EDUCAÇÃO
Seminário: EDUCAÇÃO. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: joaocardosogomes • 21/8/2014 • Seminário • 546 Palavras (3 Páginas) • 167 Visualizações
O educador olha os seus alunos como pessoas com necessidades,
dificuldades, fraquezas e pontos fortes, procurando, com esta postura, contribuir para o seu crescimento nos diferentes aspectos.
A importância da consciência política do educador é outro ponto a
ser ressaltado. Como diz Paulo Freire, a Educação é um ato político: um ato que sempre é praticado a favor de alguém, de um grupo, de algumas ideias e, consequentemente, contra outro alguém, contra outro grupo e contra outras ideias.
A partir dos anos 60 no século passado o Brasil ao mesmo tempo em que conheceu a ditadura militar, teve através do governo, políticas voltadas a tornar o ensino mais acessível as classes menos favorecidas. Em uma educação se democratizando, podendo abranger um número maior de crianças e proporcionando mais oportunidades de igualdade. Neste contexto surgem novas teorias a respeito da educação. As teorias antes eram vistas como não-críticas, elas concebiam a marginalidade como um desvio de conduta e que a educação seria a forma mais adequada de corrigir. A marginalidade considerada um problema social, enquanto a educação, que estaria a parte da sociedade com capacidade de intervir, melhorando e corrigindo injustiças. Surgem as Teorias Crítico-Reprodutivistas que consideram o espaço escolar e a própria educação como reprodutores da sociedade. Tendo principalmente três correntes, como a Teoria do Sistema de Ensino Enquanto Violência Simbólica, que reforça, por dissimulação, as relações de força material, destaca a dominação cultural das classes majoritárias menos favorecidas e determina a imposição arbitrária da cultura pelos grupos dominantes. Os grupos dominados seriam as classes marginalizadas. Sendo dominados socialmente, por não possuírem força material, e culturalmente, por não terem força simbólica. Surge a Teoria da Escola como Aparelho Ideológico do Estado, considerando a escola como veículo de reprodução das relações de produção capitalistas, tendo seu principal teórico Althusser, determinando que o governo possui duas formas de dominação: a repressiva, pelo uso da violência, e a ideológica, observada no meio familiar, nas igrejas, nas escolas, nos partidos políticos etc. No meio escolar, a ideologia capitalista de governo foi identificada pela educação de classes menos favorecidas para o trabalho, enquanto que as classes mais favorecidas seriam educadas socialmente, para os postos de poder. Surge a Teoria da Escola Dualista , bem semelhante a anterior, destacando a divisão da escola em duas concepções, uma burguesa e outra do proletário. Tese que divide a força trabalhista pela burguesia desqualificando o trabalho braçal ao contrário do intelectual. Ela trouxe agravantes a situação, pois reforçava as desigualdades sociais, contrariando o aparente objetivo do governo. Devido a explosão demográfica nos bancos escolares que se deu neste período, foi necessário o imediato aumento de professores. Que foram formados muito rápido, com pouca base teórica, desqualificando o ensino. Ainda hoje se vê sintomas de falta de qualidade na formação dos professores, principalmente nos formandos de 80 e 90, período das reformas estruturais do ensino, principalmente no ensino superior, na área das licenciaturas, que não
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