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DIREITOS HUMANOS

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Por:   •  14/5/2013  •  656 Palavras (3 Páginas)  •  400 Visualizações

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1ª QUESTÃO: Como o filósofo J-J Rousseau classifica as desigualdades humanas?

J-J Rousseau era um característico do Iluminismo, o pensamento de que a sociedade havia pervertido o homem natural, o "selvagem nobre" que havia vivido harmoniosamente com a natureza, livre de egoísmo, cobiça, possessividade e ciúme. Para Jean-Jacques Rousseau, os homens nasceriam livres e iguais, mas a vida em sociedade acabaria por corrompê-los e instituiria as desigualdades. Por isso, seria necessário retomar a liberdade e a igualdade naturais e isso só seria possível através de uma educação apropriada, destituída dos preconceitos sociais e voltada apenas para as reais necessidades humanas. As idéias de Rousseau acabaram influenciando sobremaneira a Revolução Francesa. Rousseau em Discours sur l'origine et les fondements de l'inégalité parmi les hommes (1755) ele dá uma descrição hipotética do estado natural do homem, propondo que, apesar de desigualmente dotado pela natureza, os homens em uma dada época eram de fato iguais: eles viviam isolados uns dos outros e não estavam subordinados a ninguém; eles evitavam uns aos outros como fazem os animais selvagens. De acordo com Rousseau, cataclismas geológicos reuniram os homens para a "idade de ouro" descrita em vários mitos, uma idade de vida comunal primitiva na qual o homem aprendia o bem junto com o mal nos prazeres do amor, amizade, canções, e danças e no sofrimento da inveja, ódio e guerra.

2ª QUESTÃO: Descreva o quadro da estratificação racial brasileira.

É importante destacar que pode um caso específico possuir muitas características comuns a outros exemplos similares, porém, dentro de uma categoria mais extensa do fenômeno, isto

significa que o estudo sobre relações raciais, dificilmente pode pretender ocupar uma posição homogênea enquanto manifestação do fenômeno.

Nas sociedades multirraciais, em que os grupos sociais estão hierarquizados em função de prestígio, poder e riqueza, é possível considerar o aspecto raça como um critério especial de exclusão e conseqüente estratificação. Quando se recorre, exclusivamente, às diferenças culturais como forma de identificar as diferenças entre os grupos sociais, como afirma Bergue (1971), é uma estratificação mais flexível, pois a cultura se aprende e, assim, poderíamos passar de um grupo para outro. Mas a estratificação racial representa um sistema impermeável, um caso extremo de posição social atribuída pela falta de mobilidade social.

Vejam, por mais que a mulher negra tente fugir por conta própria do lugar que lhe é destinado pela sociedade racista, ainda que resista, que conquiste avanços na área educacional e profissional, essa sociedade a mantêm na posição subalterna em relação às mulheres e homens brancos, e até mesmo em relação aos homens negros.

Relações raciais, como fenômeno, merecem toda a atenção, devendo ser adequadamente estudadas, pois é o marco da construção de uma sociedade. Seus processos, estruturas sociais e conflitos manifestam-se de maneira mais aguda que outros exemplos de estratificação social, portanto, é estratégico estudar as relações raciais para análise e intervenção, mesmo que em casos específicos.

Na visão de d’Adesky (1998),

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