Didatica E Pratica De Ensino
Exames: Didatica E Pratica De Ensino. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: feli • 23/4/2013 • 2.884 Palavras (12 Páginas) • 2.002 Visualizações
Introdução
O pedagogo pode atuar em instituições de ensino para crianças, jovens e adultos, em instituições para pessoas portadoras de necessidades especiais, além de exercer importante papel na elaboração e produção de programas educativos em veículos de comunicação.
A educação no Brasil ainda está longe de ser um modelo ideal, no entanto graças aos esforços de educadores em muitas partes do país vemos grandes exemplos de alunos que devidamente motivados por seus professores ganharam prêmios e se destacaram na sociedade. Nossa sugestão é que seja criado um cartaz com frases para alunos e colocado na sala de aula para que esses possam ter contato com as palavras de grandes pensadores que um dia retrataram a importância do ensino, dos alunos e dos professores.
O que é a PEDAGOGIA?
É a ciência que investiga a teoria e a prática da educação nos seus vínculos com a prática social global (LIBÂNEO, 1994, p. 16).
No dicionário LAROUSSE tem o conceito “ciência da educação: conjunto dos métodos utilizados para educar as crianças e os adolescentes; prática educativa em um domínio determinado; método de ensino; aptidão para bem ensinar” (LAROUSSE, Dicionário da língua Portuguesa).
O que é DIDÁTICA?
É um dos ramos de estudo da Pedagogia. A Didática “é uma disciplina que estuda os objetivos, os conteúdos, os meios e as condições do processo de ensino tendo em vista finalidades educacionais, que são sempre sociais” (LIBÂNEO, 1994, p. 16).
O papel da Didática:
Percepção e compreensão reflexiva e critica das situações didáticas no seu contexto histórico e social;
Compreensão crítica do processo de ensino (competência para transmissão e assimilação dos conhecimentos);
Compreensão da unidade: objetivos-conteúdos-métodos tarefas importantes de planejamento, direção do processo de ensino e aprendizagem e avaliação.
Domínio dos métodos, procedimentos e formas de direção, organização e controle de ensino.
Se a Didática estuda o processo de ensino com suas finalidades educacionais e que estes são sempre sociais, a prática educativa deverá considerar o conhecimento acumulado pela sociedade, como processo formativo que ocorre como necessária à atividade humana. Nesse sentido, a prática educativa é fenômeno social e universal necessária à existência de todas as sociedades.
A educação então pode ser considerada como prática educativa e no sentido amplo “compreende os processos formativos que ocorrem no meio social, nos quais estão envolvidos de modo necessário e inevitável pelo simples fato de existirem socialmente” (LIBÂNEO, p. 17).
Educação não-intencional: refere-se às influências do contexto social e do meio ambiente sobre os indivíduos;
Educação intencional – (não formal e formal): refere-se a influências em que há intenções e objetivos conscientemente, como é o caso da educação escolar e extra-escolar.
O processo educativo, onde quer que se dê, é sempre contextualizado social e politicamente; há uma subordinação à sociedade que lhe faz exigências, determina objetivos e lhe provê condições e meios de ação.
Praticas Pedagógicas Fundamentais
Entendemos por saberes pedagógicos, como sendo aqueles produzidos, não apenas transmitidos, nas instituições de formação profissional, objetos de saber da prática docente e que fornecem algumas formas de saber-fazer e algumas técnicas.
De acordo com Tardif (2002), o saber docente está vinculado à “natureza social” dos professores. Portanto, o saber docente está ligado à situação de trabalho com os seres humanos, um saber ancorado a tarefa complexa de ensinar, está situado a um espaço de trabalho, enraizado numa instituição e numa sociedade. Por se tratar de saberes produzido por professores em sua formação inicial através da prática docente, os saberes docentes, conforme nos relatam Altet (2001) e Tardif (2002), são provenientes do planejamento, organização, elaboração cognitiva da aula e pela experiência adquirida nas interações professor-aluno.
Esses saberes são também temporais, assim, são saberes abertos a incorporarem experiências novas, conhecimentos construídos e adquiridos a partir de um remodelamento em função das mudanças das práticas.
Para os futuros professores a possibilidade de sucesso ou insucesso do processo pedagógico permanece, sempre que possível, em função da atenção que se possa “despertar” no aluno (expressão corporal, gestos, linguagem utilizada, disciplina e respostas imediatas às perguntas dos alunos), sendo os demais aspectos apenas complementares da ação pedagógica. Assim mesmo, um outro aspecto que perpassou as falas dos sujeitos participantes, e que requer um estudo mais aprofundado, esteve centrado na influência das condições institucionais da escola para o exercício da profissão docente e para o desenvolvimento profissional.
Entretanto, diante da necessidade de aprender, há a dificuldade de aprender, que vem associada a sentimentos fortes de incapacidade, sensações de angústia e baixa auto estima. Não descartamos a vontade de não aprender também. Desejo inconsciente, mas que traz consigo sentimentos de medo e vergonha de crescer, de desenvolver-se, de amadurecer, de enfrentar um mundo tão dinâmico e exigente.
Diante das ideias e opiniões percebe-se que a prática educativa deve ser vista como parte integrante da dinâmica das relações sociais, das formas de organização social. Suas finalidades e processos determinados por interesse antagônicos das classes sociais.
No trabalho docente, sendo manifestação da prática educativa. Estão presentes interesses de toda ordem sociais, políticas, econômicas, culturais – que precisam ser compreendidos pelos professores. O reconhecimento do papel político do trabalho doente implica a luta pela modificação das relações de poder. Portanto, não existe neutralidade na prática educativa.
Nesse sentido, as relações sociais podem ser transformadas pelos próprios indivíduos que a integram, Não é estática, imutável, estabelecida para sempre. É histórico e é
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