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Da Revolução Urbana à Revolução Industrial

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Por:   •  5/10/2014  •  1.009 Palavras (5 Páginas)  •  679 Visualizações

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A administração é praticada desde que existem os primeiros agrupamentos humanos. Na sociedade primitiva, com as caças de grandes animais, eram empreendidos decisões de trabalho, como planejamento divisão de trabalho e logística, era preciso antecipar as rotas das caças, definir os locais aonde os caçadores acampariam e preparar viveres e armas. As teorias da administração vêm aprimorando-se há muito tempo, uma das mais antigas tentativas de estabelecer princípios administrativos está documentada na Bíblia. Muitas ideias e técnicas têm raízes antigas e procuram resolver problemas que as organizações sempre enfrentam e continuarão a enfrentar.

A Revolução Agrícola se transformou em Revolução Urbana por volta de 4000 a.C., com isso surgiram as Cidades e Estados. Essas primeiras organizações demandaram a criação de práticas administrativas que se estabilizaram e evoluíram nos séculos seguintes.

Por volta de 3000 a.C. desenvolveram-se as cidades da civilização suméria. A abundância de água levou os primeiros colonizadores da Mesopotâmia à colaboração para formar uma “sociedade de irrigação”. Os sacerdotes ficaram responsáveis para coordenar esse esforço, eles mandaram construir templos que se transformaram em centros de administração, lá trabalhavam funcionários que faziam anotações em placas de argila. Essas placas registram o recebimento, o armazenamento e o desembolso de produtos.

Com a unificação do Egito, por volta de 3100 a.C., tiveram problemas com inundação e seca, mas isso teve grande influencia levando-os a desenvolver uma mentalidade orientada para o planejamento de longo prazo. As pirâmides são os testemunhos de aptidões técnicas e administrativas mais conhecidos, para construí-las, os egípcios enfrentaram e resolveram problemas de administração de mão-de-obra. No período do Novo Império, os governos provinciais desapareceram para dar lugar a um governo centralizado. O Faraó se tornou o proprietário de todas as terras, com isso exigiu aos súditos uma renda anual de 20% de suas rendas. Para manter tudo sobre controle, os egípcios criaram sua própria burocracia administrativa.

Cerca de 2000 a.C., os sumérios foram dominados pela Babilônia. As placas dos babilônios guardam o registro das transações comerciais evidenciando preocupações com o controle. O império assírio, a partir do século XIV a. C. controlou a Mesopotâmia, o exército desenvolveu a logística: depósitos de suprimentos, colunas de transporte e companhias para a construção de pontes. Em 605 a.C. os babilônios derrotaram os assírios, eles usavam cores para controlar a produção e o estoque nas fábricas de tecidos e nos celeiros.

Os Chineses no século XXIV a.C. já estavam empregando soluções inovadoras em sua administração pública, como o princípio da assessoria, no tratado “Arte da Guerra” de Sun-Tzu, são reconhecidos princípios fundamentais permanentes sobre planejamento, comando e doutrina.

Já no século V a.C. na Grécia, um período fértil de produção de ideias e soluções que viriam a influenciar profundamente a administração das organizações: democracia, estratégia, igualdade de todos perante a lei, ética na administração pública, planejamento urbano, universidade da administração, raciocínio metódico e qualidade.

Os romanos, entre os século VIII e IV a.C., conheceram três sistemas diferentes de governo: realeza, república e império. Princípios e técnicas de administração construíram e mantiveram a Civilização Romana por 12 séculos de existência. A capacidade de construir e manter o império comprovam as habilidades administrativas deles, mas lembrando de que foi a má administração que destruiu a Roma no final do seu longo período de glória.

A medida que o Império Romano desaparecia, outra organização de grande porte começava a escrever sua história, a Igreja Católica, que herdou as tradições administrativas dos romanos, começando pela administração do território. Com suas dioceses, províncias e vigários a igreja copiou dos romanos o tipo de organização geográfica, a linguagem que eles usavam para designar os administradores locais. A Igreja acrescentou uma poderosa administração central responsável pela propagação da fé, preservação da doutrina e formação de sacerdotes. Essa estrutura preservou e fortaleceu as tradições administrativas,

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