DRENAGEM LINFATICA
Casos: DRENAGEM LINFATICA. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: luna13 • 23/9/2013 • 557 Palavras (3 Páginas) • 2.318 Visualizações
Disciplina: Drenagem Linfática Manual
1. Introdução
A Drenagem linfática Manual foi criada por Emil Vodder e sua esposa Estrid Vodder, em 1936, eles observaram a melhora clinica em pacientes com quadros gripais crônicos, nos quais detectavam aumento nos linfonodos na região cervical e após executar determinados movimentos de estimulação física. A partir dessa observação surgiu a técnica de Drenagem linfática manual (DLM).
Com isso vários adeptos passaram a divulgar tornado um dos principais pilares no tratamento do linfedema. Os principais grupos que utilizam esta técnica são: Fõldi, Leduc, Casley-Smith, Ciucci, Mayall e outros, os quais acrescentaram suas contribuições pessoais. Mas, mantiveram os princípios preconizados por Vodder.
2. Desenvolvimento
O sistema Linfático é um sistema de sentido único de drenagem. Existem dois tipos de vasos linfáticos por onde a linfa passa; os de menor calibre, capilares linfáticos e os pré-coletores. E o segundo são os coletores linfáticos. Os coletores linfáticos que chegam ao linfonodo são chamados de aferentes e os que saem do linfonodo são chamados de eferentes. O linfonodo tem como principal função a filtração da linfa sendo responsável pela preservação do organismo contra qualquer agressão de estruturas estranhas.
E sua principal função é de recolher e eliminar resíduos celulares toxinas e “proteínas” e o excesso de fluidos dos tecidos; A função essencial é de fazer retornar aos compartimentos vasculares as proteínas e matérias especificas que não conseguem retornar ao sistema venoso normalmente, e as toxinas são enviadas para os órgãos excretores para ser eliminadas.
Godoy & Godoy em 1999, descreveram uma nova técnica de drenagem linfática, utilizando roletes como mecanismos de drenagem; com isso, alguns movimentos foram revisto e as de seguir as regras da anatomia; fisiologia, fisiopatologia e hidrodinâmica no deslocamento de fluidos até atingir o sistema linfático. Alguns movimentos da técnica de Vodder como círculos e semicírculos foram substituídos por movimentos de drenagem que seguem o trajeto dos vasos.
Outro conceito que surgiu com a evolução das pesquisas foi quanto ao que se diz desbloquear as cadeias linfonodais, este conceito que é mantido há décadas. Essa pesquisa diz que é impossível desbloquear manualmente um linfonodo obstruído. Um estudo com linfocintilografia mostra que a linfa passa através dos linfonodos com velocidade muito reduzida em relação ao que ela pode deslocar nos coletores linfáticos. Portanto, a função de “filtro” dos linfonodos limita a velocidade da linfa neste trajeto do sistema e qualquer força que se exerça para vencer poderá lesar o sistema.
3. Conclusão
Vimos à importância do sistema linfático para um bom funcionamento do organismo. A Drenagem linfática manual proporciona o movimento da água em tecidos, evitando edemas. Atua no tratamento de enfermidades da pele, eficaz ainda na cicatrização e no pós-operatório, etc. Com a evolução dos estudos e novas técnicas atribuídas vimos à importância de fazer corretamente esse procedimento e assim evitando possíveis complicações e de estar sempre atualizado com as novas
...