Direitos Humano
Artigo: Direitos Humano. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: alexandredumas • 7/11/2014 • 1.748 Palavras (7 Páginas) • 313 Visualizações
FILANTROPIA, ASSISTENCIALISMO E SERVIÇO SOCIAL.
O que é Filantropia:
É um sentimento que faz com que indivíduos ajudem outras pessoas, e o termo é de origem grega, que significa "amor à humanidade". Filantropia é a atitude de ajudar ao próximo, seja ela através de donativos, como roupas, comida, dinheiro, e etc. O conceito de filantropia é muito difundido hoje em dia, e relacionado erroneamente as ações de responsabilidade social das empresas. Filantropia está muito mais ligado ao Terceiro Setor, que é fazer algo para as pessoas onde o Governo não consegue chegar, do que as empresas que fazem ações para contribuir para uma sociedade melhor, mas que podem também ser interpretadas como apenas um meio de fazer marketing.
O que é Assistencialismo:
É o contraponto do direito, da proteção social, com o assistencialismo não há garantia de cidadania. Suas ações decorem das pessoas, organizações de qualquer natureza ou entidades da sociedade civil realizada junto às camadas mais carentes da sociedade, é conseguido através do favor, a espera da boa vontade e interesse de alguém com o objetivo de apoiar ou ajudar de forma pontual, oferecendo alimentos, medicamentos, entre outros gêneros de primeira necessidade, não transformando a realidade social. Esta prática assistencial hoje foi superada com a promulgação da Constituição federal de 1988 e pela Lei orgânica de assistência Social, uma vez que a Assistência social configura-se como direito do Cidadão e do dever do Estado.
A relação entre filantropia e Serviço Social é que as entidades beneficentes de assistência social praticam a assistência social como filantropia qualificada por meio da visão científica dos serviços sociais, em prol da defesa, da promoção e da inclusão social da pessoa humana, bem como da promoção da coletividade e do bem comum. Segundo a LOAS, a assistência social, direito do cidadão e dever do Estado, são política de seguridade social não contributiva (que provê os mínimos sociais) realizada por um conjunto integrado de ações de iniciativa pública e da sociedade, para garantir
o atendimento às necessidades básicas. Já a relação entre Assistencialismo e Serviço Social é que são conceitos totalmente antagônicos, haja vista que a assistência social é regulamentada por lei em nosso país e dispõe de metodologias específicas para tratamento e controle de políticas sociais para àqueles que perderam, ou estão prestes a perder sua dignidade. Ao passo que o assistencialismo é uma prática onerosa à cidadania e confrontante com os anseios de crescimento de uma determinada comunidade. Diante do que foi pesquisado vimos que os conceitos se relacionam em um só tema ajudar o próximo, seja em grupo ou individual o Serviços Social é uma profissão que tem que ser feita por quem tem o dom de ajudar e querer o bem da pessoa que necessita do seu serviço.
MERCADO DE TRABALHO DO ASSISTENTE SOCIAL
A quantidade de áreas que necessitam de assistente social é enorme. Esse profissional pode conseguir sua vaga tanto no serviço público, quanto em empresas particulares As instituições que têm contratado são: prefeituras, associações, entidades assistenciais e de apoio à luta por direitos, sistema judiciário e presidiário, sistema de saúde, empresas, sindicatos, sistema previdenciário, ONG's, centros comunitários, escolas, fundações, universidades, centros de pesquisa e assessoria. Há que se considerar em expansão, por exemplo, o contrato de prefeituras para planejamento/programação de políticas sociais, devido à interiorização/descentralização das políticas públicas; solicitação de assessorias ou consultorias em projetos e programas sociais; solicitação de projetos para captação de recursos; e outros. Quanto ao mercado de trabalho aberto no chamado “terceiro setor”, este está muito longe de se constituir como um canal minimamente expressivo e estável de absorção de profissionais (não só de assistentes sociais) dado que apostar nas ONGs como saída profissional é desconhecer os graves riscos de pluriemprego.
De fato, a inserção dos assistentes sociais nestes espaços sócio-ocupacionais tende a ser caracterizada pela precariedade das inserções empregatícias, predominando a flexibilização das relações contratuais, marcada pela rotatividade de emprego, multiplicidade dos vínculos de trabalho e níveis salariais reduzidos, jornada de trabalho de tempo parcial. No setor público, oferece serviços de atendimento à população carente e minorias e de reintegração social de detentos. Na iniciativa privada, orienta funcionários em questões familiares, financeiras, de saúde e de segurança no trabalho. Setor privado: As empresas contratantes do Assistente Social estão agrupadas conforme os setores em que se situam, a saber: supermercado; saúde, hospitais e clínicas; educação (nível médio e superior); comércio; banco e indústria. Essas atuam, sobretudo nas áreas de saúde, educação, assistência social,
elaboração de projetos, previdência social. No setor público, oferece serviços de atendimento à população carente e minorias e de reintegração social de detentos. Na iniciativa privada, orienta funcionários em questões familiares, financeiras, de saúde
e de segurança no trabalho.
ÁREA DE ATUAÇÃO
Empresas públicas na área da saúde como, por exemplo, atuar no PSF (Programa de Saúde da Família): As suas atribuições no programa, analisando a experiência que vem sendo desenvolvida pelos assistentes sociais nas equipes, apontando as dificuldades e desafios que se colocam no seu cotidiano profissional: prestar orientações, informações a indivíduos, grupos e à população na defesa, ampliação e acesso aos direitos de cidadania; Assessoria a grupos, entidades e movimentos sociais, organização e controle social; Ações sócio-educativas e culturais com a comunidade; estimulando as ações intersetoriais, para a melhoria da qualidade de vida da população; identificar, implementar e fortalecer os espaços de controle social; Contribuir para a capacitação e formação de conselheiros (as) de saúde e de outros sujeitos sociais; Discutir, de forma permanente, junto à equipe de trabalho e à comunidade, o conceito de cidadania, enfatizando os direitos à saúde e as bases que o legitimam; Elaborar, coordenar e executar capacitações para os profissionais do Programa Saúde da Família; Realizar atendimentos individuais de demandas espontâneas e/ou referenciadas na Unidade Básica
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