DESTILAÇÃO SIMPLES DA GASOLINA E EXTRAÇÃO DO EUGENOL DO CRAVO-DA-ÍNDIA POR DESTILAÇÃO.
Trabalho Escolar: DESTILAÇÃO SIMPLES DA GASOLINA E EXTRAÇÃO DO EUGENOL DO CRAVO-DA-ÍNDIA POR DESTILAÇÃO.. Pesquise 861.000+ trabalhos acadêmicosPor: DAlmeida • 29/8/2013 • 1.274 Palavras (6 Páginas) • 1.262 Visualizações
1. INTRODUÇÃO:
A separação dos componentes de uma mistura homogênea (solução), portanto, de um sistema monofásico, necessita de métodos físicos mais energéticos, tais como: a destilação simples, a destilação fracionada, a fusão fracionada, etc. ¹.
Se um líquido for introduzido num recipiente onde se fez a vácuo, ele evapora, ou desprenderá vapores, até que atinja uma pressão definida, característica de cada líquido. Esta pressão depende da temperatura do líquido. Esta pressão é dada em milímetros da altura da coluna de Hg e denomina-se de pressão de vapor do referido líquido ¹ .
Quando a pressão de vapor de um líquido se tornar igual à pressão total exercida sobre a sua superfície ele ferve, ou entra em ebulição. Isto é, bolhas se formam no seio do líquido, na superfície das paredes do vaso, ou na superfície de pérolas de vidro colocadas no fundo do frasco para facilitar a ebulição e que a mesma não seja tumultuosa. Estas bolhas perpassam o seio do líquido chegando à superfície, dando a esta a movimentação típica da ebulição ¹ .
1.1. DESTILAÇÃO SIMPLES:
A destilação é um dos métodos mais utilizados para separação de líquidos devido serem bastante simples e, se tomado todos os cuidados necessários, apresenta grande qualidade na separação. A destilação também apresenta boa versatilidade, pois pode ser usada para separar líquidos de outras substâncias que podem ser sólidas ou líquidas também, desde que tenham pontos de ebulição bem distintos ².
Figura 1: Representação do sistema de destilação simples.
2. OBJETIVO:
• Determinar a acidez do resíduo da destilação da gasolina.
• Obter o óleo de cravo, através da destilação simples.
3. MATERIAS:
3.1. PARTE 1 – DESTILAÇÃO DA GASOLINA:
• Proveta graduada de 100 mL;
• Gasolina;
• Balão de fundo redondo 500 mL;
• Funil de vidro;
• Manta de aquecimento 500 mL;
• Pérolas de vidro;
• Termômetro;
• Condensador de tubo reto;
• Suporte universal;
• Garras e mufas;
• Rola para proveta;
• Pipeta pauster;
• Tubo de ensaio;
• Indicador alaranjado de metila (“metil Orange”).
3.2. PARTE 2 – EXTRAÇÃO E DESTILAÇÃO DO EUGENOL:
• Cravo-da-índia;
• Balão de fundo redondo 500 mL;
• Proveta graduada 100 mL;
• Funil de vidro;
• Papel filtro;
• Manta de aquecimento 500 mL;
• Pérolas de vidro;
• Termômetro;
• Condensador de tubo reto;
• Suporte universal
• Garras e mufas;
• Funil de separação;
• Diclorometano
• Erlenmeyer 125 mL;
• Sulfato de sódio anidro;
• Espátula;
• Balão de fundo chato 250 mL;
• Evaporador rotatório;
• Balança.
4. PROCEDIMENTO EXPEREMENTAL:
4.1. PARTE 1 – DESTILAÇÃO DA GASOLINA:
Mediu-se com a proveta graduada, 100 mL de gasolina e transferiu-se completamente para o balão de fundo redondo, usando um funil. Colocou-se o balão na manta de aquecimento apropriada. Em seguida, adicionaram-se pedrinhas de ebulição no balão e conectou-se a adaptação com o termômetro, deixando-se o bulbo deste, um pouco abaixo da saída lateral. Conectou-se a saída lateral ao condensador de tubo reto, prendendo-o ao suporte com auxílio de garras e mufas. Recolheu-se o destilado na mesma proveta graduada utilizada na medida do volume da gasolina, vedou-se com papel alumínio.
Ligou-se a manta de aquecimento e foi aumentando gradualmente a temperatura de modo que a primeira gota cai-se na proveta graduada após 5 a 10 minutos. Anotou-se numa tabela a temperatura correspondente à saída da primeira gota, que caracterizava “o ponto inicial” da destilação. Regulou-se o aquecimento para que a velocidade de destilação fosse de 4 a 5 mL/min. Registrou-se a temperatura de destilação a cada 5,0mL de gasolina destilada, até o volume de 90 mL. A partir desse valor registrou-se a temperatura de destilação a cada 1,0 mL. O aquecimento foi cada vez mai intenso. Deixou-se de registrar a temperatura e considerou-se a destilação terminada quando se observou que o seu valor começava a cair. Interrompeu-se o aquecimento, e depois que o resíduo do balão voltou à temperatura ambiente, mediu-se o seu volume com uma pipeta de 10 mL e registrou-se o valor da tabela.
4.1.1. Acidez do resíduo da destilação da gasolina:
Colocou-se na proveta graduada, contendo o resíduo, água destilada em volume igual a três vezes o volume do resíduo. Tampou-se a proveta com rolha de cortiça e agitou-se vigorosamente o conteúdo. Após a separação das duas fases, extraiu-se com pipeta a maior parte da fase aquosa e transferiu-se para um tubo de ensaio limpo. Acrescentou-se uma gota de indicador alaranjado de metila e observou-se a coloração. Registrou-se a observação.
4.2. EXTRAÇÃO E DESTILAÇÃO PARA OBETENÇÃO DO EUGENOL:
Pesou-se 10 g de cravo-da-índia moído em balão 500 mL e adicionou-se também ao balão 150 mL de água destilada. E levado à manta de aquecimento, onde ao atingir 98°C temperatura de ebulição da água.
Começou o processo de destilação, a temperatura manteve-se constante, o destilado recolhido foi 55
...