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Drenagem Urbana

Trabalho Universitário: Drenagem Urbana. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicos

Por:   •  28/8/2013  •  5.585 Palavras (23 Páginas)  •  1.629 Visualizações

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Colégio Técnico Dom Bosco

Kelson Ricardo Barroso Oliveira

Sistema de Drenagem Urbana

Caraguatatuba,2011

Contra-Capa

Agradecimentos

Sumário

Resumo

Ainda em elaboração.

Introdução

Quem sai de casa em dias de chuva não quer caminhar em calçadas alagadas nem atravessar ruas transformadas em piscinas, pelo desconforto evidente e dificuldade que impõe ao deslocamento. Caso saia de carro não quer ter seu itinerário interrompido ou sofrer uma pane causada pelo contato da água com o motor. Para quem fica em casa, anda pelo comércio ou frequenta prédios públicos ou societários, evidentemente também não tem nenhuma vontade de que estes sejam inundados, muito menos na sua presença. Também é intolerável a qualquer pessoa que a circulação das águas na cidade seja veículo de contaminação ou cause risco de vida por afogamento ou desastres, como a destruição de casas. Neste contexto a Drenagem Urbana tem uma função prioritária: minimizar a presença de excessos de circulação de água, especialmente pluviais, em locais indevidos no meio urbano. Para minimizar o risco destes transtornos é que existe a Drenagem Urbana. Ela, entretanto, não é contra a acumulação de águas pluviais, pois uma alternativa para seu controle é o armazenamento transitório em locais previamente estabelecidos. O que a Drenagem Urbana não deve promover é o desequilíbrio do ciclo hidrológico e o agravamento de condições sanitárias e ambientais. Nem sempre a Drenagem Urbana foi pensada convenientemente. Há hoje em dia uma consciência de que abordagens divorciadas da realidade das cidades conduziram a situações indesejáveis. Especialmente a falta de consideração de uma gestão integrada das águas urbanas.

Revisão Bibliográfica

Drenagem Urbana

De acordo com Cardoso Neto (2004), drenagem é o termo utilizado para definir as instalações destinadas ao escoamento do excesso de água, seja em rodovias, na zona rural ou na malha urbana. Desta forma, pode-se definir drenagem urbana como um conjunto de sistemas destinado ao escoamento das águas de chuva no meio urbano, visando à atenuação dos riscos e dos prejuízos decorrentes de inundações aos quais a sociedade está sujeita.

O caminho percorrido pela água da chuva pode ser topograficamente bem definido, ou não. Após a implantação de uma cidade, o percurso das águas passa a ser determinado pelo traçado das ruas e acaba se comportando, tanto quantitativa como qualitativamente, de maneira bem diferente de seu comportamento original.

No Brasil, muitas cidades sofrem com contínuos problemas relacionados com a drenagem das águas durante o período chuvoso. Estes problemas acarretam elevados prejuízos socioeconômicos à população local, tais como inundações e a proliferação de doenças por veiculação hídrica, além de colocar em risco a vida das pessoas que vivem em áreas de iminente risco ambiental (CARDOSO NETO, 2004).

Deve-se ressaltar que o lançamento inadequado das águas de chuva pode causar um aumento da poluição dos rios locais e que, devido à impermeabilização da bacia, a infiltração da água de chuva no solo fica reduzida, impedindo, desta forma, que os lençóis subterrâneos sejam recarregados e, ao mesmo tempo, aumentando o volume de água para jusante do local onde o sistema de drenagem foi implantado.

Diversas estratégias são necessárias para solucionar estes problemas visto que estes, não podem ser resolvidos simplesmente através da construção de grandes obras de drenagem, pois devem ser consideradas as consequências causadas pelo impacto dessas obras a jusante, evitando-se que o problema seja transferido de local.

Sucinta Evolução histórica do conceito de drenagem Urbana

Em meados do século XIX, o conceito de drenagem urbana que vigorava era o sanitário higienista, que possuía os preceitos de que a relação entre a saúde pública e as águas passíveis de contaminação deveria se dar com o afastamento rápido dessas águas para os sistemas de esgotos separador unitário ou separador absoluto, que eram os sistemas de esgoto correntemente usados (SILVEIRA, 2000).

Seguindo o conceito sanitário higienista, as redes de esgotos deveriam evacuar as águas contaminadas o mais rapidamente possível, e para mais longe dos locais de sua produção.

Nascia assim a idéia de livrar-se da água nas cidades, seja de origem pluvial, ou natural do local.

As cidades no final do século XIX possuíam uma baixa densidade demográfica e, consequentemente, uma reduzida produção de esgoto. A preocupação da administração pública era evitar o aparecimento de doenças de vinculação hídrica, retirando das cidades o esgoto. Neste período, a visão higienista predominava com a proposta de escoar as águas paradas nas ruas, de possível contaminação, até os rios como meio de transporte, lançando para um ponto bem longe da cidade. Isto é, coletava-se a água a montante e despojava a jusante, transferindo a vazão o mais rápido possível para regiões seguintes.

Durante muito tempo, a citada forma de tratamento da drenagem urbana foi aplicada nos países desenvolvidos. Adotava-se, então, um sistema de drenagem formado por galerias e condutos subterrâneos, que transporta rapidamente o excesso de água empoçada nas vias públicas, o problema é que essa prática se tornou comprometedora com o crescimento urbano em meados do século XX, pois o desenvolvimento das cidades aumenta a poluição e o esgoto nas cidades subsequente ao longo da bacia. Portanto, passam a surgir a partir daí, inundações cada vez mais frequentes nas áreas urbanas (SILVEIRA, 2000).

Segundo Silveira (2002), o conceito higienista predominou neste século no mundo inteiro, mas o fim da sua história já foi decretado nos anos 60, nos países desenvolvidos e em alguns subdesenvolvidos, quando a consciência ecológica expôs suas limitações para levar em conta os conflitos ambientais entre as cidades e o ciclo hidrológico. Havia necessidade de reflexões mais profundas sobre as ações do homem, como consequência da urbanização, sobre o meio ambiente; particularmente sobre a quantidade e a qualidade dos recursos hídricos.

No Brasil, a gestão da drenagem

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