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De Cabeça Aperta Para Educação

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Por:   •  19/3/2015  •  809 Palavras (4 Páginas)  •  227 Visualizações

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DE CABEÇA ABERTA PARA A EDUCAÇÃO

Heloisa Dupas Penteado é profissional da educação e dedicou-se a pesquisa sobre as maneiras de ensinar e a formação de professores.

Segundo a educadora, ainda hoje as escolas seguem o modelo informacional, onde o professor detém o conhecimento e o aluno é mero receptor deste. Porém, para ela a escola deve ser um ponto de encontro dos conhecimentos, o professor com o conhecimento elaborado, da norma culta, e os alunos com o seu conhecimento cultural, da sua realidade, onde o papel da escola é o de reelaborar e disseminar esses conhecimentos não só para os alunos, mas para toda a comunidade através da construção de um canal de comunicação, pois a tarefa de educar não é só da escola.

Quanto à educação para o trabalho, esta tem que ser realizada de forma que a criança vá se formando como um observador atento e analítico e para tal a didática de ensino não pode deixar de lado o uso da tecnologia já que esta faz parte da realidade do mundo atual, sendo que ignorar este fato compromete a qualidade do ensino. No entanto, os professores, em alguns casos, não estão convencidos ou preparados para isto, uma vez que o uso destas tecnologias não faz parte da sua formação inicial.

Tal lacuna na formação inicial dos professores acarreta tantas outras situações no âmbito da educação. A Educação à distância, por exemplo, que faz uso destas tecnologias trouxe consigo a falsa impressão de que o uso da tecnologia viria substituir o professor, o que não é verdade em nenhuma forma, pois este jamais deixará de ser importante. O que ocorre é que o uso da tecnologia nessas circunstâncias permite ao aluno que ele descubra a sua própria maneira de aprender, tendo o professor nesse contexto o papel de alimentar, contribuir e orientar essa aprendizagem.

É preciso se atentar para a constante mutação do mundo e consequentemente do mercado de trabalho, pois tal situação requer embasar a formação do sujeito de uma forma humanística para que ele possa entender, compreender e participar de tais mudanças.

Sobre o uso da Televisão, devemos nos atentar que ela está o tempo todo nos educando, seja para o bem ou para o mal de forma que esta deveria ser um órgão sob o controle social, onde aqueles que se servem da televisão, e atente que todos, de alguma maneira se servem, deveriam ter um conselho que os representasse no controle do que é exibido, explorando assim ao máximo o potencial pedagógico da mídia em questão.

No campo da comunicação-educação, não existe uma fórmula, ela não pode ser exercida de maneira engessada, é preciso usar os modelos como um referencial e a partir daí trilhar as próprias experiências. É necessário que os professores conheçam seus alunos, investiguem o que eles pensam, mas jamais deixem de desafiá-los para que se abra uma oportunidade de diálogo, de troca de informações para que se crie um ambiente onde todos tenham voz.

A realidade é que as faculdades não têm investido na formação dos professores quanto ao uso das mídias de comunicação, pois se tem avançado muito na formação continuada, mas não na formação inicial. Isso ocorre porque os projetos políticos não apostam na formação de professores e tal situação reflete nas escolas, na qualidade de ensino delas.

Dentro das escolas

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