Dietoterapia
Trabalho Escolar: Dietoterapia. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: Iank • 17/2/2014 • 3.505 Palavras (15 Páginas) • 1.320 Visualizações
Disciplina: Dietoterapia
Nutrição clínica é a área da nutrição pela qual são tratadas as diversas enfermidades (doenças) que acometem o ser humano, através da alimentação. A Nutrição clínica atua também prevenindo o aparecimento de doenças através de uma alimentação saudável e de forma terapêutica no controle de doenças crônicas.
O atendimento de nutrição clinica é realizado pelo profissional nutricionista a nível ambulatorial (consultórios particulares ou públicos, clínicas,asilos, creches, spa's) ou hospitalar(enfermarias, bancos de leite humano,lactários).
A Nutrição Clínica divide-se em algumas áreas tais como: Nutrição Materno-Infantil, Nutrição enteral e parenteral, Nutrição em Geriatria, Nutrição em Banco de Leite humano, Nutrição em Lactário e SPAs e Nutrição no pré e pós operatório.
Diversas são as enfermidades que necessitam de acompanhamento nutricional rigoroso para evolução e melhora do quadro. Dentre elas podemos destacar: obesidade, doença celíaca, desnutrição, diabetes mellitus, dislipidemias (hipercolesterolemia e hipertrigliceridemia), fenilcetonúria, cirrose hepática, hiperuricemia (gota), insuficiência renal *aguda e *crônica, hipertensão arterial, cardiopatias e constipação intestinal, dentre outras. Os grandes traumas como queimaduras e cirurgias também precisam de atenção nutricional, uma vez que, estes pacientes correm o grande risco de apresentarem desnutrição.
No atendimento clinico o cliente/paciente é examinado individualmente onde são observados sua situação fisiopatológica, história clinica pregressa, atual e familiar (anamnese), estado nutricional, físico e bioquímico podendo assim ser formulado o diagnóstico nutricional e conduta nutricional. O atendimento ambulatorial em nutrição clínica geralmente visa o controle de peso, aconselhamento e educação nutricional para indivíduos sadios ou enfermos. O atendimento hospitalar em nutrição clinica visa o tratamento e recuperação de pessoas enfermas através da Terapia Nutricional. A dietoterapia (tratamento através dos alimentos) é a ferramenta usada pelo nutricionista para a recuperação dos enfermos. A dieta hospitalar do paciente é prescrita pelo médico. Para cada enfermidade existe uma prescrição dietoterápica especifica, cabe ao nutricionista fazer a seleção dos alimentos que comporão o cardápio, pois, este é o único profissional apto para isso.
A dietoterapia
Desde os tempos remotos a humanidade já utilizava os alimentos e ervas para fins medicinais, pois, ainda não existiam o que chamamos hoje de medicamentos. A dietoterapia é uma ferramenta da saúde, e em especial do profissional nutricionista, que usa dos alimentos (principalmente), para o tratamento e prevenção de enfermidades, levando ao organismo a adquirir os nutrientes necessários para a boa perfomace e saúde.
Conceito – Dietoterapia é a parte da ciência da nutrição que se dedica às dietas especificas para cada enfermidades. O cuidado nutricional é o processo de ir ao encontro das diferentes necessidades nutricionais de uma pessoa e isto, vai depender do tipo de enfermidade que acomente o individuo. Para uma pessoa saudável, o cuidado nutricional pode significar apenas a avaliação nutricional de rotina. Uma pessoa saudável necessita de cuidado nutricional na forma de educação quanto aos hábitos alimentares. Já o cuidado nutricional para paciente enfermo ou hospitalizado é mais complexo. Deve incluir o acompanhamento da ingestão de alimentos, a adequação destes alimentos à sua patologia e quando ela for inadequada, deverá incluir o aconselhamento do paciente.
Alguns itens são considerados na hora em que se faz uma dieta para um paciente enfermo:
a) A dieta deve desviar-se do normal o mínimo possivel.
b) A dieta deverá suprir as necessidades de nutrientes essenciais.
c) Hábitos e preferências alimentares, seu poder aquisitivo, práticas religioasas...
d) Estado Nutricional etc,....
Existem vários tipos de dietas terapêuticas que serão adotadas de acordo com a enfermidade do paciente, que são:
Dieta Hiposódica: Dieta pobre no eletrólito/mineral Sódio (Na), presente em todos os alimentos, mais maior quantidade em especial no Cloreto de Sódio (NaCl), o tradicional sal de cozinha. É indicada para pacientes hipertensos, cardiopatas, com retenção de liquidos (edemas), dentre outros.
Dieta Hipercalórica: Dieta rica em energia, que tem o objetivo de prevenir e tratar principalmente a desnutrição.
Dieta Hiperproteíca: Dieta rica em proteínas, usada também nos casos de desnutrição, oferecendo principalmente proteínas de alto valor biológico como a albumina, também é administrada em pacientes traumatizados como os queimados, para o desenvolvimento hiperplasia de novas células, principalmente para reconstituição do tecido lesionado.
Dieta Hipoproteíca: Dieta pobre em proteínas, indicada para para pacientes que com ingestão controlada de proteínas, como os portadores de insuficiência renal, cirrose hepática.
Dieta Hipoglicidica: Dieta pobre em glicídios (carboidratos ou açúcares), que tem como principal objetivo diminuir a quantidade destes, sem contudo diminuir necessariamente as calorias, um exemplo é a dieta para o diabético, que é pobre em glicidios simples, em destaque a sacarose, o tradicional áçucar de mesa.
Dieta Hipolipídica: Dieta pobre em gorduras, principalmente saturadas, indicada para pacientes com hipercolesterolemia e obesos.
Dieta Hiperlipídica: Dieta com uma boa quantidade de gorduras, principalmente de Triglicerídeos de Cadeia média (TCMs), geralmente indicada para tratamento de desnutrição grave. Nem sempre pode ser associada a hipercalórica, pois, pode ser ajustada de acordo com as necessidades do paciente, enfocando apenas a maior oferta de gorduras de boa qualidade.
A concistência também é uma fator levado em consideração, pois, muitas vezes o sistema digestório não se encontra fisiologicamnte normal, dentre as concistências dietoterápicas temos:
Dieta Normal: Comumente associada a dieta terapêtica livre, trata-se de uma refeição normal, indicada para pacientes sem indicações dietoterápicas especificas.
Dieta Branda: Nesta dieta encontramos alimentos mais cozidos, fibras abrandadas por cocção ou subdivisão; de conscistência mais mole, normal em calorias e nutrientes; moderada em resíduos; fácil de se mastigar, deglutir e também digerir.
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