EDUCAÇÃO PROFISSIONAL E EDUCAÇÃO EM AMBIENTES NÃO ESCOLARES.
Trabalho Universitário: EDUCAÇÃO PROFISSIONAL E EDUCAÇÃO EM AMBIENTES NÃO ESCOLARES.. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: Roseli51 • 2/6/2014 • 2.149 Palavras (9 Páginas) • 907 Visualizações
UNIVERSIDADE ANHANGUERA - UNIDERP
CENTRO DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA
POLO: MACAÉ /RJ
7º SEMESTRE DO CURSO DE PEDAGOGIA
DISCIPLINA: EDUCAÇÃO PROFISSIONAL E EDUCAÇÃO EM AMBIENTES NÃO ESCOLARES.
Aline Borges – RA 343546
Elisabete Arruda - RA 309488
Giulia Muller – RA 339628
Josiane Miranda – RA 300049
Tutor EAD:
MACAÉ – RJ
2014
SUMÁRIO
Etapa 1
O que é Educação Não-Formal?............................................................................................. 3
Etapa 2
O que é associativismo e qual sua relação com projetos sociais ? ........................................4
Etapa 3
Situação didática: Grupos de cores.........................................................................................5
Etapa 4 ......................................................................................................................................6
Referências Bibliográficas........................................................................................................9
ETAPA 1
O que é Educação Não-Formal?
A Educação Não-Formal é o processo educacional organizado fora do sistema regular de ensino, ou seja, não segue um currículo pré-definido baseado nas normas e diretrizes do governo federal. Ao contrário, o conteúdo é definido a partir da vontade e das necessidades das pessoas envolvidas.
A Educação Não-Formal é um campo em construção. O trabalho objetiva refletir sobre a educação não-formal e seu papel educativo nos marcos da Pedagogia Social. A educação não-formal é aquela que se aprende “no mundo da vida”, via os processos de compartilhamento de experiências, principalmente em espaços e ações coletivos cotidianas, nessa educação o grande educador é o “outro”, aquele com quem interagirmos ou nos integramos.
A educação não-formal designa um processo com várias dimensões tais como: a aprendizagem política dos direitos dos indivíduos enquanto cidadãos; a capacitação dos indivíduos para o trabalho, por meio da aprendizagem de habilidades e/ou desenvolvimento de potencialidades; a aprendizagem e exercício de práticas que capacitam os indivíduos a se organizarem com objetivos comunitários, voltadas para a solução de problemas coletivos cotidianos; a aprendizagem de conteúdos que possibilitem aos indivíduos fazerem uma leitura do mundo do ponto de vista de compreensão do que se passa ao seu redor; a educação desenvolvida na mídia e pela mídia, em especial a eletrônica etc. Em suma, considera-se a educação não-formal como um dos núcleos básicos de uma Pedagogia Social.
Na educação não-formal, os espaços educativos localizam-se em territórios que acompanham as trajetórias de vida dos grupos e indivíduos, fora das escolas, em locais informais, locais onde há processos interativos intencionais (a questão da intencionalidade é um elemento importante de diferenciação).
Há na educação não-formal uma intencionalidade na ação, no ato de participar, de aprender e de transmitir ou trocar saberes. Por isso, a educação não-formal situa-se no campo da Pedagogia Social- aquela que trabalha com coletivos e se preocupa com os processos de construção de aprendizagens e saberes coletivos.
Quando tratamos de Educação não-formal, a comparação com a Educação Formal é muito comum. O termo não-formal é também, muitas vezes, igualado ao informal. É necessário diferenciar as duas situações para melhor compreensão do estudo da Educação Não-Formal. A educação formal é aquela que é desenvolvida nas escolas, com conteúdos previamente demarcados. A informal é aquela que os indivíduos aprendem durante seu processo de socialização, na família, clube, bairro, amigos, entre outros, tendo valores e culturas próprias, de pertencimento e sentimento herdado.
Essas atividades educacionais, apesar de possuírem objetivos claros e bem definidos, são organizadas e estruturadas de maneira flexível. Apresentam um caráter complementar à educação formal, portanto não conferem graus e títulos aos seus participantes, apenas podem conceder certificados.
A educação não-formal pode compreender programas educacionais que ofereçam alfabetização de adultos, educação básica para crianças fora da escola, competências para vida, competências para o trabalho e cultura em geral.
ETAPA 2
O que é associativismo e qual sua relação com projetos sociais ?
Com a globalização ocorre uma metamorfose do sistema de desigualdade social no capitalismo para um sistema de exclusão social. Neste cenário, as lutas sociais relevantes serão pela inclusão social de setores sociais que antes eram excluídos por estarem em desigualdade socioeconômica e que agora estão excluídos também por suas desigualdades socioculturais (dadas pelo sistema educacional, pela raça, etnia, sexo etc). As políticas sociais tendem a ser formuladas para o atendimento de clientelas específicas, agrupadas e categorizadas como: índio, negro, mulher, terceira idade, menino de rua etc, e não mais por ser "um pobre" ou por ser demandante de serviços (transporte, saúde, educação etc.) ou por habitação. Ou seja, as políticas sociais perdem o caráter universalizante e passam a ser formuladas de forma particularista, visando clientelas específicas, e neste processo tanto podem contemplar os interesses das minorias demandatárias como vir a ser segregativas/excludentes. Tudo depende da correlação de forças políticas ao redor daqueles que coordenam tais políticas e do aproveitamento, por parte dos atores sociais envolvidos no processo de gestão, da estrutura de oportunidades políticas que a conjuntura mais ampla do país desenha. E quem passa a gerenciar estas
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