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Determinação De Cloreto De Sódio Em Soro Fisiológico

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Por:   •  4/10/2014  •  4.496 Palavras (18 Páginas)  •  902 Visualizações

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Determinação de Cloreto de Sódio em Soro Fisiológico

RESUMO

Foram realizados experimentos com o intuito de determinar a quantidade de NaCl em soro fisiológico pelo método de Mohr, um método volumétrico de precipitação em que se emprega solução de AgNO3 como titulante e K2CrO4¬ como indicador. Após experimentos como a padronização da solução de AgNO3 que seria utilizada para titulação da amostra, a prova do branco da mesma e a pré-titulação da amostra, pode-se verificar que a porcentagem de NaCl presente no soro estava dentro dos parâmetros esperados após a titulação de análise da amostra e os devidos cálculos para determinação da porcentagem do mesmo.

. INTRODUÇÃO

A volumetria de precipitação baseia-se nas reações acompanhadas da formação de compostos poucos solúveis, através da titulometria. Embora haja diversas reações deste gênero, somente algumas podem ser utilizadas na análise volumétrica. As reações devem obedecer a algumas condições: (1) O precipitado deve ser praticamente insolúvel; (2) Deve haver rapidez na formação do precipitado de modo que não haja a formação de soluções supersaturadas; (3) Os resultados da titulação não devem ser muito atingidos pelos fenômenos de adsorção (coprecipitação) e (4) O ponto de equivalência deve ser fixo, (SCALFONI, 2010).

Segundo BACCAN (2001), dentre os métodos volumétricos de precipitação, os mais importantes são os que empregam solução padrão de nitrato de prata. São chamados de métodos argentimétricos e são utilizados na determinação de haletos e de alguns íons metálicos.

Há três formas de se detectar o ponto final:

Formação de um precipitado colorido: método de Mohr; b) Formação de um composto solúvel colorido: método de Volhard; c) Mudança de cor associada com adsorção de um indicador sobre a superfície de um sólido: método de Fajans, (BACCAN, 2001).

Para RODRIGO et al. (2010), o método de Mohr consiste em um processo de detecção do ponto final de uma volumetria de precipitação. Este método baseia-se na formação de um segundo precipitado. Na detecção do ponto final utiliza-se como indicador um segundo precipitado, que inclua a partícula titulante. Este precipitado deve obedecer condições como: sua cor dever ser completamente diferente da do precipitado formado no decorrer da titulação de modo que sua formação possa ser detectada visualmente e deve começar a se formar imediatamente após a precipitação completa do íon a titular, sendo necessário que sua solubilidade seja ligeiramente superior à do precipitado formado na titulação.

Para SKOOG et al. (2006), o cromato de sódio pode servir como indicador para as determinações argentométricas de íons cloreto, brometo e cianeto por meio da reação com íons prata para formar o precipitado vermelho-tijolo de cromato de prata (AgCrO4) na região do ponto de equivalência. O mesmo pode-se dizer a respeito do cromato de potássio pois o íon cromato CrO42- é o responsável pela coloração da solução.

Segundo RODRIGO et al. (2010), o soro fisiológico é uma solução isotônica em relação aos líquidos corporais que contem 0,9%, em massa, de NaCl em água destilada, ou seja, cada 100mL da solução aquosa contém 0,9 gramas do sal. 100 mL de soro fisiológico contêm 0,354 gramas de Na+ e 0,546 gramas de Cl-, com pH = 6,0. Possui a porcentagem de 0,9% de NaCl em água destilada. Esta concentração de cloreto de sódio na fórmula devido a isotonicidade que este deve ter em relação ao sangue humano, este deverá possuir a mesma pressão osmótica do sangue, para evitar problemas como hemólise nas hemácias do sangue.

O objetivo deste experimento foi padronizar o nitrato de prata AgNO3 determinar a concentração de cloreto de sódio NaCl em uma amostra de soro fisiológico comercial utilizando o método de Mohr.

PARTE EXPERIMENTAL

Materiais e Reagentes

NaCl p.a.;

AgNO3;

Erlenmeyer de 250 mL;

Pipeta volumétrica de 10 e 15 mL;

Proveta de 50 mL;

K2CrO4 5%;

Bureta de 25 mL;

CaCo3;

Soro Fisiológico 0,9%;

Água destilada.

Procedimento Experimental.

1. Padronização da Solução de AgNO3 » 0,0500 mol/L com NaCl padrão.

Pesou-se uma amostra de NaCl p.a. previamente seco que consumisse um volume aproximado de 15,00 mL de AgNO3. Dissolveu-se a amostra com cerca de 50 mL de água destilada, a seguir com auxilio de uma pipeta adicionou-se 1 mL de solução de K2CrO4 5% (m/v) e titulou-se até o aparecimento do precipitado avermelhado. Anotou-se o volume gasto e efetuou-se a prova do branco.

3 . Pré - Titulação da Amostra

Foi pipetado 1,0 mL da amostra de soro fisiológico, acrescentado 1 mL de cromato de potássio (K2CrO4), posteriormente foi realizada uma titulação prévia para determinar a concentração aproximada de cloreto no soro fisiológico. O volume a ser pipetado para consumir cerca de 15 mL de solução padrão de AgNO3 foi calculado.

4 . Análise da amostra.

Pipetou- se o volume calculado no item 3, foi transferido para um erlenmeyer de 250 mL, adicionou- se 25 mL de água destilada e 1 mL de K2CrO4. Foi titulado, em triplicata, com uma solução padrão de AgNO3 até a precipitação do cromato de prata vermelho.

RESULTADOS E DISCUSÕES

1. Padronização da Solução de AgNO3 » 0,0500 mol/L com NaCl padrão.

Na titulação de uma solução neutra de íons cloreto, por uma solução de nitrato de prata, adiciona-se uma pequena quantidade de solução de cromato de potássio para agir como indicador. No ponto final, os íons cromato combinam-se com os íons prata para formar o cromato de prata, pouco solúvel de coloração vermelho tijolo (VOGEL, 1981).

Para padronizar a solução de AgNO3 com NaCl foi necessário calcular

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