrões para garantir que a leitura foi feita corretamente). Costuma ser usado para codificações internas de empresas que necessitam de caracteres alfa-numéricos (indústrias, companhias aéreas, etc.), mas também é usado em aplicações comerciais.
Em geral, os sistemas no Brasil estão modelados para receber código de 13 posições (embora a EAN recomende 14), o que possibilita trabalhar
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