DOREITO BRASILEIRO
Pesquisas Acadêmicas: DOREITO BRASILEIRO. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: ritapri • 14/11/2013 • 1.050 Palavras (5 Páginas) • 189 Visualizações
A Revolução Liberal do Porto.
3. a restauração da exclusividade de comércio com o
Brasil (reinstauração do Pacto Colonial).
A junta governativa de Lord Beresford foi substituída por
uma junta provisória, que convocou as Cortes Gerais
Extraordinárias e Constituintes para elaborar uma
Constituição para Portugal. Enquanto esta carta magna
estava sendo redigida, entrou em vigor uma Constituição
provisória, que seguia o modelo espanhol.
Como consequências, a Corte retornou a Portugal no ano de
1821 e, houve um progressivo aumento da pressão para a
recolonização do Brasil.
Constituinte de Junho de 1822
• Tentativa de evitar a recolonização;
• Restrição de quem poderia votar, com base na
renda;
• Os principais jornais do país foram fechados;
• Constituinte consentida.
Constituinte de Junho de 1822
• A constituinte funcionaria, não por direito
próprio, mas enquanto fiel ao sistema
monárquico.
• Filtrados os “radicais” e “democratas”, seguia uma
tendência classista imoderada.
• O Anteprojeto da Constituinte de 1822 instituía o
voto censitário – com base na renda dos cidadãos.
Constituinte de Junho de 1822
• Além disso, previa a indissolubilidade da Câmara.
• Dentre outras coisas, ainda previa o veto do
imperador às aprovações da Câmara – caráter
apenas suspensivo;
• Bem como a sujeição das forças armadas ao
Parlamento.
• Ficou conhecida como Constituição da Mandioca.
Com a volta de D. João VI para Portugal e as exigências para
que também o príncipe regente voltasse, a aristocracia rural
passa a viver sob um difícil dilema: conter a recolonização e ao
mesmo tempo evitar que a ruptura com Portugal assumisse o
caráter revolucionário-republicano que marcava a
independência da América Espanhola, o que evidentemente
ameaçaria seus privilégios.
Independência do Brasil
A maçonaria (reaberta no Rio de Janeiro com a loja maçônica
Comércio e Artes) e a imprensa uniram suas forças contra a
postura recolonizadora das Cortes.
D. Pedro é sondado para ficar no Brasil, pois sua partida
poderia representar o esfacelamento do país. Era preciso
ganhar o apoio de D. Pedro, em torno do qual se
concretizariam os interesses da aristocracia rural brasileira. Um
abaixo assinado de oito mil assinaturas foi levado por José
Clemente Pereira (presidente do Senado) a D. Pedro em 9 de
Independência do Brasil
janeiro de 1822, solicitando sua permanência no Brasil.
Cedendo às pressões, D. Pedro decidiu-se: "Como é para o
bem de todos e felicidade geral da nação, estou pronto. Diga
ao povo que fico".
Dia do Fico – 09.Jan. 1822
Cumpra-se – Maio de 1822 - a cisão entre D. Pedro e as
Cortes aprofundou-se: o Regente determinou que qualquer
decreto das Cortes só poderia ser executado mediante o
"Cumpra-se" assinado por ele, o que equivalia a conferir
plena soberania ao Brasil
Independência do Brasil
Romantização
12 de Outubro – Aclamação como Imperador
Portugal queria reverter o Brasil de volta a Colônia
A Elite brasileira aceita ser comanda por um monarca
Foi preservada a situação das elites agroexportadoras,
que conservaram e ampliaram os seus privilégios
políticos, econômicos e sociais.
Foi mantida a escravidão, assim como os latifúndios, a
produção de gêneros primários voltada para a
Independência do Brasil
exportação e o modelo de governo monárquico.
Para ser reconhecido oficialmente, o Brasil negociou
com a Grã-Bretanha e aceitou pagar indenizações de 2
milhões de libras esterlinas para Portugal. A Grã-
Bretanha saiu lucrando, tendo início o endividamento
externo do Brasil.
A independência não marcou nenhuma ruptura com o
processo de nossa história colonial. As bases sócioeconômicas
(trabalho escravo, monocultura e latifúndio), que
Independência do Brasil
econômicas representavam
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