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DRENAGEM URBANA

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Por:   •  29/5/2014  •  2.882 Palavras (12 Páginas)  •  902 Visualizações

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DRENAGEM URBANA

Calessa Oliveira Silva(1), Diego Alves Pereira(2), José Faria Arantes Júnior(3) Thiago Lemos Araújo Cesário da Silva(4), Túlio Campanati de Oliveira(5)

RESUMO

Este trabalho apresenta um estudo sobre drenagem urbana, abordando suas causas, efeitos, possíveis abordagens e soluções.

As orientações aqui apresentadas baseiam-se principalmente em estudos de casos para a conclusão de ideias que visam melhorar os sistemas hidrológicos ou mesmo implantar ideias para maximizar os modelos já existentes.

Palavras-chave: Sistema de drenagem, Urbanização, Hidrológico.

ABSTRAT

This paper presents a study on urban drainage, addressing its causes, effects, possible approaches and solutions.

The ideas presented here are mainly based on case studies to complete ideas to improve hydrological systems or even implement ideas for maximizing existing models.

Keywords: Drainage system, Urbanization, Hydrological.

INTRODUÇÃO

Uma característica das cidades do mundo atual é o processo de urbanização. Uma cidade que não faz da urbanização sua meta é considerada atrasada, estagnada.

O Brasil nas últimas décadas se tornou um país essencialmente urbano, concentrando um maior número de pessoas nos grandes pólos, forçando a urbanização dos mesmos.

Com planejamento e execução corretos, esse processo poderá ser um sucesso para o município, porém a falta dos mesmos pode causar efeitos desastrosos para os habitantes do lugar. Um desses efeitos prejudiciais são as enchentes e inundações.

Quando se trata de Sistemas de Drenagem, é necessária muita atenção e comprometimento, pois são eles que possibilitam a absorção de toda a água pluvial, e quando este sistema está comprometido ou apresenta falhas, os resultados são: enchentes, escorregamentos de morros e taludes, doenças transmitidas pela água contaminada, aparição de crateras, dentre vários outros fatores.

Para que os problemas com drenagem sejam evitados, é necessário a implantação de sistemas mais eficientes projetados de forma correta, controle do crescimento urbano e a limpeza das ruas e seus bueiros.

SISTEMAS DE DRENAGEM

Segundo Dooge (1973), sistema é qualquer estrutura, esquema ou procedimento, real ou abstrato, que num dado tempo de referência interrelaciona-se com uma entrada, causa ou estímulo de energia ou informação, e uma saída, efeito ou resposta de energia ou informação.

Para a obtenção de sucesso na execução do sistema hidrológico de um determinado local, devem ser estudadas características como solo, vegetação, topografia, entre outros.

A série de vazões, resultante de uma bacia que sofre urbanização, se altera em função da impermeabilização e da canalização, tornando-a não homogênia. (TUCCI, 2005).

Os modelos hidrológicos procuram representar a parte terrestre do ciclo hidrológico, transformando a precipitação que cai sobre a bacia em vazão numa determinada seção de um rio.

Em uma ocupação desordenada esses modelos são postos de lado ou mesmo esquecidos causando grande impacto negativo na vida da população. Infelizmente, a preocupação com o destino e transporte das águas pluviais, vem de modo tardio, ou seja, quando já foram causados inúmeros transtornos à população.

Tais transtornos vêm diretamente ligados ao fato da impermeabilização do meio urbano. Essa impermeabilização ocorre através de telhados, ruas, calçadas e pátios.

Quando asfaltamos nossas ruas, concretamos nosso quintal, cobrimos nossas casas, sem nos preocuparmos com o destino da água vinda da chuva, estamos contribuindo para o caos da drenagem urbana pelo qual passam nos dias de hoje os grandes pólos do nosso país.

É devido a tais transtornos que se tem procurado mais a cada dia soluções para tal problema que está presente em nosso dia a dia. Estamos falando de medidas estruturais, de correção, reestruturação de modelos hidrológicos, ou mesmo simples ideias de micro-drenagem que podem ser cruciais na melhoria de vida da população.

Essas melhorias devem ser pensadas individualmente para cada caso levando em conta vários detalhes como volume de chuvas, tipo do solo, densidade demográfica entre outros.

Se tratando de Drenagens e seus respectivos sistemas utilizados nos meios urbanos, rodoviários e rurais é necessária enorme atenção, já que são estes que irão assegurar o não acontecimento de enchentes e vários outros intempéries que trazem risco para a população, deixando-a exposta a doenças, deslizamentos terra, falta de água potável e dificuldade de locomoção.

A drenagem é o conjunto de medidas que tenham como objetivo minimizar os riscos que a população está sujeita, diminuir os prejuízos causados por inundações e possibilitar o desenvolvimento urbano de forma harmônica, articulada e sustentável. Ou seja, a drenagem nada mais é do que o gerenciamento da água da chuva que escoa no meio.

MACRO E MICRO DRENAGEM

Olhando pelo lado da engenharia pesada um sistema de drenagem e manejo de águas pluviais é composto por estruturas e instalações de engenharia destinadas ao transporte, retenção, tratamento e disposição final das águas das chuvas. A micro drenagem inclui a coleta das águas superficiais ou subterrâneas através de pequenas e médias galerias. Já a rede de macro drenagem engloba, além da rede de micro drenagem, galerias de grande porte e os corpos receptores destas águas (rios ou canais).

A seguir, encontram-se conceituados componentes de um sistema de drenagem e manejo de águas pluviais urbanas:

1. Guia ou meio-fio: é a faixa longitudinal de separação do passeio com a rua;

2. Sarjeta: é o canal situado entre a guia e a pista, destinada a coletar e conduzir as águas de escoamento superficial até os pontos de coleta;

3. Bocas-de-lobo ou bueiros: são estruturas destinadas à captação das águas superficiais transportadas pelas sarjetas; em geral situam-se sob o passeio ou sob a sarjeta;

4. Galerias: são condutos destinados ao transporte das águas captadas nas bocas coletoras até os pontos de lançamento. Possuem diâmetro mínimo de 400 milímetros;

5. Poços de visita: são câmaras situadas em pontos previamente determinados, destinados a permitir a

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