Desenvolvimento De Pessoas
Pesquisas Acadêmicas: Desenvolvimento De Pessoas. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: Danichicoli • 26/10/2014 • 1.830 Palavras (8 Páginas) • 214 Visualizações
Este trabalho tem como objetivo aprofundar os conhecimentos sobre os conteúdos estudados nas disciplinas do semestre, apresentando o tema desenvolvimento de pessoas em Recursos Humanos e identificando a interdisciplinaridade. Para produção textual serão abordados os assuntos: Desenvolvimento de Pessoas, Qualidade de Vida e Segurança no Trabalho, Gestão do Conhecimento e Educação Corporativa.
Vamos discorrer sobre as práticas de Recursos Humanos e sua relevância, observando como elas favorecem uma Organização através de seus colaboradores. Para isso vamos percorrer algumas etapas e referenciar alguns livros, como o livro de Fábio Henrique Ribeiro “Qualidade de vida e segurança no trabalho”, o livro de Thais Accioly Baccaro “Treinamento e Desenvolvimento” e o livro “Gestão do Conhecimento e Educação Corporativa”.
2 DESENVOLVIMENTO
Desenvolvimento de Pessoas
O livro de Thais Accioly Baccaro “Treinamento e Desenvolvimento” menciona os conceitos de T&D e suas definições. De acordo com a autora, podemos entender Treinamento como a educação profissional que visa adaptar o homem ao trabalho, preparando-o adequadamente para o exercício de um determinado cargo. O treinamento pode ser aplicado a um indivíduo, área funcional ou a toda a organização. A ação é orientada para condicionar às pessoas a execução das funções do cargo. Já o Desenvolvimento visa aperfeiçoar as capacidades e motivações dos empregados, a fim de torná-los futuros membros valiosos da organização. O propósito, orientado ao desempenho de novas funções, é incrementar os níveis de conhecimento, habilidades e capacidades das pessoas para que façam frente a novos desafios.
Segundo Milkovich e Boudreau (2000), o treinamento deve ser utilizado como uma ferramenta estratégica para atingir os objetivos organizacionais e das pessoas.
Chiavenato (2006) destaca os principais objetivos dos treinamentos: “preparar o pessoal para a execução das tarefas através da transmissão de informações e desenvolvimento de habilidades; proporcionar oportunidades para o contínuo desenvolvimento pessoal e mudança de atitudes”.
Podemos dizer que existem diferentes etapas de um treinamento, ele envolve a realização de quatro etapas: o levantamento das necessidades de treinamento, a elaboração do programa de treinamento, a implementação desse programa e por fim a avaliação dos resultados obtidos.
De acordo com Chiavenato (2006) “A elaboração do programa de treinamento deve conter os seguintes critérios: o que treinar quem deve aprender, quando deve ser ensinado, como se deve ensinar e quem deverá ensinar”.
A autora (do livro Treinamento e Desenvolvimento) Thais Accioly, menciona que a realização do programa de treinamento é a etapa em que nos concentramos em fazer o planejamento do nosso treinamento, pensando em questões relacionadas ao conteúdo, quais funcionários precisam do treinamento, quem será o condutor das atividades, quando o programa deve ser colocado em prática, e em que local será realizado.
Os tipos de treinamento podem ser divididos de acordo com o local de realização. Há treinamentos dentro do ambiente de trabalho, e treinamentos fora desse ambiente. Os treinamentos dentro do ambiente de trabalho são treinamentos no próprio serviço, com conteúdos profissionalizantes. Enquanto os treinamentos fora desse ambiente são mais formais e realizados em salas de aula, laboratórios ou locais alugados para a sua realização.
Dentre as técnicas mais utilizadas para os treinamentos estão: as palestras, seminários, conferências, simulações, dramatizações, estudo de caso, jogos de empresa, dinâmica de grupos, etc. Os jogos de empresa e a dinâmica de grupo são duas metodologias muito utilizadas nos treinamentos. Ambas servem para integrar, reciclar ou até mesmo reavaliar o profissional em seu ambiente de trabalho de forma dinâmica. Porém existem algumas diferenças entre elas. A dinâmica de grupos é aplicada a um grupo quando há a intenção de analisá-lo, ela tem como alvo os processos grupais, que interferem diretamente nos resultados da Organização. Na dinâmica há grandes chances de emitir opiniões, exteriorizar aspectos de comportamento como liderança, empreendedorismo, criatividade e aprimorar a capacidade de atuar em grupo. Nos jogos o principal objetivo é a mudança de comportamento, em ações, atitudes e pensamentos, que são obtidas através da experiência vivenciada. Tem como alvo os processos empresariais e as mudanças de atitudes dos colaboradores. As vantagens destes recursos são várias, por exemplo, a oportunidade de demonstrar e aprimorar o comportamento e o relacionamento em grupo, além de um maior aprendizado decorrente da experiência vivenciada.
A avaliação dos resultados obtidos nos treinamentos é uma etapa de extrema importância para a empresa, pois determina até que ponto o treinamento produziu as modificações desejadas no comportamento dos empregados e verifica se os resultados apresentam relação com a consecução das metas da empresa. Normalmente a avaliação dos resultados acontece em quatro níveis, ou seja, avaliando: a reação dos treinados, o aprendizado, o comportamento e por fim o resultado obtido.
Qualidade de Vida e Segurança no Trabalho
O livro de Fabio Henrique Ribeiro “Qualidade de vida e segurança no trabalho” cita a QVT como: “A preocupação com o bem estar geral e a saúde dos trabalhadores no desempenho de suas tarefas, envolvendo tanto aspectos físicos e ambientais, como aspectos psicológicos do local de trabalho”.
Os programas integrados de segurança, saúde e qualidade de vida no trabalho geram resultados muito positivos para as organizações, pois a maneira de garantir bem-estar e segurança aos colaboradores reflete na atenção das tarefas do dia a dia e ganhos em produtividade.
Daí advém a importância de se realizar ações de segurança, saúde e QVT nas organizações. As ações preventivas tendem a levar a instituição a resultados positivos.
O Programa de Prevenção de Riscos Ambientais (PPRA) foi estabelecido pela Secretaria de Segurança e Saúde do Trabalho, do Ministério do Trabalho, por meio da Norma Regulamentadora NR 9, Portaria 3214/78, com objetivo de definir uma metodologia de ação para garantir a preservação da saúde e integridade dos trabalhadores face aos riscos existentes nos ambientes de trabalho.
No Brasil a legislação obriga todas as empresas públicas e privadas a elaborarem e implementarem o PPRA, além de manter um documento-base de registro dessas ações, que incluem:
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