Desempenho De Ovinos De Corte Alimentados Com Palma Forrageira
Artigo: Desempenho De Ovinos De Corte Alimentados Com Palma Forrageira. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: emmanuel.veras • 19/11/2014 • 1.535 Palavras (7 Páginas) • 545 Visualizações
Desempenho de ovinos de corte em confinamento alimentados com palma forrageira e
fenos de leguminosa ¹
Maria Gabriela da Trindade Silva2, Marcone Geraldo Costa3, Emmanuel L. de Lima Véras4, Mariana
Campelo Medeiros2, Gelson dos Santos Difante3, José Dantas Morais4, Ana Gabriela Pombo Celles
Cordeiro5, Wellington Vicente da Silva6
1Parte do experimento de mestrado do primeiro autor, financiada pela CNPq/INSA
2Mestres pelo Programa de Pós-Graduação em Produção Animal, UFRN.
3Programa de Pós-Graduação em Produção Animal, UFRN, Macaíba-RN, BRA. E-mail: gdifante@ufrnet.br
4Graduandos em Zootecnia, UAECIA-UFRN, Macaíba, BRA. Bolsistas de Iniciação Científica. E-mail: Emmanuel.veras@hotmail.com
4Doutora em produção animal.
6Curso técnico em agropecuária, Bolsista de iniciação cientifica e tecnológica.
Resumo: Objetivou-se avaliar o desempenho de ovinos de corte em confinamento. Foram utilizados 24 ovinos ½
Soinga X ½ SRPD (sem padrão racial definido) com peso médio inicial de 21,38 kg ± 2,53, distribuídos em
delineamento inteiramente casualizado com quatro tratamentos e seis repetições. Os animais foram alojados em
baias para acompanhamento de ganho de peso, medição de consumo alimentar, e predição do consumo de
matéria seca. As dietas foram compostas por quatro tratamentos, sendo estes representados pelos diferentes tipos
de fenos de leguminosas associados à palma; PAFC: Palma forrageira + feno de Catanduva, PAFS: Palma
forrageira + feno de Sabiá, PAFT: Palma forrageira + feno de Catingueira, PAFG: Palma forrageira + feno de
Gliricídia, todos os animais receberam concentrado formulado para tornar as dietas isonitrogenadas e atender as
necessidades minerais dos animais. Foi observado efeito do tratamento (P<0,05) sobre os consumos de matéria
seca (CMS) em Kg/dia, CMS como porcentagem de peso vivo e CMS em função do peso metabólico, com maior
média para o tratamento PAFC. Os ganhos de peso médios diários observados foram de 0,215; 0,197; 0,190 e
0,184 Kg/dia para os tratamentos avaliados, respectivamente. Não foi observada influência dos tratamentos sobre
o peso final (33,19 kg), ganho de peso total (11,83 kg), ganho de peso médio diário (196,0 g/dia), conversão
alimentar (6,48) e eficiência alimentar (16,04%).
Palavras–chave: alimentos alternativos, nutrição, produtividade, ruminantes
Feed performance of sheep fed in confinement cutting with cactus pear and legume hays
Abstract: Aimed to evaluate the performance of sheep in feedlot. Were used 24 sheep ½ Soinga X ½ SRPD
(without defined breed) with an initial mean body weight of 2.53 ± 21,38 kg, housed in individual pens in a
completely randomized design with four treatments and six replications. The diets were composed of four
treatments, which were represented by different types of legume hays associated with forage cactus: PAFC:
forage cactus + Catanduva hay, PAFS: forage cactus + Sabia hay, PAFT: forage cactus + Catingueira hay,
GFAP: forage cactus + Gliricidia hay, all animals were fed with a formulated concentrated to make
isonitrogenous diets and supply their mineral requirements. It was observed treatment effect (P <0.05) on dry
matter intake (DMI) in Kg/day, CMS as a percentage of live weight and CMS as a function of metabolic weight,
with the highest average for the PAFC treatment. The observed gains of daily average live weight were 0.243;
0.225; 0.221 and 0.211 kg/day for the treatments: PAFC, PAFS, PAFT and GFAP respectively. There was not
observed influence of treatments on final weight (33.19 kg), total weight gain (11.83 kg), daily weight gain
(225.0 g/day), weight gain (196.0 g/day), feed conversion (6.48 Kg) and feed efficiency (16.04%). The forage
cactus associated with legume hay can be used on fed of sheep in feedlot.
Keywords: alternative foods, nutrition, productivity, ruminants
Introdução
O Brasil é um grande produtor mundial de proteína de origem animal, e nesse seguimento a ovinocultura
de corte vem se destacando consideravelmente, sendo sua consolidação estando relacionada ao melhoramento
genético das raças, cruzamentos direcionados, apoio técnico e melhoria no manejo alimentar. Entretanto, o
Semiárido nordestino apresenta médias pluviométricas menores que as vigentes no resto do país, e se distribui de
forma irregular. Assim, o período prolongado de estiagem acarreta em baixa disponibilidade de forragem,
tornando complexa a exploração comercial animal na região. Além disso, o Nordeste é distante geograficamente
das regiões produtoras de grãos e a suplementação com concentrados é de custo elevado, fazendo necessário o
desenvolvimento de tecnologias alimentares alternativas. A palma forrageira destaca-se como uma boa opção
forrageira, visto que se adapta bem a regiões áridas e semiáridas, é rica em carboidratos não fibrosos e água.
Porém tem algumas limitações, como o baixo teor de proteína e de carboidratos fibrosos, dificultando sua
utilização. A utilização de fenos de leguminosas
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