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DE CORAÇÃO ALEGRE E AGRADECIDO A DEUS POR ESTE MOMENTO DE ADORAÇÃO

Tese: DE CORAÇÃO ALEGRE E AGRADECIDO A DEUS POR ESTE MOMENTO DE ADORAÇÃO. Pesquise 861.000+ trabalhos acadêmicos

Por:   •  10/10/2013  •  Tese  •  1.760 Palavras (8 Páginas)  •  360 Visualizações

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ADORAÇÃO EUCARISTICA –

D- DE CORAÇÃO ALEGRE E AGRADECIDO A DEUS POR ESTE MOMENTO DE ADORAÇÃO, INVOQUEMOS A SANTISSIMA TRINDADE CANTANDO.

TODOS- EM NOME DO PAI...

D- PEDIMOS AO ESPIRITO SANTO, QUE VENHA NOS CONDUZIR NESTA NOITE PARA QUE POSSAMOS ABRIR NOSSO CORAÇAO E NOSSA MENTE AO SENHOR.

(canto ao Espírito Santo)

Espírito Santo, vinde

Falar em mim!

Espírito Santo, vinde

orar em mim!

Vinde curar, vinde libertar

Nossos corações de toda opressão

Vinde transformar, vem incendiar

Traz fogo do céu nesse lugar

Incendeia minha alma!

Incendeia minha alma!

Incendeia minha alma, Senhor!

(Canto Espírito Santo)

D- Vamos silenciar nossa voz e nosso coração, para em silencio adorarmos a Jesus.

Ao olharmos para a vida de Jesus, certamente, somos tocados por tamanha beleza. Desde Belém, até a Ascenção, passando pelo Mistério de Sua Paixão, Morte e Ressureição, que nos comunica, de modo novo, o dom do Espírito Santo, em Pentecostes, onde a Igreja acontece, em nenhum momento, conseguimos ver, em Jesus, outra coisa, senão a beleza.

Ao seu modo, a Vida Consagrada quer ser, para o mundo, um reflexo desta beleza, que irradia do Coração de Cristo. Contudo, não podemos deixar de recordar aquilo que nos foi dito pelo profeta Isaías:

“Era desprezado, era a escória da humanidade, homem das dores, experimentado nos sofrimentos; como aqueles, diante dos quais se cobre o rosto…”

A Vida Consagrada, nas mais variadas formas suscitadas pelo Espírito Santo, mostra-se, no decorrer da história da Igreja, como um dos meios privilegiados da comunicação da beleza do Deus-Amor e, portanto, em si mesmo e para nós, também relação, comunhão, entrega, doação. Ao assumir aquilo que de mais feio existe – o pecado -, Jesus nos dá aquilo que de mais belo há, ou seja, a possibilidade do retorno à comunhão plena com o Pai, pelo Filho, no Espírito Santo. Que beleza de Amor! Amor, este, revelado mais plenamente na Cruz (Vita Consecrata, n. 24). A pessoa Consagrada, por sua vez, quer ser uma presença do amor do Deus crucificado. Contudo, antes de ser expressão do amor do crucificado, precisa encontrar-se com o transfigurado.

A condição para a permanente fecundidade da Vida Consagrada é, justamente, a transfiguração do Senhor. A luz da transfiguração emana para todos os filhos de Deus; contudo, o Senhor chama alguns discípulos, para que experimentem, em suas próprias vidas, a força desse mistério, de maneira específica. E estas pessoas, além de acolherem o Reino de Jesus, com todo o coração, alma, força e entendimento, colocam suas próprias vidas em função da visibilização sempre maior deste reinado, que já se inicia aqui e agora, mas caminha rumo à plenitude, na consumação dos tempos.

Assim, a Vida Consagrada e, com isto, cada consagrado e consagrada, que, já consagrados pelo batismo sacramental, aderem, de modo novo e todo próprio, ao seguimento de Jesus, inserem-se num caminho particular e comunitário, no qual, pela força da luz do transfigurado, são moldados, a tal ponto em que suas próprias vidas, igualmente, se transfiguram. E isso é, sem dúvida alguma, parte fundamental do seguimento de Jesus: Todo aquele que professa os conselhos evangélicos, que são condições de existência da Vida Consagrada, terá a sua vida orientada para uma contínua conversão, até o momento em que esta vida será conforme a vida de Jesus, isto é, uma vida ‘cristiforme”.

Uma lâmpada não precisa dizer que ilumina, basta iluminar. Com efeito, a Vida Consagrada é um sinal profético para toda a Igreja. Ela é um reflexo das palavras de São Pedro: “É bom estarmos aqui” (Mt 17,4). A escolha de permanecer com o Senhor, feita por cada consagrado, irá mostrar à toda a Igreja e ao mundo que Deus, somente, é o absoluto; que a vida encontra seu sentido, justamente, na radical permanência com o Senhor. “Eu vivo, mas já não sou eu; é Cristo que vive em mim” (Gl 2,20). Quando a Vida Consagrada – e cada consagrado, particularmente – consegue assumir, para si, estas palavras de Paulo, é sinal de que, realmente, esta vida nasceu da transfiguração e suportará o mistério da cruz, quando esta advir.

A Vida Consagrada é, pois, a beleza de Jesus Cristo no hoje da vida. Mas é uma beleza que, primeiramente, nasce da transfiguração, assumindo, posteriormente, o radical seguimento de Jesus, e tem seu vértice no mistério Pascal, que é o cume do belo amor de Deus para com cada pessoa humana e toda criação, afinal. Com efeito, a Vida Consagrada é a alegria do amor divino para com o homem e a mulher e, por isso mesmo, é uma vida marcada pela cruz, que leva à ressurreição, fonte de alegria indizível.

. LECTIO – Leitura

O evangelho desta semana é a continuação daquele que foi proposto para reflexão na semana passada. Continuamos no contexto do “discurso da montanha”. Jesus no topo de um monte apresenta uma nova Lei aos seus seguidores.

O texto reúne duas parábolas – a do sal e a da luz – destinadas a evidenciar o papel dos seus discípulos no mundo e a definir a missão daqueles que aceitam viver no espírito das bem-aventuranças.

A primeira parábola é a do sal. O sal é, em primeiro lugar, algo que dá sabor aos alimentos. Também é usado na conservação dos alimentos. Assim, simboliza aquilo que é inalterável… No Antigo Testamento, o sal é usado para significar o valor durável de um contrato; nesse contexto, falar de uma “aliança de sal” (Nm 18,19) é falar de um compromisso permanente, perene (veja 2 Cr 13,5). Deste modo, afirmar que os discípulos são “o sal” significa, portanto, que os discípulos são chamados a trazer ao mundo essa “qualquer coisa mais” que o mundo não tem e que dá sabor; significa também que da fidelidade dos discípulos ao programa anunciado por Jesus (as “bem-aventuranças”) depende a perenidade da aliança entre Deus e a humanidade e a permanência do projeto salvador e libertador de Deus no mundo e na história.

A referência à perda do sabor destina-se a alertar os discípulos para a necessidade de um compromisso efetivo com o testemunho do “Reino”: se os discípulos de Jesus recusarem ser sal e se demitirem das suas responsabilidades, o mundo guiar-se-á por critérios de egoísmo, de injustiça, de violência, de perversidade, e estará cada vez mais distante da realidade do “Reino” que Jesus veio propor. Nesse caso, a vida dos discípulos terá sido inútil.

A segunda comparação é a da luz. Para a explicar, Jesus utiliza duas imagens. A primeira imagem (a da cidade situada sobre um monte) leva-nos a recordar o texto Is 60,1-3, onde se fala da “luz” de Deus que devia brilhar sobre Jerusalém e, a partir de lá, alumiar todos os povos. A interpretação judaica de Is 60,3 aplicava a frase a Israel: o Povo de Deus devia ser o reflexo da luz libertadora e salvadora de Deus diante de todos os povos da terra. A segunda imagem (a da lâmpada colocada sobre o candelabro, a fim de alumiar todos os que estão em casa) repete e explicita a mensagem da primeira: os que aderem ao “Reino” devem ser uma luz que ilumina e desafia o mundo. É possível que haja ainda nestas imagens uma referência ao “Servo de Deus” de Is 42,6 e 49,6, apresentado como a “luz das nações”.

De qualquer forma, a verdade é que, na perspectiva de Jesus, essa presença da “luz” de Deus para alumiar as nações dar-se-á, doravante, nos discípulos, isto é, naqueles que aceitaram o apelo do “Reino” e aderiram à nova Lei (as “bem-aventuranças”) proposta por Jesus. Estas duas imagens não pretendem, contudo, dizer que os discípulos de Jesus devam dar nas vistas, mostrar-se como gente importante, mas pretende dizer que a missão das testemunhas do “Reino” deve levá-las a dar testemunho, a questionar o mundo, a ser uma interpelação profética, a ser um reflexo da luz de Deus; e que não devem esconder-se, demitir-se da sua missão, fugir às suas responsabilidades.

O evangelho se conclui com a exortação que a “luz” dos discípulos brilhe para que todos vejam as suas “boas obras”; obras que os discípulos devem praticar, e que serão um testemunho do “Reino” para todos. Tais obras são, provavelmente, aquelas que Mateus apresenta na segunda parte das “bem-aventuranças”: a “misericórdia”, a “pureza de coração”, a defesa intransigente da paz e da justiça.

A missão dos discípulos é, portanto, a de “dar sabor” ao mundo, garantir à humanidade a perenidade da “aliança” e iluminar o mundo com a “luz” de Deus. Eles são as testemunhas dessa realidade nova que nasce da oferta da salvação e da vivência das “bem-aventuranças”. Neles tem de estar presente essa realidade nova, que Jesus chamava “Reino”.

2. MEDITATIO – meditação

Para mim, ser cristão é um compromisso sério, profético, exigente, que me obriga a testemunhar o “Reino”, mesmo em ambientes adversos, ou é um caminho “morno”, instalado, cômodo, de quem se sente em regra com Deus porque vai à missa ao domingo e cumpre alguns ritos que a Igreja sugere?

Para aqueles com quem contato todos os dias, sou uma pessoa “sem sabor” ou sou uma nota de alegria, de entusiasmo, de otimismo, de esperança numa vida nova vivida ao jeito do Evangelho, ao jeito do “Reino”?

Ser cristão é também ser luz acesa nas “escuridões” deste tempo, apontando os caminhos da vida, da liberdade, do amor, da fraternidade… Eu sou essa luz que aponta no sentido das coisas importantes, impedindo que a vida dos meus irmãos seja “gasta” em coisas sem sentido?

3. ORATIO – oração

Ouse pedir a Deus a coragem de ser um discípulo cheio de sabor. Num mundo onde todos parecem caminhar segundo as “modas” ditadas por uns poucos, que Deus o ajude a ser decidido na sua missão de dar sabor e luz ao mundo.

4. CONTEMPLATIO – contemplação

Deus é “a luz”, eu devo ser o reflexo desta luz, que através da minha fragilidade, apresenta a sua proposta de libertação e de vida nova ao mundo. Contemple a luz, deixe-se “iluminar” desta luz radiante, para que depois você possa refletir sempre mais esta poderosa luz.

5. MISSIO – missão

“Uma das principais qualidades do missionário é a determinação e a força de vontade. Para ser um verdadeiro missionário é preciso ter vontade firme e ser constante. Deus não tolera as meias-vontades; estas jamais conseguirão realizar coisa alguma.” José Allamano

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