DESENVOLVENDO SOLUÇÕES DE NEGÓCIOS/ TI

FACULDADE ALDELMAR ROSADO

DISCIPLINA: ADMINISTRAÇÃO DE SISTEMAS DE INFORMAÇÃO

PROFESSORA: AURÉLIA ALENCAR

DESENVOLVENDO SOLUÇÕES DE NEGÓCIOS/ TI

ALUNO:

DALTON HENRIQUE

TERESINA, MAIO DE 2013

DESENVOLVENDO SOLUÇÕES DE NEGÓCIOS/ TI

Desenvolvimento de Sistemas de Informação

Quando a abordagem sistêmica para a solução de problemas é aplicada ao desenvolvimento de soluções de sistemas de informação de problemas de negócios, é chamada desenvolvimento de sistemas de informação ou desenvolvimentos de aplicação.

A implementação de um sistema bem sucedido é sempre o objetivo de qualquer projeto de desenvolvimento de software. Pois sistemas de informações modernos requer uma atenção séria e cuidadosa quanto a processos, tecnologia e, mais importante pessoal.

Abordagem Sistêmica

A abordagem sistêmica para a solução de problemas usa uma orientação de sistemas para definir os problemas e as oportunidades e em resposta desenvolver soluções viáveis e adequadas. Analisar um problema e formular uma solução envolve as seguintes atividades correlacionadas:

1. Reconhecer e definir um problema ou oportunidade usando pensamento sistêmico;

2. Desenvolver e avaliar as alternativas de soluções de sistemas;

3. Selecionar a solução de sistema que melhor responda às suas necessidades;

4. Projetar a solução de sistema escolhida;

5. Implementar e avaliar o êxito projetado.

Pensamento Sistêmico

Peter Senge, autor e consultor de administração, chama o pensamento sistêmico a quinta disciplina. Senge argumenta que dominar o pensamento sistêmico (junto com as disciplinas de domínio pessoal, modelos mentais, visão compartilhada e aprendizado em equipe) é vital para a realização pessoal e o sucesso dos negócios em um mundo de constantes mudanças. A essência da disciplina do pensamento sistêmico é “enxergar a floresta e as árvores” em qualquer situação.

Um modo de praticar o pensamento sistêmico é tentar encontrar sistemas, subsistemas e componentes de sistemas em qualquer situação que esteja sendo estudada, que também é conhecido como usar um contexto de sistemas, ou ter uma visão sistêmica de uma situação.

Análise e Projetos de Sistemas

Análise e projeto de sistemas, esse processo contém atividades que incluem a identificação dos problemas no negócio; a solução proposta, na forma de um sistema de informação (SI), para um ou mais dos problemas identificados; e o projeto e a implementação da solução proposta para alcançar os objetivos desejados e estabelecidos da organização.

O ciclo de vida do Desenvolvimento de Sistemas

Um método de usa a abordagem sistêmica para desenvolver soluções de sistemas de informação, e o mais predominante na análise e projeto dos sistemas de uma organização, pode ser visto como um processo de múltiplas etapas e repetitivo.

Iniciando o Processo de Desenvolvimento de Sistemas

Termos oportunidades de negócios? Quais são as nossas prioridades? Como as tecnologias da informação podem prover soluções de sistemas de informação que sejam direcionadas para nossas prioridades no negócio? Essas são as perguntas que precisam ser respondidas no estágio de investigação de sistemas. Esse estágio pode envolver a consideração das propostas geradas por um processo de planejamento de negócios/TI.

Estudos de Viabilidade

Estudo de viabilidade é um estudo preliminar no qual as necessidades de informação dos usuários e requisitos de recursos, custo, beneficio e viabilidade de um projeto são determinados.

O estudo de viabilidade preliminar é, todavia, um primeiro passo necessário na criação do compromisso final dos recursos organizacionais para o desenvolvimento do sistema proposto.

A viabilidade de um sistema proposto pode ser avaliada em cinco categorias mais importantes são:

Viabilidade Operacional

Enfoca o grau para o projeto de desenvolvimento proposto se encaixa no ambiente e nos objetivos de negócios existentes quando a tempo de desenvolvimento, data de entrega, cultura corporativa e processos de negócios existentes. Nos primeiros estágios da avaliação da viabilidade operacional, estamos antes de qualquer coisa interessados em determinar se vale a pena resolver o problema identificado ou se a solução proposta realmente resolve o problema.

Viabilidade Econômica

Determinar a extensão para a qual o sistema proposto fornecerá benefícios econômicos positivos para a organização. A avaliação da viabilidade econômica envolve a preparação de uma análise de custo benefício. Se os custos e os benefícios puderem ser quantificados com alto grau de certeza, serão designados como tangíveis; caso contrário, serão chamados intangíveis.

Os benefícios tangíveis são resultados favoráveis, como diminuição dos custos da folha de pagamento causada pela redução de pessoal ou diminuição dos custos de frete das mercadorias causada pela diminuição do estoque. Já os benefícios intangíveis são benefícios como melhor atendimento ao cliente ou informação mais rápida e exata para a gerência estão nessa categoria.

Viabilidade Técnica

Está focalizada em obter uma compreensão dos recursos técnicos atuais da organização e sua aplicabilidade às necessidades esperadas do sistema proposto.

Viabilidade dos Fatores Humanos

Concentra-se nos componentes mais importantes de uma implementação de sistema de sucesso: os gerentes e usuários finais. Não importa a precisão da tecnologia, o sistema não funcionará se os usuários finais e os gerentes não perceberem a sua relevância e não a apoiarem.

Viabilidade Política/legal

Inclui uma análise completa de qualquer ramificação jurídica potencial que resulta da construção e da implementação do novo sistema. Tais questões jurídicas incluem direitos autorais ou infrações de patentes.

Análise de Sistemas

É um estudo aprofundado das necessidades de informação do usuário final que produz necessidades funcionais que são usadas como base para o projeto de um novo sistema de informação. A análise de sistemas normalmente envolve um estudo detalhado:

• Das necessidades de informação de uma empresa e usuários finais;

• Das atividades, dos recursos e produtos de um ou mais sistemas atuais que estejam em uso;

• Das capacidades do sistema de informação requeridas para atender às necessidades de informação e aquelas de outros interessados no negócio que possam usar o sistema.

•

Análise Organizacional

Uma análise organizacional é um primeiro passo importante na análise de sistemas. É importante que os membros de uma equipe de desenvolvimento conheçam a organização, a sua estrutura administrativa, seu pessoal, suas atividades comerciais, os ambientes dos sistemas com os quais deve lidar e os seus sistemas atuais de informação. Por exemplo, um novo sistema de controle de estoque para uma rede de lojas de departamento não pode ser projetado a não ser que alguém na equipe de desenvolvimento conheça muito bem a empresa e os tipos de atividades comerciais que afetam seu estoque.

Análise do sistema Atual

Antes de projetar um novo sistema, é importante estudar o sistema que será aprimorado ou substituído (supondo que exista um). É preciso analisar como esse sistema utiliza hardware, software, rede e os recursos de pessoal para converter recursos de dados, como dados de transações, em produtos de informação, por exemplo, relatórios e apresentações.

Por exemplo, pode-se avaliar o formato, o tempo, e a qualidade das atividades de entrada e saída. Tais atividades da interface do usuário são vitais para a interação eficaz entre os usuários finais e o sistema baseado em computador.

Abordagem Lógica

Uma das atividades principais que ocorrem durante a fase de análise é a construção de um modelo lógico do sistema atual. Ao construir e analisar um modelo lógico do sistema atual, um analista de sistema consegue entender mais facilmente os vários processos, funções e dados associados ao sistema sem ficar preso em todos os assuntos que envolvem hardware ou software.

Determinação e Análise das Necessidades Funcionais

Um conjunto de necessidades funcionais existira para o novo sistema proposto que são solicitações do usuário final que não estão ligadas diretamente aos recursos de hardware, software, rede, dados ou pessoas que os usuários finais usem no sistema atual ou devem usar no novo sistema.

Projeto de Sistemas

Uma vez concluída a parte do ciclo de vida, o processo do projeto do sistema pode começar. É nesse ponto que o modelo lógico do sistema atual é modificado até que represente a imagem do novo sistema. O projeto de sistemas consiste nas atividades de projetar o que no final das contas produza as especificações do sistema físico que satisfaçam às necessidades funcionais que foram desenvolvidas no processo de análise de sistemas.

Prototipagem

É o desenvolvimento rápido e testes de modelos reais, ou protótipos, das novas aplicações em um processo interativo, repetitivo, que pode ser usado tanto pelos especialistas de SI como por profissionais de negócios. Pode ser usada para aplicações tanto pequenas como grandes. Um protótipo de uma aplicação empresarial necessária para um usuário final é rapidamente desenvolvido usando-se uma variedade de ferramentas de software de desenvolvimento de aplicação. O sistema protótipo é então aprimorado até torna-se aceitável.

Exemplo de desenvolvimento de Prototipagem

Equipe: Alguns usuários finais e desenvolvedores de SI formam uma equipe para desenvolver uma aplicação empresarial.

Esquemático: O projeto esquemático do protótipo inicial é desenvolvido.

Protótipo: O esquemático é convertido em um simples protótipo “aponte e clique” usando ferramentas de prototipagem.

Apresentação: Algumas telas e interligação de rotinas são apresentadas aos usuários.

Feedback: Depois de obter feedback dos usuários, o protótipo é reiterado.

Reiteração: Mais apresentações e reiterações são feitas.

Consultas: Consultas são feitas com consultores de TI que identificam as melhorias potenciais e conformidades com padrões existentes.

Finalização: O protótipo é usado como um modelo para criar a aplicação final.

Aceitação: Os usuários revisam e aprovam sua aceitação do novo sistema.

Instalação: O novo software empresarial é instalado nos servidores de red.

Tabela: 01

Projeto da Interface de Usuário.

É o componente do sistema mais próximos dos usuários finais do negócio, e aquele que mais propriamente ajuda no projeto. A atividade do projeto da interface de usuário concentra-se no suporte das interações entre usuários finais e suas aplicações baseadas em computador.

Especificações de Sistemas

Focalizam o projeto dos métodos e produtos da interface de usuário, estruturas de bancos de dados e procedimentos de controle e processamento de uma aplicação.

Desenvolvimento pelo Usuário Final

Entretanto, no desenvolvimento pelo usuário final, os profissionais de SI têm papel de consultores, enquanto você faz o desenvolvimento da sua própria aplicação. Às vezes um quadro de consultores usuários pode estar disponível para ajudá-lo e também a outros usuários com seus esforços de desenvolvimento do seu aplicativo.

IMPLEMENTAÇÃO DE SISTEMAS EMPRESARIAIS

Implementação

Uma vez que o novo sistema de informação foi projetado, deve ser implementado como um sistema de trabalho e conservado para mantê-lo funcionando bem. A implementação é um passo vital no desdobramento da tecnologia da informação para apoiar os empregados, clientes e outros interessados nos negócios de uma companhia.

Implementando Novos Sistemas

A implementação de sistemas envolve a compra de hardware e software, desenvolvimento de software, teste de programas e procedimentos, conversão de dados e uma variedade de alternativas de conversão. Também envolve a educação e o treinamento dos usuários finais e dos especialistas que operarão o novo sistema.

A implementação pode ser um processo exaustivo e difícil. Entretanto, é vital ao assegurar o sucesso de qualquer sistema recém-desenvolvido, pois até mesmo um sistema bem projetado falhará se não for adequadamente implementado. É por isso que o processo de implementação requer um esforço de gerenciamento do projeto por parte dos gerentes de negócio e da TI.

Projeto

Um projeto é um conjunto especial de atividades com um claro início e fim. Todo projeto tem conjunto de metas, objetivos e tarefas. Também deve lidar com um conjunto de limitações ou restrições.

O PROCESSO DE GERENCIAMENTO DE PROJETOS

A abordagem do gerenciamento de projetos identificou cinco fases:

Iniciando e definindo: a primeira fase do processo de gerenciamento do projeto serve como base para tudo aquilo que segue. O objetivo mais importante a se atingir durante essa fase é a declaração sucinta e clara do problema que o projeto deve resolver ou as metas que o projeto deve alcançar.

Planejando: envolve planejar o projeto. Aqui cada objetivo do projeto e cada atividade associada àquele objetivo devem ser identificados e seqüenciados.

Executando: a fase de execução do projeto pode começar. É aqui que todos os planos são iniciados. Recursos, tarefas e planos são reunidos, e as necessárias equipes são criadas e iniciam seus trabalhos nos caminhos determinados para cada uma.

Controlando: é importante dar atenção às atividades de controle para assegurar que os objetivos do projeto e prazos sejam cumpridos. São gerados três tipos de relatórios para auxiliar no controle do projeto. O relatório de variação contém informação relativa à diferença entre os andamentos do projeto real e do planejado. Eles são úteis para identificar quando um projeto está fora do rumo, mas fornecem pouca evidência, por exemplo, o que está causando atraso.

O Relatório de status é um relatório variável, que detalha o processo que levou ao atual estado do projeto. Ao analisar esse relatório, um gerente de projeto pode descobrir onde começou o atraso e pode criar um plano para superá-lo e, possivelmente, recuperar o tempo perdido. O Relatório da alocação de recursos identifica os vários recursos que são aplicados nas atividades específicas dos projetos e onde recursos não utilizados atualmente, ou com folga.

Encerrando: essa última fase do processo de gerenciamento de projetos focaliza trazer o projeto para um final bem-sucedido. O começo do final de um projeto é a implementação e instalação de todos os componentes do projeto. O próximo passo é a liberação formal dos recursos do projeto de maneira que eles possam ser recolocados em outros projetos ou funções de trabalho. O último passo nessa fase é rever a documentação final e publicar o relatório final do projeto. Aqui é onde as boas e más notícias referentes ao projeto estão documentadas e os elementos necessários para uma revisão pós-projeto estão identificados.

Fatores de Avaliação de Hardware

Quando se avalia hardware necessário para uma nova aplicação com um negócio, devem-se investigar as características físicas e de desempenho para cada sistema de computador ou componente periférico a ser adquirido. Dez desses fatores de avaliação de hardware e suas questões estão resumidos na tabela 02.

FATORES AVALIAÇÃO DE HARDWARE PONTUAÇÃO

Desempenho

Qual é a sua velocidade, capacidade e vazão de processo de operação?

Custo

Qual é o preço de seu aluguel ou preço de compra?

Qual serão seus custos de operação e manutenção?

Confiabilidade

Quais são os riscos de mau funcionamento de suas necessidades de manutenção?

Quais são seus recursos de controle de erros e de diagnóstico?

Compatibilidade

É compatível com o hardware e o software existente?

É compatível com o hardware e o software oferecidos pelos fornecedores concorrentes?

Tecnologia

Em que ano de seu ciclo de vida de produto ele está? Ele utiliza uma tecnologia nova, ainda não testada, ou corre o risco de obsolescência?

Ergonomia

Foi planejado por fatores humanos tendo em mente o usuário?

É fácil de ser utilizado, projetado para ser seguro, confortável e de fácil manejo?

Conectividade

Pode ser conectado facilmente a uma rede de área ampla e redes locais que utilizem diferentes tipos de tecnologias de redes e alternativas de banda larga?

Escalabilidade

Ele pode lidar com todas as exigências do processamento de um grande número de usuários finais, transações, solicitações e outras necessidades do processamento de informação?

Software

Existe software de sistema e aplicação disponíveis que possam usar melhor este hardware?

Apoio

Os serviços necessários para apoiá-lo e mantê-lo estão disponíveis?

Pontuação Geral

Tabela: 02

Fatores de Avaliação de Software

Os fatores citados na tabela acima deverão ser utilizados para avaliar propostas de aquisições de software. Além disso, os fatores de avaliação de software resumidos na tabela 03 devem ser considerados. Alguns pacotes de software são notadamente lentos, difíceis de usar, cheios de vírus, ou mal documentados. Eles não são uma boa escolha, mesmo se oferecidos a preços atraentes.

Fatores de Avaliação de Software Pontuação

Qualidade

Ele está livre de defeitos (bugs), ou há muitos erros no seu código de programas?

Eficiência

O software é um sistema com código de programa bem desenvolvido que não utiliza muito o tempo da CPU, capacidade de memória, ou espaço de disco?

Flexibilidade

Ele pode lidar com nossos processos de negócios facilmente, sem grande modificação?

Segurança

Ele pode oferecer procedimentos de controle de erros, mau funcionamento e uso indevido?

Conectividade

Ele é habilitado para Web, então pode acessar facilmente a internet, intranet, e extranet por si próprio, ou com a ajuda do navegador na Web ou outro software de rede?

Manutenção

Os novos recursos e correções de erros serão facilmente implementados pelos nossos próprios desenvolvedores de software?

Documentação

O software está bem documentado? Estão incluídos telas auxiliares e agentes de software úteis?

Hardware

O atual hardware tem os recursos necessários para melhor utilização deste software?

Outros Fatores

Quais são suas características de desempenho, custo, confiabilidade, disponibilidade, compatibilidade, modulação, tecnologia, ergonomia, escalabilidade e suporte?

Pontuação Geral

Tabela:03

Avaliando Serviços de Sistemas de Informação (SI)

A maioria dos fornecedores de produtos de hardware e muitas outras firmas oferece uma variedade de serviços de SI para usuários finais e organizações, Exemplos incluem assistência em desenvolvimento de site de uma empresa, instalação ou conversão de novo hardware e software, treinamento de funcionários e manutenção de hardware.

Outras Atividades de Implementação

Teste

O teste de sistema pode envolver software de teste e de depuração de erros, teste de desempenho do site e teste de novo hardware. Os protótipos deverão ser revistos pelos usuários finais dos sistemas propostos para eliminar possíveis erros. Naturalmente, os testes não deverão ocorrer somente durante o estágio de implementação, mas durante todo o processo de desenvolvimento.

Conversão de Dados

A instalação de novos pacotes de software pode necessitar da conversão dos elementos de dados em bancos de dados, que são afetados por uma nova aplicação em novos formatos de dados. Outras atividades de conversão de dados que são solicitadas incluem a correção de dados incorretos, filtragem dos dados não pedidos, consolidação dos dados de diversos bancos de dados e organização de dados em novos subconjuntos de dados, tais como bases de dados, datamarts e datawarehouse.

Documentação

O desenvolvimento de uma documentação para o usuário é uma parte importante do processo de implementação. Amostras de telas de inserção de dados, formulários e relatórios são bons exemplos de documentação. A documentação serve como um método de comunicação entre as pessoas responsáveis pelo desenvolvimento, implementação e manutenção de um sistema baseado em computador. A documentação é muito importante no diagnóstico de erros e para fazer modificações, especialmente se o usuário final ou os analistas de sistemas que desenvolveram o sistema não estiverem mais na empresa.

Treinamento

O pessoal do SI como consultores dos usuários, deve ter certeza de que os usuários finais estão treinando para operar um novo sistema empresarial ou a sua implementação vai falhar. O treinamento pode envolver apenas atividades como a entrada de dados, ou pode, também, envolver todos os aspectos do uso apropriado de um novo sistema. Além disso, gerentes e usuários finais devem ser ensinados a como a nova tecnologia impacta as operações de negócios e o gerenciamento da empresa.

Estratégias de Conversão de Sistemas

Os métodos de conversão podem abrandar o impacto da introdução de novas tecnologias de informação em uma empresa. São quatro as formas de conversão mais importantes:

• Conversão direta;

• Conversão paralela;

• Conversão piloto;

• Conversão em fases;

Conversão Direta

O sistema anterior é desligado, e o novo sistema é ligado em seu lugar. Embora esse método seja o menos dispendioso de todas as estratégias e possa ser a única viável em situações nas quais a ativação do novo sistema seja uma emergência ou quando dois sistemas não podem coexistir sob quaisquer condições, é também o único que implica alto risco de fracasso. A conversão direta deverá ser considerada apenas em circunstâncias extremas, mas quais nenhuma outra estratégia de conversão seja viável.

Conversão Paralela

Aqui os sistemas antigo e novo rodam ao mesmo tempo até que os usuários finais e os coordenadores do projeto estejam plenamente satisfeitos, que o novo sistema esteja funcionando corretamente e o sistema antigo não seja mais necessário. Embora tendo, claramente, a vantagem de baixo risco, a abordagem paralela também traz o custo mais alto. A conversão paralela pode ser a melhor escolha em situações nas quais um sistema automatizado esteja substituindo um sistema manual. Em determinadas circunstâncias em que os usuários finais não podem lidar com a frequente redundância confusa de dois sistemas, a estratégia da conversão paralela pode não ser viável. A conversão paralela também pode não ser possível se a empresa não possuir os recursos de computação disponíveis para operar dois sistemas ao mesmo tempo.

Conversão Piloto

Essa abordagem permite a conversão para o novo sistema utilizando ou um método direto ou um paralelo, em um único local. A vantagem dessa abordagem é que pode ser selecionado um local que melhor represente as condições de toda a empresa, mas também pode ser menos arriscada em termos de qualquer perda de tempo ou demora no processamento. Uma vez completa a instalação no local piloto, o processo pode ser avaliado e feita qualquer mudança no sistema a fim de evitar que problemas encontrados no local piloto reapareçam nas instalações restantes.

Conversão em Fases

Uma estratégia de conversão em fases ou gradual tenta tirar proveito das melhores características de ambas as abordagens direta e paralela, enquanto minimiza os riscos envolvidos. Essa abordagem incremental da conversão permite que o novo sistema seja trazido on-line como uma série de componentes funcionais que são ordenados logicamente, como para minimizar a interrupção ao usuário final e ao fluxo de negócios.

Atividades Pós-Implementação

Quando tudo foi dito e feito, a atividade mais custosa acontece depois que a implementação do sistema está completa. Os objetivos principais associados à manutenção de sistemas são: corrigir os erros ou falhas no sistema, providenciar mudanças para efetuar melhorias no desempenho, ou adaptar o sistema às mudanças no ambiente operacional ou de negócios.

Manutenção de Sistemas

Uma vez que a fase de manutenção inicia, o ciclo de vida recomeça. Novas necessidades são articuladas, analisadas, projetadas, verificadas quanto à viabilidade, testadas e implementadas. Quatro categorias básicas de manutenção podem ser identificadas:

Corretiva: São focadas no conserto de bugs e erros lógicos não detectados durante o período de testes da implementação.

Adaptativa: refere-se àquelas atividades associadas às modificações de funções existentes ou acréscimos de nova funcionalidade para acomodar modificações nos ambientes de negócios ou operacionais.

Aperfeiçoamento: Envolvem mudanças, feitas em um sistema existente, que pretendem melhorar o desempenho de uma função ou interface.

Preventiva: envolve aquelas atividades que pretendem reduzir as oportunidades de falha no sistema, ou estender a capacidade de vida útil de um sistema atual.

Revisão Pós-Implementação

A atividade de manutenção também inclui uma revisão pós-implementação do sistema para assegurar que os sistemas recém-implementados atinjam os objetivos de negócio estabelecidos para eles. Erros no desenvolvimento ou uso de um sistema devem ser corrigidos pelo processo de manutenção, que inclui uma revisão periódica ou auditoria de um sistema para que ele esteja operando adequadamente e atendendo seus objetivos.

Resistência e Envolvimento do Usuário

Qualquer nova maneira de fazer algo gera alguma resistência da pessoa afetada. Por exemplo, a implementação das novas tecnologias de apoio ao trabalho pode gerar medo e resistência à mudança nos funcionários. Uma das chaves para resolver problemas da resistência do usuário a novas tecnologias da informação é a educação adequada e treinamento. Mais importante ainda é o envolvimento do usuário nas mudanças organizacionais e no desenvolvimento de novos sistemas de informação. As empresas têm uma variedade de estratégias para ajudar a conseguir mudança no negócio, e um requisito básico é o envolvimento e comprometimento da alta administração e de todos os responsáveis pelos negócios afetados pelo novo sistema.

BIBLIOGRAFIA