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Diversidade em seu Local de Atuação Profissional

Por:   •  14/5/2016  •  Relatório de pesquisa  •  504 Palavras (3 Páginas)  •  188 Visualizações

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Você já parou para refletir como é a diversidade em seu local de atuação profissional? Com base na leitura e considerando a diversidade em seus mais amplos aspectos (étnico-racial, sexual, religiosa, social, cultural, etc.), comente como é a sua realidade.

O preconceito de todos os tipos é um grave problema presente na sociedade e, infelizmente, o ambiente escolar não está fora desse contexto. Normalmente, quando uma pessoa é questionada sobre ser ou não preconceituosa de imediato a resposta é não. Porém, não é o que percebe-se no dia-a-dia em sociedade.

No Brasil a educação é direito de todos, portanto no ambiente escolar existem crianças brancas, negras, amarelas, indígenas..., de famílias católicas, evangélicas, budistas ateias..., com sexualidade hétero, homo, bi... e é necessário que o professor saiba trabalhar com todos/as mantendo a harmonia e respeito entre eles/as de forma que o ambiente seja saudável e agradável.

Contudo, nem sempre é o que acontece, além da cultura que cada aluno/a traz consigo, recebida de sua família, meio e pessoas com quem convive, há também a dificuldade do próprio professor em trabalhar a igualdade, sendo que, às vezes, ele próprio é “portador” de algum preconceito. Portanto, infelizmente, a escola exclui sim, pois é constituída por membros de uma sociedade excludente.

No Colégio em que trabalho há muita diversidade, pois localiza-se num bairro de classe média, porém muito próximo a uma grande comunidade de periferia. Portanto há uma mistura de classes sociais, cores de pele, orientações sexuais, entre outros.

No entanto é perceptível que o preconceito é, às vezes, quase nulo nos mais jovens, que conforme vão adquirindo experiência de vida adquirem também o preconceito, porém esse não é um mal irreversível. Conforme Nelson Mandela “Ninguém nasce odiando outra pessoa pela sua cor, por sua origem ou ainda por sua religião. Para odiar, as pessoas precisam aprender a odiar, e se podem aprender a odiar podem ser ensinadas a amar”

É comum notar preconceito de professores também, porém por ter, normalmente, um pouco mais de cultura/estudo, percebe-se que esse sente vergonha e tenta camuflar o sentimento. O que, para mim, é o início de uma conscientização, pois só temos vergonha do que sabemos que é errado.

Um fato que me chamou muito a atenção na minha escola foi quando um menino quis assistir às aulas usando maquiagem. Foi chamado à Orientação Pedagógica e recebeu a seguinte informação: “Você é livre para fazer o que quiser, se vestir e usar o que quiser, porém, fora do colégio”.

Noto que há um “não saber como agir”. A decisão de não permitir que o menino se maquiasse foi tomada a partir da premissa de que um problema com a classe não se iniciasse. Pois o assunto “novo” poderia tomar proporções maiores diante da comunidade que trariam maiores problemas, do que dizer simplesmente um não ao garoto.

Não há um preconceito violento, maldoso nesse ambiente. O que há é uma cultura arraigada difícil de enfrentar. Mas que com o tempo e conscientização será minimizada e se tornará parte de uma História para ser estudada pelos que ainda virão.

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