Declaração de Salamanca
Tese: Declaração de Salamanca. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: haysson • 20/4/2013 • Tese • 3.379 Palavras (14 Páginas) • 644 Visualizações
Escola privada Evolução1-vivemos no século xx, uma época de muitas mudanças de valores comportamentais, e com isso a luta pela inclusão integradora ganha espaço. Essa integração foi baseada na Declaração de Salamanca (Brasil 1994), Fundamento no Documento oriundo de Conferencia Mundial sobre as Necessidades Educativa Especial, onde houve uma parada reflexiva em relação à aceitação das diferenças. Pesquise e elabore um texto argumentativo, destacando os pontos relevantes que fundamentam a grande luta pela aceitação desta diversidade integradora.
Toda a criança tem o direito fundamental à educação e deve-lhe ser dada a oportunidade de atingir e manter o nível adequado de aprendizagem – toda a criança possui características, interesses, habilidades e necessidades de aprendizagem que são únicas. Qualquer pessoa com deficiência tem o direito de expressar os seus desejos com relação à sua educação, que deverão ser atendidos na medida das possibilidades. Os pais possuem também o direito inerente de serem consultados sobre a forma de educação mais apropriada às necessidades, circunstâncias e aspirações das suas crianças.
Como resultado disso cada vez mais crianças com deficiências são educadas nas classes regulares.
De acordo com a Declaração de Salamanca (1994), experiências em vários países demonstram que a integração de crianças e jovens com Necessidades Educativas Especiais (NEE) é melhor alcançada dentro de escolas inclusivas, que servem a todas as crianças dentro da comunidade. É dentro deste contexto que aqueles com NEE podem atingir o máximo progresso educacional e integração social.
Através da educação inclusiva, os pais adquirem uma visão mais equilibrada acerca das capacidades dos seus filhos. Os colegas sem deficiências são expostos a vários desafios ao confrontar-se com os colegas com condição de deficiência e isto aumenta o seu repertório de apoio e empatia para com os que apresentam diferentes capacidades. As crianças com condição de deficiência estarão a viver e a trabalhar com grupos diversificados de pessoas e depois de terminarem a escolarização, estas experiências serão determinantes para a sua aceitação social. Os professores devem aprender a ensinar grupos diversificados de estudantes, o que exige dar oportunidades e traçar metas alternativas para alunos com as mais variadas capacidades. Em suma, a inclusão é a perspectiva mais recente da visão humanística na educação de indivíduos com condição de deficiência.
Uma escola inclusiva é uma escola de qualidade, entendendo-se por escola de qualidade aquela que é capaz de responder à diversidade da sua população, independentemente das problemáticas que esta apresente. Neste sentido, uma escola de qualidade, tanto sabe atender as necessidades educativas especiais de caráter prolongado, como sabe responder às necessidades dos alunos que pertencem a outras etnias.
O desafio com que se confronta a escola inclusiva é o de ser capaz de desenvolver uma pedagogia centrada na criança, susceptível de educar com sucesso todas as crianças, incluindo as que apresentam graves incapacidades.
Consideramos, após várias leituras sobre o tema, que uma escola inclusiva não acontece por acaso nem se decreta, constrói-se. É evidente que depende de vontades políticas, mas depende, sobretudo, da resposta que a comunidade e a escola souberem dar. Não é possível pensar em escola inclusiva sem ter em conta a comunidade onde a mesma se insere. Pela mesma razão, não é possível perspectivar uma escola para todos sem o envolvimento da comunidade e o envolvimento da escola com esta, envolvimento que tem de ser pensado a todos os níveis, com a participação de todos os autores. Com a inclusão pretende-se que todos os alunos tenham uma educação igual e de qualidade; que os alunos no seu crescimento e desenvolvimento sejam vistos no seu todo; que todos tenham acesso a uma educação que respeite as suas necessidades e características.
2-Os portadores de Necessidades Educacionais Especiais (NEE) tiveram um avanço muito grande na transformação social. Durante muitos séculos eles foram discriminados até a morte. Mas graças à evolução humana e espiritual, as pessoas perceberam nos deficientes a presença de “DEUS” e assim tornaram a vida dessas pessoas mais significativas. Leia o texto: “O banco de atendimento especial’’. Reflita com seus colegas de grupo sobre a atitude do senhor Soares. Em seguida pesquise em sua cidade, ações que valorizam as pessoas (NEE). Elabore em texto argumentativo, destacando sugestões de como melhorar o atendimento no meio social.
Vimos muito falar em inclusão, mas será que as cidades estão mesmo fazendo sua parte no papel da inclusão?
De um modo geral posso citar que aqui esta em construção, ainda há poucas ações voltadas aos com (NEE), escolas incluem alunos com necessidades em salas de aulas, mas não é só isso temos que valorizar estes alunos dando condições de aprendizagem; estamos avançando devagar temos professor de libras que instrui o aluno mudo, tem cursos para professores sobre inclusão, mas é muito pouco.
Precisa adaptar as escolas, para que o aluno especial tenha autonomia, como rampas de acesso e banheiro adaptados, capacitação do professor, transcrição de textos para Braille e outros recursos pedagógicos, uso de comunicação alternativa com alunos com paralisia cerebral ou dificuldades de expressão oral, etc.
E também adaptar o currículo, fazer modificações no planejamento, objetivos, atividades e formas de avaliação. Para acomodar os alunos com necessidades especiais.
Não só na escola necessitamos de acessibilidade, mas também no nosso meio social, como construção de calçadas para os cadeirantes rampas de acesso, asfalto nas ruas tudo isso faz parte de um processo que deve ser realizado para dar segurança a essas pessoas.
Portanto a inclusão depende de mudança de valores da sociedade e a vivência de um novo paradigma que não se faz com simples recomendações técnicas, mas, com reflexões dos professores, direções, pais, alunos e comunidade. Essa questão não é tão simples, pois, devemos levar em conta as diferenças. Como colocar no mesmo espaço demandas tão especificas se muitas vezes, nem a escola especial consegue dar conta desse atendimento de forma adequada, já que lá também tem demandas diferentes. Não haverá inclusão se a sociedade se sentir no direito de escolher quais os deficientes serão incluídos. É preciso que as pessoas falem por si mesmas, pois sabem do que precisam de suas expectativas e dificuldades como qualquer cidadão.
Com
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