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Direito Nas Organizações

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Por:   •  19/10/2014  •  1.104 Palavras (5 Páginas)  •  239 Visualizações

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INSTITUTO MARANHENSE DE ENSINO E CULTURA - IMEC

CURSO DE ADMINISTRAÇÃO

DIREITO NAS ORGANIZAÇÕES

A RIQUEZA DAS NAÇÕES

São Luís

2013

A RIQUEZA DAS NAÇÕES

Trabalho apresentado ao Curso de Administração do Instituto Maranhense de Ensino e Cultura – IMEC para obtenção de nota na disciplina de Direito nas Organizações.

Professor: Délio Luiz

São Luís

2013

Introdução

Este trabalho é baseado nas ideias e teorias de Adam Smith: O pai do liberalismo econômico.

Adam Smith foi um importante filósofo e economista escocês do século XVIII. Nasceu em 1723 e faleceu 1790. Teve uma grande e importante contribuição para o desenvolvimento e o progresso econômico. Seus pensamentos e suas ideias foram expostas através de sua obra mais famosa, A Riqueza das Nações, que é composta por 5 livros e foi publicada pela primeira vez em Londres em março de 1776, seguida de outras edições em vários outros países. Tem um grande interesse histórico no pensamento econômico e é considerada por especialistas como 'uma das grandes construções intelectuais da história moderna'.

Sua coletânea traz, além de análises teóricas sobre o funcionamento das sociedades comerciais e os problemas associados ao valor, à distribuição da renda e à acumulação de capital, o destaque de três princípios básicos: a busca do interesse próprio, a liberdade de comércio e a divisão do trabalho.

1. A divisão do trabalho

O maior aprimoramento das forças produtivas do trabalho e a maior parte da habilidade, destreza e bom senso com os quais o trabalho é em toda parte dirigido ou executado parecem ter sido resultados da divisão do trabalho.

A divisão do trabalho multiplica as produções de todos os diversos ofícios e gera, em uma sociedade bem dirigida, a riqueza universal que se estende até às camadas mais baixas do povo. Cada trabalhador tem para vender uma grande quantidade do seu próprio trabalho, além daquela de que ele mesmo necessita. Fornece-lhes em abundância aquilo de que carecem, e estes, por sua vez, com a mesma abundância lhe fornecem aquilo de que necessita; assim é que em todas as camadas da sociedade se difunde uma abundância geral de bens. (Livro I, Capítulo I)

2. A busca pelo interesse próprio

O princípio que dá origem à divisão do trabalho

Essa divisão do trabalho, da qual derivam tantas vantagens, não é, em sua origem, o efeito de uma sabedoria humana qualquer, que preveria e visaria essa riqueza geral à qual dá origem. Ela é a consequência necessária, embora muito lenta e gra¬dual, de uma certa tendência ou pro¬pen¬são existente na natureza humana que não tem em vista essa utilidade extensa: a propensão a trocar uma coisa pela outra.

O homem tem necessidade quase constante da ajuda dos semelhantes, e é inútil esperar essa ajuda simples¬mente da benevolência alheia. Ele terá maior probabilidade de obter o que quer se conseguir interessar a seu favor a auto-estima dos outros, mos¬tran¬do-lhes que é vantajoso para eles fazer-lhe ou dar-lhe aquilo de que ele precisa. Não é da benevolência do açougueiro, do cervejeiro ou do padeiro que esperamos nosso jantar, mas da consideração que eles têm pelo seu próprio interesse. Dirigimo-nos não à sua humanidade, mas à sua auto-estima, e nunca lhes falamos das nossas próprias necessidades, mas das vantagens que advirão para eles.

Assim como é por negociação, por troca ou por compra que consegui¬mos uns dos outros a maior parte dos serviços recíprocos de que necessi¬tamos, da mesma forma é essa mesma tendência a trocar que originaria¬mente gera a divisão do trabalho. A diferença entre as personalidades mais dife¬rentes, entre um filósofo e um carre¬gador comum da rua, por exemplo, parece não provir tanto da natureza, mas antes do hábito, do costume, da edu¬cação ou formação. É a certeza de poder permutar toda a parte exce¬dente da produção de seu pró¬prio trabalho, que ultrapasse seu consumo pessoal, que estimula cada pessoa a dedicar-se a uma ocupação especí¬fica e a cultivar e aperfeiçoar todo e qual¬quer talento ou inclinação que possa ter por aquele tipo de ocupação ou negócio. (Livro I, Capítulo II)

A divisão do trabalho é limitada pela extensão do mercado

Como é o poder de troca que leva à divisão do trabalho, assim a extensão dessa divisão deve sempre

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